O Mato Grosso do Sul foi citado no Relatório Nacional da Anistia Internacional sobre Violações dos Direitos Humanos por causa da situação dos índios Guarani-Kaiowá. O documento foi divulgado nesta semana e inclui também relatos sobre abussos praticados em presídios, conflitos agrários e por policiais no Brasil.
Segundo o relatório deste ano da Anistia Internacional, a violência sofrida pelos índios Guarani-Kaiowá, em Mato Grosso do Sul, constitui uma violação dos direitos humanos.
Segundo a Anistia Internacional, organização não governamental que acompanha a situação dos direitos humanos em todo o mundo, o governo do estado e fazendeiros teriam feito lobby nos tribunais para impedir a demarcação de terras indígenas.
O documento, noticiado em todo o mundo, cita episódios de ataque a comunidades de Guarani-Kaiowá por pistoleiros e o registro da morte do indígena Genivaldo Vera, além do desaparecimento de Rolindo Vera, como exempos da violência enfrentda pelos povos indígenas em MS.
“Os Guarani-Kaiowá estão sofrendo uma pobreza extrema, subnutrição e continuam sofrendo ataques de representantes de companhias de segurança privada e de [forças] regulares. Continuam sendo despejados e forçados a viver na beira da estrada em condições de extrema pobreza e muitas vezes são forçados a trabalhar em condições irregulares”, afirmou o representante da Anistia Internacional, Tim Cahill.
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