"Acreditando na magia que existe na educação! Buscando ser a mudança que quero ver no mundo"!
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quarta-feira, 25 de março de 2009

"Off , by, by, John Kennedy!"



O escritor paraibano Ariano Suassuna, 82 anos, declarou, há algum tempo, no seminário "Brasília Capital do Debate", sua aversão ao uso do estrangeirismo no Português. Ao ser questionado por um dos participantes sobre a possibilidade de dar uma "aula-show", respondeu sem titubear: "aula-show, não. Aula-espetáculo. Para mim 'xou' é aquela interjeição para espantar galinha".
Os mais afoitos devem estar pensando que se pretende acabar de vez com o uso do inglês de qualquer forma. Em hipótese nenhuma se está levantando essa bandeira. Até porque o mundo globalizado nos impede de radical atitude – estamos falando de radicalismos semânticos, não de guerras anglo-americanas. O que se quer é restabelecer o uso pleno de nosso idioma no cotidiano. Nada de comerciais e propagandas com termos em outro idioma!
"Faz-se uso de estrangeirismos sem necessidade; e isso é tolice. Quando andamos na ruas, vemos a ignorância da lojas em apelar para palavras em inglês com o intuito de conquistar clientes. Isto espelha a falta de criatividade e genialidade que, somadas com a pobreza de vocabulário e de espírito dos empresários, vão desvalorizando a Língua Portuguesa. Definitivamente, língua é a condutora e a protetora de um povo"( JÚNIOR, A.P.M).

Discussão sobre estrangeirismo deve acontecer na escola. Mas, que respaldo tem uma instituição para defender seu idioma e o valor cultural de nossa língua se, ela própria exalta os estrangeirismos, como acontece com a Escola Municipal chamada John Kennedy?

Ao aportarmos no século XXI, o que vemos é um cenário crítico em que o Português perde cada vez mais espaço no nosso cotidiano. Com incentivo ou não da mídia, e com essa desapropriação de alguns setores da educação, a verdade é que daqui a algum tempo o nosso idioma corre o risco de ser apenas uma vaga lembrança, assim como hoje são alguns dos dialetos que originaram o Português. Será que em breve estaremos cantando um single, ao invés do Hino Nacional? Vixe!!!

Referências:
Giselle AndradeJornalista e aluna do 3º período de Letras – Português/Inglês – Campus Méier

Fontes:
Internet
Site da assessoria de imprensa da Universidade de Brasília:(
http://www.unb.br/acs/acsweb/noticiasdaunb/faroeste_caboclo.htm)
Adaptação: Sunamita Oliveira

Um comentário:

Anônimo disse...

O DEVER DE UM PROFESSOR É ESPERAR QUE O ENSINO MUDE O CARÁCTER DE UM MENINO E ASSIM O DESTINO DE UM HOMEM!!

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