Mulheres Presidente
São várias as tentativas para criar sociedades mais equilibradas relativamente à igualdade de oportunidades entre homens e mulheres.
Alguns países tentam estabelecer sistemas de quotas para obrigar à inserção de mulheres, nomeadamente nos governos e parlamentos, lugares tradicionalmente ocupados por homens. Mas há ainda um longo caminho a percorrer.
Ellen Johnson-Sirleaf, eleita presidente da Libéria em 2006, é a primeira mulher democraticamente eleita a ocupar a presidência de um Estado africano. No discurso após a tomada de posse de um país devastado por uma guerra civil de 14 anos Johnson-Sirleaf considerou a escolha feita pelo povo como “um voto para a paz e a segurança”.
Aos 67 anos e com uma grande experiência política, Ellen JohnsonSirleaf, doutorada em economia pela universidade de Harvard, nos Estados Unidos da América, venceu o escrutínio com quase 60 por cento dos votos. A Libéria foi a primeira república do continente africano, criada em 1847 por escravos libertados dos Estados Unidos.
Mas só em 2006 entregou, por um mandato de cinco anos, a chefia do país a uma mulher.
Algumas mulheres latinoamericanas também conseguiram ultrapassar a barreira e chegar à presidência dos seus países. Michelle Bachelet, que prometeu atrair mais mulheres para a política chilena, é a primeira eleita na América Latina sem a ajuda de um marido poderoso.
Dirigente de esquerda, separada e mãe de três filhos, foi presa, torturada e exilada no tempo da ditadura militar no Chile. É a sexta Presidente da República mulher em toda a América Latina. Na Argentina, Cristina Kirchner é a primeira mulher presidente eleita no país das pampas, apesar de não ser a primeira chefe de estado argentina. Mas, ao contrário de Bachelet, Cristina contou com o apoio do marido para a eleição, o presidente argentino cessante, Néstor Kirchner.
Na Índia, Pratibha Patil é a primeira mulher a chegar à presidência do país, em seis décadas de independência. A advogada foi eleita em Julho de 2007, aos 72 anos, para o cargo que é sobretudo de carácter cerimonial. Gloria Arroyo faz parte da dúzia de mulheres que ocupam o mais alto cargo da nação. Desde 2001 que está à frente das Filipinas.
Embora tenha chegado à presidência por nomeação, para substituir o presidente Joseph Estrada, destituído por corrupção, Gloria Arroyo foi reeleita para o cargo em 2004. A História está cheia de heroínas como a Rainha Ginga e até se diz que por detrás de um grande homem está sempre uma grande mulher, mas os exemplos ainda se contam pelos dedos.
No velho continente, a Europa, o número de mulheres que alcançaram a presidência de nações também fica muito aquém do esperado. Na Irlanda, onde a presidência é ocupada por mulheres desde 1990, Mary McAleese, que assume o cargo desde Novembro de 1997, foi a primeira mulher na história a suceder a outra mulher na chefia do Estado. A primeira presidente mulher da Irlanda foi Mary Robinson entre 1990 e 1997.
Mas, apesar do feito na presidência do país, de sistema parlamentarista, a Irlanda nunca teve uma mulher como primeira-ministra. A Finlândia elegeu em 2000 Tarja Halonen para a presidência, tornando-a a primeira mulher presidente do país.
Halonen renovou o seu mandato em 2006. Em 2007, uma mulher assumiu a presidência da Confederação Helvética. Micheline Calm-Rey foi eleita em 2006 pelo Parlamento federal suíço.
Nos Estados Unidos da América o primeiro presidente negro ganhou o directo a candidatar-se pelas democratas também disputado por Hillary Clinton. Ainda não foi desta que uma mulher se tornou presidente dos EUA.
Segundo a lista mais recente do Fórum Económico Mundial sobre os países de maior igualdade entre os sexos, divulgada no final de Outubro de 2009, nos países mais desenvolvidos a igualdade de oportunidades é maior do que nos subdesenvolvidos e do que nos países árabes e muçulmanos.
Na lista que inclui 134 países e avalia a participação das mulheres em sectores como a economia, educação, política, entre outras, a Islândia ocupa o primeiro lugar, seguida pela Finlândia, Noruega, Suécia, Nova Zelândia, cabendo à África do Sul o 6º lugar e ao Lesotho a 9ª posição.
Enquanto os países do norte da Europa ocupam os primeiros lugares da tabela, alguns países africanos, árabes e muçulmanos ocupam o fim da tabela.
Entre os piores para as mulheres encontram-se: Iémen, Chade, Benin, Egipto, Mali, Paquistão, Arábia Saudita, Qatar, Irão e Turquia.
Informações extraídas do site:
http://www.opais.co.ao/pt/opais/?id=1550&det=10722&mid=312
Países comandados por mulheres
América do Sul:
Michelle Bachelet, Presidente do Chile
Cristina Kirchner, Presidente da Argentina
América do Norte:
Michealle Jean, Governadora-geral do Canadá (foto)
América Central:
Michele Pierre-Louis, Primeira-Ministra do Haiti
Europa:
Angela Merkel, Chanceler da Alemanha
Tarja Halonen, Presidente da Finlandia
Mary McAleese, Presidente da Irlanda
Rosa Zafferani, Co-Chefe de Estado de San Marino
África:
Luisa Diogo, Primeira-Ministra de Moçambique (foto)
Ellen Johnson Sirleaf, Presidente da Libéria
Sheikh Hasina Wajed, Primeira-Ministra de Bangladesh
Pacífico:
Gloria Arroyo, Presidente das Filipinas
Ásia:
Pratibha Devisingh Patil, Presidente da India
Oceania:
Quentin Bryce, Governadora-geral da Austrália (foto)
Fonte: Online Womens in Politics
PARABÉNS À DILMA, GUERREIRA, MULHER BRASILEIRA! PARABÉNS A TODAS AS MULHERES BRASILEIRAS!
"SIM, AS MULHERES PODEM"!!!
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