Alto do Cruzeiro |
Homenagem a Gravatá.119 anos.
Poema a "Gravatá, uma cidade pernambucana"
Escrito pela Sra. Dea Garcia Coirolo
Escrito pela Sra. Dea Garcia Coirolo
Gravatá é uma joia
que encravada
no topo duma serra
brilha!
Brilham ao longe
tingidos pelo sol
em vermelhos variados
retilíneos quadrados
de multiplos telhados.
Brilham plantios cheirosos
cheios de tons de luz;
são rosas
são crisântemos
ariscas buganvílias
que vão pintando
a festa,
quando uma chuva explode
e o solo se refresca.
As vezes é a seca
violenta do sertão
que toca no agreste
e a terra sufocada,
grita!
Abre veias escuras
doentes rachaduras
ao calor inclemente...
E,lá pelas alturas
é a brisa que quente
beija um velho eucalipto.
e a folhagem
agita!
Se escuta um som
lânguido,tremente,
que me lembra dum pífano
triste,
recorrente.
Na paisagem marrom
deste solo fervente
dedos de cactus,
mãos abertas ao céu,
carregando anéis em flor
de amarelos ardentes.
-E as bromélias?
Os "gravatás do povo"
asemelham- se a bailarinos
que tem saias!
Saias de papelão
com rígidos espinhos
em corolas cinzentas
sorridentes.
Gravatá,onde eu moro,
onde finco meus pés
na terra seca
é titilante,
é uma joia
que encravada
no topo duma serra...
brilha!
Brilham ao longe
tingidos pelo sol
em vermelhos variados
retilíneos quadrados
de multiplos telhados.
Brilham plantios cheirosos
cheios de tons de luz;
são rosas
são crisântemos
ariscas buganvílias
que vão pintando
a festa,
quando uma chuva explode
e o solo se refresca.
As vezes é a seca
violenta do sertão
que toca no agreste
e a terra sufocada,
grita!
Abre veias escuras
doentes rachaduras
ao calor inclemente...
E,lá pelas alturas
é a brisa que quente
beija um velho eucalipto.
e a folhagem
agita!
Se escuta um som
lânguido,tremente,
que me lembra dum pífano
triste,
recorrente.
Na paisagem marrom
deste solo fervente
dedos de cactus,
mãos abertas ao céu,
carregando anéis em flor
de amarelos ardentes.
-E as bromélias?
Os "gravatás do povo"
asemelham- se a bailarinos
que tem saias!
Saias de papelão
com rígidos espinhos
em corolas cinzentas
sorridentes.
Gravatá,onde eu moro,
onde finco meus pés
na terra seca
é titilante,
é uma joia
que encravada
no topo duma serra...
brilha!
Dea Garcia Coirolo, mora em Gravatá desde 1997.
(A mais gravataense das uruguaias!!)
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