"Acreditando na magia que existe na educação! Buscando ser a mudança que quero ver no mundo"!
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sábado, 11 de abril de 2009

HOLOCAUSTO INDÍGENA

É perceptível, público e notória a comoção das pessoas diante das imagens do Holocausto Judeu,bem como a solidariedade para com o povo de Israel; alguns até hoje vão as lágrimas ao contemplar as fotos da carnificina que os judeus foram submetidos.

Confesso que tais imagens também me causam comoção. Como não se emocionar diante da imagem de tantos corpos amontoados, dos sobreviventes no último estágio da dignidade humana? Quem não chorou, ou pelo menos sentiu um nó na garganta com "A lista de Schindler"? Nada mais justo. Foram mais de 6 milhões de vidas ceifadas.
Mas, o que me estarrece é saber que estes mesmos telespectadores da saga judaica, não tem a mesma abnegação diante dos contínuos massacres de seu próprio povo. Do povo que carrega em seu DNA a origem deste país, portanto, a história de cada um de nós.
O que será preciso para mudarmos este quadro de omissão e completo descaso por parte da sociedade, quanto a causa indígena? Será que precisaremos expor fotografias de corpos mutilados para sensibilizar a opinião pública?(grifo meu)


E você, professor/a, até quando vai continuar caricaturando e/ou fantasiando seus alunos de índios americanos?


Pare, Leia e Pense.


- Desde o início, o massacre dos nativos americanos foi “abençoado por Deus”. Nos “Contos Astecas sobre a Conquista”, colhidos pelo clero franciscano, lê-se que Cortés era apoiado pelo Estado Pontifício: “Esta era a vontade do papa, que dera seu consentimento à vinda deles”.
- No México, só a título de exemplo, a população passou de 12 milhões, em 1519, a menos de 1,3 milhão na metade de 1600.
- No início do século XVI, a população nativa do continente centro e sul-americano girava em torno de setenta milhões de pessoas. Na metade do século XVII, havia sido reduzida a sete milhões.
- Cortés, para coibir uma rebelião popular, convocou sessenta caciques (dignatários astecas) e ordenou que cada um levasse consigo o próprio herdeiro. Então, mandou queimá-los vivos na presença de seus parentes…
- Um povo nativo, guiado pelo chefe indígena Hatuey, tentou se rebelar contra a escravidão. Tentaram uma fuga em massa, mas foram novamente capturados pelos espanhóis. Hatuey foi queimado vivo.
- Os espanhóis eram criativos. Chegaram a construir forcas enormes em que os pés mal tocavam o chão (para evitar o sufocamento) e penduraram em cada uma - em honra do redentor e dos 12 apóstolos- grupos de treze indígenas, colocando embaixo lenha e brasas e queimando-os vivos.
- Em outras ocasiões inventavam outras gracinhas: “Os espanhóis arrancavam o braço de um, a perna ou a coxa de outro, para de um só golpe a cabeça de alguém, de modo não muito diferente de como faz um açougueiro… Vasco de Balboa fez quarenta dessas pessoas serem devoradas pelos cães”.
- Em 1517,nas ilhas caribenhas, “alguns cristãos encontraram uma índia que segurava uma criança em um braço, dando-lhe de mamar. Como os cães… estavam famintos, tiraram o menino dos braços da mãe e o jogaram vivo como alimento para os cães, que o fizeram em pedaços diante dos olhos da mulher (…).
- Las Casas, bispo católico, presenciou um verdadeiro massacre em Caonao, Cuba, . Uma centena de espanhóis armados, para verificar se suas espadas estavam bem afiadas, “começaram a estripar, perfurar e massacrar ovelhas e cordeiros, homens e mulheres, idosos e crianças que estavam tranqüilamente sentados ali perto… Las Casas escandalizado, denuncia o caso à coroa espanhola.
- O viajante Pietro Martire assim descreve a expedição de Vasco de Nuñez de Balboa: “Assim como os açougueiros cortam em pedaços a carne de bois e das ovelhas para vendê-las penduradas em ganchos, os espanhóis arrancavam com um só golpe o traseiro de um, a coxa de outro, as costas de outro ainda. … Vasco mandou os cães esquartejarem quarenta deles”.
- Ainda em 1550, o monge Jerônimo de San Miguel denunciou que os espanhóis “queimaram vivos alguns índios, arrancaram mãos, nariz, língua e membros de outros; outros foram jogados aos cães; mulheres tiveram os seios cortados…” Talvez o massacre dos nativos do novo mundo tenha humanizado alguns poucos cristãos (grifo meu).
- O bispo de Yucatán, Diego de Landa, disse ter visto “uma grande árvore com galhos onde um capitão havia enforcado várias índias; e em seus tornozelos pendurara, pela garganta, seus filhos.
- E se durante o transporte os indígenas, arrastados com a corda no pescoço, não andassem animados como seus companheiros, os espanhóis cortavam sua cabeça, para não precisar parar para desamarrá-lo.
- Um cronista de 1570 fala de um “oidor” (juiz) “que afirmava em público, de cima de seu tablado e em voz alta, que se faltasse água para irrigar as fazendas dos espanhóis, seria utilizado o sangue dos indígenas”.




Fonte: O LIVRO NEGRO DO CRISTIANISMO - Dois Mil Anos de Crimes em Nome de Deus; Autores: Jacopo Fo, Sergio Tomat, Laura Malucelli, tradução de Monica Braga, Ediouro, Rio de Janeiro, 2007.
Extraído do site: http://maniadehistoria.ning.com/

Prof. Luís Carlos Silva Lins

Um comentário:

Anônimo disse...

REVOLUÇÃO QUILOMBOLIVARIANA !
A COMUNIDADE NEGRA AFRO-LATINA BRASILEIRA
APOIA E É SOLIDARIA AO POVO PALESTINO.VIVA A PALESTINA!
Viva! Chàvez! Viva Che!Viva! Simon Bolívar! Viva! Zumbi!
Movimento Chàvista Brasileiro

Manifesto em solidariedade, liberdade e desenvolvimento dos povos afro-ameríndio latinos, no dia 01 de maio dia do trabalhador foi lançado o manifesto da Revolução Quilombolivariana fruto de inúmeras discussões que questionavam a situação dos negros, índios da América Latina, que apesar de estarmos no 3º milênio em pleno avanço tecnológico, o nosso coletivo se encontra a margem e marginalizados de todos de todos os benefícios da sociedade capitalista euro-americano, que em pese que esse grupo de países a pirâmide do topo da sociedade mundial e que ditam o que e certo e o que é errado, determinando as linhas de comportamento dos povos comandando pelo imperialismo norte-americano, que decide quem é do bem e quem do mal, quem é aliado e quem é inimigo, sendo que essas diretrizes da colonização do 3º Mundo, Ásia, África e em nosso caso América Latina, tendo como exemplo o nosso Brasil, que alias é uma força de expressão, pois quem nos domina é a elite associada à elite mundial é de conhecimento que no Brasil que hoje nos temos mais de 30 bilionários, sendo que a alguns destes dessas fortunas foram formadas como um passe de mágica em menos de trinta anos, e até casos de em menos de 10 anos, sendo que algumas dessas fortunas vieram do tempo da escravidão, e outras pessoas que fugidas do nazismo que vieram para cá sem nada, e hoje são donos deste país, ocupando posições estratégicas na sociedade civil e pública, tomando para si todos os canais de comunicação uma das mais perversas mediáticas do Mundo. A exclusão dos negros e a usurpação das terras indígenas criaram-se mais e 100 milhões de brasileiros sendo estes afro-ameríndios descendentes vivendo num patamar de escravidão, vivendo no desemprego e no subemprego com um dos piores salários mínimos do Mundo, e milhões vivendo abaixo da linha de pobreza, sendo as maiores vitimas da violência social, o sucateamento da saúde publica e o péssimo sistema de ensino, onde milhões de alunos tem dificuldades de uma simples soma ou leitura, dando argumentos demagógicos de sustentação a vários políticos que o problema do Brasil e a educação, sendo que na realidade o problema do Brasil são as péssimas condições de vida das dezenas de milhões dos excluídos e alienados pelo sistema capitalista oligárquico que faz da elite do Brasil tão poderosa quantos as do 1º Mundo. É inadmissível o salário dos professores, dos assistentes de saúde, até mesmo da policia e os trabalhadores de uma forma geral, vemos o surrealismo de dezenas de salários pagos pelos sistemas de televisão Globo, SBT e outros aos seus artistas, jornalistas, apresentadores e diretores e etc.
Manifesto da Revolução Quilombolivariana vem ocupar os nossos direito e anseios com os movimentos negros afro-ameríndios e simpatizantes para a grande tomada da conscientização que este país e os países irmãos não podem mais viver no inferno, sustentando o paraíso da elite dominante este manifesto Quilombolivariano é a unificação e redenção dos ideais do grande líder zumbi do Quilombo dos Palmares a 1º Republica feita por negros e índios iguais, sentimento este do grande líder libertador e construí dor Simon Bolívar que em sua luta de liberdade e justiça das Américas se tornou um mártir vivo dentro desses ideais e princípios vamos lutar pelos nossos direitos e resgatar a história dos nossos heróis mártires como Che Guevara, o Gigante Osvaldão líder da Guerrilha do Araguaia. São dezenas de histórias que o Imperialismo e Ditadura esconderam. Há mais de 160 anos houve o Massacre de Porongos os lanceiros negros da Farroupilha o que aconteceu com as mulheres da praça de 1º de maio? O que aconteceu com diversos povos indígenas da nossa América Latina, o que aconteceu com tantos homens e mulheres que foram martirizados, por desejarem liberdade e justiça? Existem muitas barreiras uma ocultas e outras declaradamente que nos excluem dos conhecimentos gerais infelizmente o negro brasileiro não conhece a riqueza cultural social de um irmão Colombiano, Uruguaio, Venezuelano, Argentino, Porto-Riquenho ou Cubano. Há uma presença física e espiritual em nossa história os mesmos que nos cerceiam de nossos valores são os mesmos que atacam os estadistas Hugo Chávez e Evo Morales Ayma,Rafael Correa, Fernando Lugo não admitem que esses lideres de origem nativa e afro-descendente busquem e tomem a autonomia para seus iguais, são esses mesmos que no discriminam e que nos oprime de nossa liberdade de nossas expressões que não seculares, e sim milenares. Neste 1º de maio de diversas capitais e centenas de cidades e milhares de pessoas em sua maioria jovem afro-ameríndio descendente e simpatizante leram o manifesto Revolução Quilombolivariana e bradaram Viva a,Viva Simon Bolívar Viva Zumbi, Viva Che, Viva Martin Luther King, Viva Osvaldão, Viva Mandela, Viva Chávez, Viva Evo Ayma, Viva a União dos Povos Latinos afro-ameríndios, Viva 1º de maio, Viva os Trabalhadores e Trabalhadoras dos Brasil e de todos os povos irmanados.
O.N.N.QUILOMBO –FUNDAÇÃO 20/11/1970
quilombonnq@bol.com.br

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