O que devemos ao ex-presidente John Kennedy?
É público e notório (especialmente, nos EUA), a impressão que o povo ainda guarda do ex-presidente John Kennedy, assassinado em 22 de novembro de 1963. Para os americanos, John Fitzgerald Kennedy representava uma nova era de esperança, paz e prosperidade. A sedução que exerceu sobre os americanos devia-se à sua capacidade de estimular seus ouvintes, em aumentar a confiança no país e a esperança no futuro. Como um democrata, Kennedy levava uma mensagem de respeito aos direitos civis e sociais.
John Fitzgerald Kennedy representava uma nova era de esperança, paz e prosperidade. A sedução que exerceu sobre os americanos devia-se à sua capacidade de estimular seus ouvintes, em aumentar a confiança no país e a esperança no futuro. Como um democrata, Kennedy levava uma mensagem de respeito aos direitos civis e sociais.
Kennedy nasceu no Estado de Massachusetts, um dos maiores redutos do Partido Democrata dos Estados Unidos, em 1917. Após sua formatura em Harvard em 1940, ele entrou para a Marinha. Em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial seu torpedeiro foi afundado por um destróier japonês e Kennedy, ferido, conduziu os sobreviventes até um local seguro. Após voltar da guerra, ele se tornou um congressista democrata pela região de Boston, avançando em 1953 para o Senado. Enquanto se recuperava de uma cirurgia nas costas em 1955, ele escreveu "Profiles in Courage", que conquistou o Prêmio Pulitzer em história. Em 1960, surpreendendo o meio político norte-americano, o jovem senador conquistou a indicação democrata para a presidência da república. Naquele ano, todos consideravam uma barbada a eleição do vice-presidente republicano Richard Nixon.
Mas a mensagem de otimismo de Kennedy, aliada à sua competência nos debates presidenciais (que foram transmitidos ao vivo pela primeira vez) contribuíram para uma virada espetacular e sua vitória. Kennedy se tornou o primeiro presidente americano católico.
O encanto destinado ao presidente Kennedy foi transferido hoje para o ex-senador africano, hoje, novo presidente dos EUA.
A admiração, o encanto e devoção a estes homens que destacaram-se na política de seus país, é totalmente compreensível, para os americanos. É mais do que justo que haja homenagens diversas a estes dois grandes nomes da história política americana.
Mas, e aqui no Brasil, em Gravatá, especialmente, o que fez John Kennedy para receber nossa devoção? Qual a justificativa, para termos na cidade, uma escola com o nome de John Kennedy?Ao que me consta, a história relata que "...no dia 30 de junho de 1962, o presidente americano John Kennedy, o embaixador americano no Brasil Lincoln Gordon, além de Richard Goodwin, assessor graduado do presidente americano, tiveram uma conversa de 28 minutos no Salão Oval da Casa Branca. Conversaram sobre os primeiros passos do movimento militar que, um ano e nove meses depois, derrubaria o presidente brasileiro João Goulart, o Jango. Discutiram uma ajuda de US$ 8 milhões para os oposicionistas de Goulart e também o apoio ou não ao golpe militar. A transcrição da conversa gravada sairá no livro "John F. Kennedy, As grandes crises", coordenado pelo professor Timothy Naftali, da Universidade da Virginia.(...)Pela transcrição fica claro que Kennedy deu um sinal verde para a conspiração(...) Existem elementos importantes nesta transcrição. Sempre se soube que a CIA havia organizado uma operação clandestina para ajudar a oposição na campanha de 62-a gravação indica que essa decisão teve respaldo do próprio Kennedy..." Com a renúncia de Jânio, impediram Goulart de tomar posse. A solução foi o parlamentarismo com Tancredo de 1º Ministro. Em 62 houve o plebiscito para que o parlamentarismo fosse extinto, dando-se plenos poderes ao Presidente João Goulart. Apesar da campanha clandestina da CIA, venceu a vontade popular e João Goulart voltou a ser presidente com plenos poderes. Em 64 veio o Golpe Militar, estabelecendo a ditadura. Navios norte-americanos estavam nas redondezas no dia do golpe. Se houvesse reação popular ao golpe entrariam em ação.
Isso é a História! Estes são os fatos!
Aliado a esses fatos, some-se o sentimento patriótico de querer valorizar nossos heróis, tal qual fazem os americanos, os quais, diga-se de passagem, são ETNOCÊNTRICOS.
Um país que tem em seus pilares nomes como: Darcy Ribeiro, Ariano Suassuna, Gilberto Freyre, Josué de Castro, Juscelino Kubitschek , Orlando Villas Boas, Marechal Rondon, Machado de Assis, Rui Barbosa, Graciliano Ramos, e tantos outros nomes, que honraram a história deste país, exaltaram esta nação, trabalharam, em distintas áreas, pelo bem deste povo.
Não tivemos honra por parte do ex-presidente americano. Não se justifica nomear uma escola, no agreste pernambucano com o nome dele. Isso fere a honra dos nossos verdadeiros heróis! Isso constitui perda de identidade cultural! É antipatriótico!
Não tivemos honra por parte do ex-presidente americano. Não se justifica nomear uma escola, no agreste pernambucano com o nome dele. Isso fere a honra dos nossos verdadeiros heróis! Isso constitui perda de identidade cultural! É antipatriótico!
A Bíblia relata em um dos ensinamentos de Jesus Cristo: “ A quem honra, honra!”
Vamos mudar esta página de nossa história! Um novo nome para a provisória escola da Rua do Norte, nº 500.
Viva O Brasil! Viva nossos verdadeiros heróis!
2 comentários:
Apóio plenamente esta ideia, se tem uma coisa que me incomoda é passar na Rua do Norte e ver uma escola com nome de presidente americano! Sugiro Escola Paulo Freire, tem alguma escola em Gravatá com o nome dele?
Olá querida amiga professora Sunamita,
ADOREI seu blog, inteligente, interessante, ousado e o mais importante, ele abre questões que fazem REFLETIR... tem coisa melhor do que alguma coisa nos incomodando, para ativar nossos neurônios???
Venho lançar um desafio aos leitores do seu blog.
Quem gostaria de mudar o nome da escola municipal Jonh Kennedy?
Eu gostaria.
E abriremos a enquete:
Que nome você gostaria?
minha sugestão:
ESCOLA MUNICIPAL SEBASTIÃO GALVÃO MARTINIANO LINS.
Mas que justa seria esta homenagem.
Um homem que morreu por Gravatá, que dedicou os últimos anos de sua vida para tentar construir a Gravatá de seus sonhos.
Uma Gravatá justa, igual e turistica.
beijos a vc que adora tanto
Delane Lins
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