"Acreditando na magia que existe na educação! Buscando ser a mudança que quero ver no mundo"!
CONTATOS: sunamitamagalialbuquerque@hotmail.com /sunamitanativaoliveira@gmail.com

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Por que ações bem-sucedidas na educação não se repetem?

Mostra Cultural "A história da comida e a comida fazendo história", realizada no CDG em 2009, pela Escola John Kennedy. Na foto, meus alunos da 4ª série apresentando os sabores do nordeste!

Há um ditado popular que diz: "Time que está ganhando não se mexe". neste caso, para ilustrar meu pensamento, poderíamos aperfeiçoar para: "ações acertadas devem ser repetidas, ampliadas, aperfeiçoadas, mas, jamais, esquecidas, descartadas", não concordam? Esta questão me ronda frequentemente, desde que iniciei na educação pública municipal.
Nesses 11 anos, como professora da rede pública municipal de ensino de Gravatá, tive oportunidade de elaborar, vivenciar, participar e colaborar em diversos projetos, que em nada deixam a dever para as escolas particulares, contudo, vi praticamente todos serem deixados de lado. Daí me pergunto: qual a razão disto? Tem a ver com alguma questão pessoal? Se não for este problema, qual seria? A avaliação da qualidade dos projetos desenvolvidos não foi dada por mim, embora seja capaz de reconhecer quando um trabalho é bom ou não. 

Tenho vários exemplos disto: 

1. a horta da escola Antonio Borges, iniciada em 2004, foi abandonada depois de minha transferencia. 
2. a semana dos povos indígenas, realizada na Escola John Kennedy em 2010, não mais se repetiu, conforme a proposta iniciada, cumprindo a Lei 11.645/08.
 3. a semana da Literatura, que propiciou aos alunos da Escola John  Kennedy, em 2010 uma semana de atividades diversificadas, com cinema, teatro, música na escola e encontro com um escritor, não mais aconteceu.
4. a mostra cultural, como a que foi realizada em 2009 no CDG, contando a história da comida, também na escola John Kennedy, também ficou apenas na história.
5. a horta suspensa com garrafas pet, iniciada em 2011, na John Kennedy, sequer chegou a florescer. Veio ao chão antes,e  nunca mais se repetiu.

Esta referencia a escola, não é uma critica em particular, apenas pelo fato de que participei e me empenhei para que, tudo o que foi comprendido como conquista e avanço, tivesse uma sequencia. Não questiono os avanços da escola em outros setores, contudo, sinto tristeza em ver que várias sementes que foram plantadas, estão murchas, sem receber água. Não estou mais na John Kennedy, desde o início deste ano. Pedi transferencia para a Escola Maria Alice da Veiga Pessoa, com intuito de contribuir com aquela comunidade escolar. Os desafios... todos que leem este blog tem acompanhado. Vamos em frente, sem perder a esperança, de que a educação seja forte o suficiente para mudar as pessoas, e que as pessoas mudem essa visão da educação!! é minha torcida!!

Sr. Edvaldo Arlego, no encontro com o escritor, na Semana da Literatura, em 2010, na Escola John Kennedy
Semana dos Povos Indígenas, na Escola john Kenendy em 2010, chegou a ser destaque na Revista Brasileiros de Raiz(DF)

Apresentação do grupo de Teatro ICETAG, na Semana da Literatura
MPB na escola, com Paulo Taciano, na Semana da Literatura


Projeto de horta suspensa



Nenhum comentário:

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails