Horta Escolar Orgânica na Escola Antonio Borges em Cotunguba: um projeto que tenho orgulho de ter no currículo!! |
Um município com mais de 50 escolas rurais, não dispõe de projeto de Hortas Escolares: um retrocesso para a educação ambiental e aquisição de bons hábitos alimentares
Com uma área de extensão rural incontestável, o projeto político da educação em Gravatá não dispõe de projetos que elevem esta condição, ignorando esta potencialidade e os benefícios que poderiam ser gerados em decorrência de uma mudança postural. A única escola da qual tivemos notícia de que inseriu nas atividades, a criação e manutenção de uma horta escolar, foi o o CAIC, através do Programa Mais Educação. Não tivemos notícias sobre a horta que havia na Escola Edgar Nunes. A Escola Antonio Borges, no sítio Cotunguba, que entre os anos de 2001 e 2005, era responsável por uma variada produção de legumes e verduras que enriqueciam a merenda escolar, foi abandonada completamente, e hoje, a área que era emprestada, voltou para os cuidados do dono, com uma plantação de palmas. Nem a escola que fica localizada no distrito de São Severino, famoso pela produção de orgânicos, incentiva o cultivo de uma horta escolar orgânica. Nas demais escolas, que dispõe de terreno, encontram-se servindo de depósito de lixo (como já mostramos aqui e no Portal GN). Até para as escolas que não dispõe de terreno, há a proposta da horta suspensa, em garrafas pet. Ou seja, para tudo há solução, com exceção da falta de compromisso, competência e vontade de realizar ações significativas, com efeito imediato refletido em toda sociedade!
A questão alimentar também está diretamente relacionada com os impactos ambientais e a degradação da natureza, uma vez que, mesmo as pessoas com baixo poder aquisitivo precisam comer diariamente e o número de habitantes no planeta continua crescendo, a produção de alimentos torna-se um negócio promissor, gerando lucro para as grandes empresas, que derrubam matas para aumentar suas produções, poluem cada vez mais o solo a e água para controlar as pragas provenientes da monocultura executada por elas.
As transformações que realizamos na natureza têm impacto direto ou indireto sobre todas as formas de vida existentes e, particularmente, sobre as condições de saúde e a qualidade de vida das pessoas.
O movimento ambiental, que cresceu e consolidou-se nas últimas décadas, ampliou a consciência para essas questões e está levando as pessoas reconhecerem que “estamos usando nossa capacidade de transformar o ambiente de modo a torná-lo insustentável para as gerações futuras. Não podemos transformar, sem limites, a natureza. Somos muitos, os recursos da Terra são finitos, e a nossa tecnologia causa forte impacto no ambiente: polui o ar e a água, altera o solo, destrói florestas e outros ambientes naturais, transforma a atmosfera, modifica o clima. Não é mais possível explorar ilimitadamente os elementos da natureza a causar tantos impactos ambientais”. (CARVALHO, 2000).
Um marco importante nesse movimento foi a realização da Conferencia do Rio de Janeiro, patrocinada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1992, e conhecida como ECO 92. Essa reunião contou com a participação da maioria dos países do mundo e resultou na produção de um documento assinado por mais de 170 países – a Agenda 21. (ONU, 1992).
A Agenda 21 inclui um programa de ações criado com a intensa participação da sociedade e voltado para um desenvolvimento sustentável: que atenda as necessidades do presente sem comprometer a qualidade de vida das gerações futuras. Estabelece compromissos para a ação dos países e dos governos, reconhecendo a autonomia e responsabilidade de todos e de cada um, pela formulação e implementação dessas propostas, de acordo com a realidade local. Neste sentido, ela é um instrumento para o planejamento da ação ambiental em cada país, estado ou município, e envolve um processo contínuo de ação da sociedade, pois somente assim estaremos caminhando rumo a um desenvolvimento eficiente e duradouro.
Estamos vivendo o início da consolidação da educação ambiental nos sistemas de ensino, impulsionada pelos Parâmetros Curriculares Nacionais – que estabelecem a Educação Ambiental como tema transversal do currículo.
A educação ambiental é um instrumento de formação de uma nova consciência através do conhecimento e da reflexão sobre a realidade ambiental. Busca o desenvolvimento de atitudes e condutas que favoreçam o exercício da cidadania, a preservação do ambiente e a promoção da saúde e do bem-estar.
Valorizando a ideia de que é possível construir um mundo no qual o ser humano aprenda a conviver com seu habitat numa relação harmônica e equilibrada, atenção à questão ambiental precisa estar presente em todas as atividades realizadas. É necessário, portanto, promover propostas educativas que venham propiciar a reflexão, o debate e a transformação das pessoas e das instituições.
Por tudo isto, o FNDE criou um projeto que pode ser adotado pelos municípios interessados, o EDUCANDO COM A HORTA.
O projeto Educando com a Horta Escolar é um dos eixos geradores de dinâmicas comunitárias, educação ambiental, alimentação saudável e sustentável.
Horta supensa, na Escola John Kennedy, em 2011. Inativa, atualmente. |
Na merenda escolar, consumida atualmente, por vezes, recebemos cenoura, batata, chuchu, cebola, mas NUNCA, se fornece folhagens, até porque, por se tratar de alimentos sensíveis a exposição do sol, armazenamento e transporte, estragariam com facilidade. É incontestável a importância da inclusão destes alimentos na dieta das crianças. Está ai, mais uma razão, dentre as outras dezenas que iremos apontar, para cultivar esses alimentos fresquinhos e saudáveis na escola. Um prato colorido, é um prato mais saudável, com alface, couve, rúcula, etc. E quem disser que não adianta, por que criança não gosta, presta penas um desserviço a educação. Afinal, qual é a função da escola? Não é a de influenciar postivamente na construção de hábitos e aquisição de valores?
A questão alimentar também está diretamente relacionada com os impactos ambientais e a degradação da natureza, uma vez que, mesmo as pessoas com baixo poder aquisitivo precisam comer diariamente e o número de habitantes no planeta continua crescendo, a produção de alimentos torna-se um negócio promissor, gerando lucro para as grandes empresas, que derrubam matas para aumentar suas produções, poluem cada vez mais o solo a e água para controlar as pragas provenientes da monocultura executada por elas.
As transformações que realizamos na natureza têm impacto direto ou indireto sobre todas as formas de vida existentes e, particularmente, sobre as condições de saúde e a qualidade de vida das pessoas.
O movimento ambiental, que cresceu e consolidou-se nas últimas décadas, ampliou a consciência para essas questões e está levando as pessoas reconhecerem que “estamos usando nossa capacidade de transformar o ambiente de modo a torná-lo insustentável para as gerações futuras. Não podemos transformar, sem limites, a natureza. Somos muitos, os recursos da Terra são finitos, e a nossa tecnologia causa forte impacto no ambiente: polui o ar e a água, altera o solo, destrói florestas e outros ambientes naturais, transforma a atmosfera, modifica o clima. Não é mais possível explorar ilimitadamente os elementos da natureza a causar tantos impactos ambientais”. (CARVALHO, 2000).
Um marco importante nesse movimento foi a realização da Conferencia do Rio de Janeiro, patrocinada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1992, e conhecida como ECO 92. Essa reunião contou com a participação da maioria dos países do mundo e resultou na produção de um documento assinado por mais de 170 países – a Agenda 21. (ONU, 1992).
A Agenda 21 inclui um programa de ações criado com a intensa participação da sociedade e voltado para um desenvolvimento sustentável: que atenda as necessidades do presente sem comprometer a qualidade de vida das gerações futuras. Estabelece compromissos para a ação dos países e dos governos, reconhecendo a autonomia e responsabilidade de todos e de cada um, pela formulação e implementação dessas propostas, de acordo com a realidade local. Neste sentido, ela é um instrumento para o planejamento da ação ambiental em cada país, estado ou município, e envolve um processo contínuo de ação da sociedade, pois somente assim estaremos caminhando rumo a um desenvolvimento eficiente e duradouro.
Estamos vivendo o início da consolidação da educação ambiental nos sistemas de ensino, impulsionada pelos Parâmetros Curriculares Nacionais – que estabelecem a Educação Ambiental como tema transversal do currículo.
A educação ambiental é um instrumento de formação de uma nova consciência através do conhecimento e da reflexão sobre a realidade ambiental. Busca o desenvolvimento de atitudes e condutas que favoreçam o exercício da cidadania, a preservação do ambiente e a promoção da saúde e do bem-estar.
Valorizando a ideia de que é possível construir um mundo no qual o ser humano aprenda a conviver com seu habitat numa relação harmônica e equilibrada, atenção à questão ambiental precisa estar presente em todas as atividades realizadas. É necessário, portanto, promover propostas educativas que venham propiciar a reflexão, o debate e a transformação das pessoas e das instituições.
Por tudo isto, o FNDE criou um projeto que pode ser adotado pelos municípios interessados, o EDUCANDO COM A HORTA.
O projeto Educando com a Horta Escolar é um dos eixos geradores de dinâmicas comunitárias, educação ambiental, alimentação saudável e sustentável.
O projeto justifica-se pelo fato de coexistirem no Brasil, a fome, a desnutrição, as deficiências de micro nutrientes e as enfermidades produzidas por alimentação excessiva ou inadequada.
A partir dos anos oitenta, doenças como diabetes, hipertensão arterial e obesidade tiveram o aumento alarmante de 240%, agravando, juntamente com os males oriundos da subnutrição, a situação da saúde pública do País. Nesse contexto, o Projeto Horta Escolar foi concebido com a finalidade de intervir na cultura alimentar e nutricional dos escolares, com base no entendimento de que é possível promover a educação integral de crianças, adolescentes e jovens de escolas e comunidades do seu entorno, por meio das hortas escolares incorporando a alimentação nutritiva, saudável e ambientalmente sustentável como eixo gerador da prática pedagógica.
Objetivo Geral: Formar formadores municipais nas áreas de Educação, Meio Ambiente/Horta e Nutrição, para organização, implantação e desenvolvimento do Projeto no município, com vistas à melhoria da qualidade de alimentação, do meio ambiente e do corrículo escolar.
Objetivos Específicos:- Promover estudos, pesquisas, debates e atividades sobre as questões ambiental, alimentar e nutricional;
- Oportunizar trabalhos escolares dinâmicos, participativos, prazerosos, inter e transdisciplinares;
- Estimular descobertas e inovações tecnológicas na escola;
- Gerar aprendizagens múltiplas;
- Integrar os diversos profissionais da escola por meio de estudos e pesquisas sobre o tema currículo escolar;
- Oportunizar a participação da comunidade nas atividades escolares;
- Propiciar o comprometimento dos educandos com o ambiente e a saúde comunitária;
- Reeducar e estimular um estilo de alimentação saudável;
- Gerar relações interpessoais mais respeitosas das individualidades e diversidades, além de práticas humanas mais cooperativas, solidárias e fraternas.
O projeto é apoiado pelo Ministério da Educação (MEC), pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO).
Com informações do site: http://brasil.nutrinet.org/pt/programas-bem-sucedidos-2/511-proyecto-educando-con-la-huerta-escolar
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