Embora pareça nome de um filme, na verdade, trata-se de um relato verídico, baseado em fatos reais. Um desabafo que faço, por sentir-me à vontade para tal.
Ontem, dia 05 de outubro completou um ano, daquele que passou a ser um dia que não chegou ao fim, o dia que não acabou.
No fim de semana, li no blogdocastanha o texto do meu amigo Darita, que me fez viajar no tempo, e sentir mais uma vez toda a emoção do que foi a campanha realizada para prefeito do município de Gravatá no último pleito. Eu, fiz (e continuo) parte do grupo que foi derrotado por duvidosos 90 votos de diferença nas eleições.
No dia 04 de outubro, no entanto, trabalhei como mesária.
Após o fechamento das urnas, nos dirigimos para casa, ainda tomados pelo calor do que foi a campanha e a realização do pleito. Muitas pessoas fizeram questão de vestir vermelho, pintar as unhas e manifestar mesmo que de forma discreta, sua fé e esperança na mudança., ao se dirigirem a zona eleitoral. Vi muitos olhos brilhantes, ávidos pelo fim daquele dia, crentes que dessa vez a tão esperada e necessária MUDANÇA aconteceria. Já passava das 17 horas, e as ruas continuavam cheias em frente ao Comitê do candidato Bruno Martiniano e Régis da banca. A ansiedade era visível nos olhos das pessoas.
Não havia dormido quase nada na noite do dia 03 para o dia 04, escutando os fogos de artifício que eram estourados no Bairro Novo e na Área Verde.
Saímos do colégio eleitoral angustiados, mas corremos para casa afim de escutar a apuração dos votos através das rádios locais.
Por volta das 18 horas, a apuração começou. O candidato Bruno Martiniano abriu uma larga vantagem. Em poucas seções, a diferença não ultrapassava 12 ou 20 votos. Chegamos a apresentar uma diferença de quase 1.000 votos a frente.
De repente, por volta das 19:50, o locutor que fazia a leitura das atas, com a contagem dos votos falou:
- Voltamos daqui a pouco com a apuração. - não entendi nada, mas senti um aperto no coração.
Longos 10 minutos se passaram, com músicas do Araketu, quando o locutor volta a anunciar:
- Voltamos daqui a pouco com o resultado da apuração e TEMOS UMA SURPRESA. DAQUI A POUCO TEREMOS UMA SURPRESA.
Poucos minutos depois deste anúncio, o locutor dispara:
- OZANO BRITO É O PREFEITO.
Desabei. Não podia ser. Não tinha como ser verdade. Como? De que jeito? Como isso era possível? Estávamos com uma larga vantagem, e não era possível haver uma diferença tão pequena.
Fui deitar mais cedo que de costume, entre soluços e inconformismo. Acordei parecendo que tinha ido dormir embriagada com vinho, todavia, a única bebida que consumi foi fel - amargo fel.
O dia 05 chegou carregado, cheio de provocações, muito estardalhaço por parte daqueles que tinham a certeza de que iriam manter a TETA da prefeitura alimentando-os fartamente.
Foram uivos, gritos, carros de som no último volume passando na minha porta a cada minuto. Não saí de casa nesse dia para nada. A dor que se instalou na minha alma desse dia em diante, segue até hoje, na fé e esperança de que, o mundo ainda pode ser salvo, que a justiça não pode fazer escárnio dos valores morais que minha mãe me ensinou desde a mais tenra idade.
Desde o dia 05 de outubro de 2008 que clamo por JUSTIÇA. Que rogo para que as máscaras caiam por terra.
O dia 05 de outubro de 2008 ainda não acabou.
Ontem, dia 05 de outubro completou um ano, daquele que passou a ser um dia que não chegou ao fim, o dia que não acabou.
No fim de semana, li no blogdocastanha o texto do meu amigo Darita, que me fez viajar no tempo, e sentir mais uma vez toda a emoção do que foi a campanha realizada para prefeito do município de Gravatá no último pleito. Eu, fiz (e continuo) parte do grupo que foi derrotado por duvidosos 90 votos de diferença nas eleições.
No dia 04 de outubro, no entanto, trabalhei como mesária.
Após o fechamento das urnas, nos dirigimos para casa, ainda tomados pelo calor do que foi a campanha e a realização do pleito. Muitas pessoas fizeram questão de vestir vermelho, pintar as unhas e manifestar mesmo que de forma discreta, sua fé e esperança na mudança., ao se dirigirem a zona eleitoral. Vi muitos olhos brilhantes, ávidos pelo fim daquele dia, crentes que dessa vez a tão esperada e necessária MUDANÇA aconteceria. Já passava das 17 horas, e as ruas continuavam cheias em frente ao Comitê do candidato Bruno Martiniano e Régis da banca. A ansiedade era visível nos olhos das pessoas.
Não havia dormido quase nada na noite do dia 03 para o dia 04, escutando os fogos de artifício que eram estourados no Bairro Novo e na Área Verde.
Saímos do colégio eleitoral angustiados, mas corremos para casa afim de escutar a apuração dos votos através das rádios locais.
Por volta das 18 horas, a apuração começou. O candidato Bruno Martiniano abriu uma larga vantagem. Em poucas seções, a diferença não ultrapassava 12 ou 20 votos. Chegamos a apresentar uma diferença de quase 1.000 votos a frente.
De repente, por volta das 19:50, o locutor que fazia a leitura das atas, com a contagem dos votos falou:
- Voltamos daqui a pouco com a apuração. - não entendi nada, mas senti um aperto no coração.
Longos 10 minutos se passaram, com músicas do Araketu, quando o locutor volta a anunciar:
- Voltamos daqui a pouco com o resultado da apuração e TEMOS UMA SURPRESA. DAQUI A POUCO TEREMOS UMA SURPRESA.
Poucos minutos depois deste anúncio, o locutor dispara:
- OZANO BRITO É O PREFEITO.
Desabei. Não podia ser. Não tinha como ser verdade. Como? De que jeito? Como isso era possível? Estávamos com uma larga vantagem, e não era possível haver uma diferença tão pequena.
Fui deitar mais cedo que de costume, entre soluços e inconformismo. Acordei parecendo que tinha ido dormir embriagada com vinho, todavia, a única bebida que consumi foi fel - amargo fel.
O dia 05 chegou carregado, cheio de provocações, muito estardalhaço por parte daqueles que tinham a certeza de que iriam manter a TETA da prefeitura alimentando-os fartamente.
Foram uivos, gritos, carros de som no último volume passando na minha porta a cada minuto. Não saí de casa nesse dia para nada. A dor que se instalou na minha alma desse dia em diante, segue até hoje, na fé e esperança de que, o mundo ainda pode ser salvo, que a justiça não pode fazer escárnio dos valores morais que minha mãe me ensinou desde a mais tenra idade.
Desde o dia 05 de outubro de 2008 que clamo por JUSTIÇA. Que rogo para que as máscaras caiam por terra.
O dia 05 de outubro de 2008 ainda não acabou.
3 comentários:
È exatamente essa sensação q ficamos, depois desse fato inexplicavel e esperavá-mos q fosse solucionado mais infelizmente nada aconteceu...
... Esperamos realmente q algo seja feito, uma politica decide-se pelos votos do povo e não por um grupo d pessoas q decidem ganhar a todo custo.
A dor que vc sentiu no dia 5 de outubro sinto até hoje SUNAMITA e digo a você com toda certeza que a vingança de nosso criador claro que aguardamos por cada piada ouvida;porém espero com grande ansiedade o dia em que eu possa externar o grito da mudança dentro do nosso municipio e nao importa em que ano será isso, pois, tenho paciencia para aguardar o grande momento de gritar para todos ouvirem o grito de mudança,o grito que muitos gravataenses guardam até hj nos coraçoes!!!!!!!!!!!
Eu como educadora do municipio de gravatá fiquei chocada e até hj fico sem acreditar no que houve;foi com se gravatá tivesse sido alvejada com tiros de indignaçao,de dor de angustia e estou decepcionada até hj.Peço-lhe que se vc puder nos deixe a par de tudo que ta acontecendo judicilamente em relaçao ao que houve nas eleiçoes pois preciso ficar informada ,sempre, afinal meu coraçao é VERMELHO !!!!!!!!!!!!!!!
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