"Acreditando na magia que existe na educação! Buscando ser a mudança que quero ver no mundo"!
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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

FUNDEB DE LÁ (CHÃ-GRANDE), FUNDEB DE CÁ (GRAVATÁ)

Do Blog do Castanha


ESCOLAS DE CHÃ GRANDE AINDA SEM AULAS

 
A DENÚNCIA É DA VEREADORA DANIELE ALVES














DANI ALVES
O ano letivo ainda não começou para os alunos da rede municipal de ensino de Chã Grande. Alunos das escolas João Faustino, Maria Amélia e 20 de Dezembro, não estão tendo aulas.
O motivo: obras atrasadas que estão sendo realizadas nas escolas pela Prefeitura.
O que mais impressiona é que só este ano foram repassados R$1.624.353,12 pelo FUNDEB (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica), ou seja, quase dois milhões de reais e mesmo assim as aulas ainda não iniciaram, prejudicando centenas de alunos de Chã Grande.
A Prefeitura pode até tentar se defender afirmando que faltou dinheiro, mas não há justificativa para o atraso, pois no ano passado, segundo o Ministério da Educação (MEC), foram destinados exatos R$11.577.868,22 para a Prefeitura de Chã Grande e por que só agora as obras nas escolas iniciaram?
Onde está o compromisso com a Educação do atual Prefeito? É um completo descaso e comprova que nossa cidade não está no "rumo do desenvolvimento" como a propaganda da Prefeitura sempre afirma.
A população quer saber... o que está sendo feito com todo esse dinheiro que é destinado para a Educação de Chã Grande?


Dani Lima ( daniellechrys@yahoo.com.br )

Município: Gravatá
UF: PE
Ano: 2011
Origens do FUNDEB

Mês FPE FPM IPI-EXP ICMS Complementação da União Lei Complementar Nº 87 ITR IPVA ITCMD Total
01
391.388,22 297.649,38 2.577,75 886.260,58 203.531,98 2.510,05 257,63 19.400,78 2.624,88 1.806.201,25
02
421.663,42 320.120,73 2.424,90 744.931,13 328.782,30 2.510,05 58,42 31.683,45 3.124,95 1.855.299,35
03
275.270,45 209.559,60 1.781,13 939.851,18 159.100,81 2.510,05 47,57 203.107,14 3.616,21 1.794.844,14
04
364.870,11 277.770,57 2.406,11 654.170,50 671.366,11 2.510,05 340,31 87.536,22 2.385,83 2.063.355,81
05
418.794,53 318.822,51 2.027,80 967.210,07 159.100,81 2.510,05 60,39 76.296,17 3.053,65 1.947.875,98
06
377.991,57 287.759,75 2.241,76 751.437,28 348.014,26 2.510,05 74,72 28.004,30 2.341,27 1.800.374,96
07
321.548,29 244.790,25 2.203,09 841.641,27 166.553,97 2.510,05 70,95 16.609,04 3.062,37 1.598.989,28
08
331.682,80 252.505,53 2.210,76 916.201,31 204.617,15 2.510,05 59,20 17.667,86 3.589,30 1.731.043,96
09
264.792,86 201.465,90 2.049,43 789.799,18 0,00 2.510,05 169,16 11.682,86 4.089,40 1.276.558,84
10
348.051,52 264.641,60 2.895,14 868.275,67 204.617,15 2.510,05 975,74 8.377,02 4.973,61 1.705.317,50
11
367.675,06 279.562,35 2.715,36 919.682,85 204.617,15 2.510,05 349,08 8.366,01 3.897,84 1.789.375,75
12
427.094,94 324.742,40 3.071,61 921.346,75 408.728,48 2.510,05 296,25 6.240,71 6.307,24 2.100.338,43

4.310.823,77 3.279.390,57 28.604,84 10.200.807,77 3.059.030,17 30.120,60 2.759,42 514.971,56 43.066,55 21.469.575,25

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Depois do escândalo da "pedofilia", Uruçu-Mirim caiu no esquecimento

Em setembro de 2010, onome do distrito estampou mais de 50 sites diferentes, além dos jornais e TVs, hoje, só é lembrado por aspirantes a políticos, em dias de festa!

O QUE DISSERAM:
Sexta - 17/09/10 12h18, atualizado em 17/09/10 14h02

Seis homens são suspeitos de participar de uma rede de pedofilia

Eles foram ouvidos, durante a tarde da última quinta-feira (16), pela delegada Alessandra Brito

Da Redação do pe360graus.com

Reprodução / TV Globo
Foto: Reprodução / TV Globo

A polícia investiga uma denúncia de prostituição infantil no Agreste de Pernambuco. Seis homens acusados de envolvimento com esse crime foram presos no distrito de Uruçu-Mirim, em Gravatá. A investigação durou três meses. De acordo com a polícia, uma criança de 11 anos, do sexo masculino, marcava os encontros.

“Ele intermediou, muitas vezes, os contatos. Por dinheiro, também. Elas se submetiam a isso. No entanto, essa vontade é relativa. Para a lei, elas não têm esse discernimento”, disse a delegada Alessandra Brito (foto 2).

Os acusados não tiveram os nomes revelados. Entre eles, estão dois idosos de 82 anos. Todos foram levados para a cadeia pública de Vitória de Santo Antão. De acordo com a polícia, o menino de 11 anos, que marcava os encontros, também é considerado vítima. As crianças e adolescentes estão no conselho tutelar de Gravatá.


 O QUE SERIA FEITO:

Direitos da Criança – Uruçu Mirim recebe Mutirão da Cidadania
Fonte: PMG


Redução da violência, conscientização e cumprimento das determinações do Estatuto da Criança e do Adolescente e em especial a promoção de políticas públicas para a melhoria da qualidade de vida da população. Esses são alguns dos objetivos



A população de Uruçu Mirim só tem a comemorar. Nesta quarta feira (27) o Conselho Municipal de Defesa da Criança e do Adolescente (COMDICA) em parceria com Conselho Tutelar e Prefeitura fez o lançamento do Mutirão da Cidadania no distrito. Uma ação que vai desde a realização de palestras nas escolas a promoção de atividades educativas para as crianças e adolescentes da localidade. O evento contou com a presença de autoridades em segurança, poder judiciário, igrejas, organizações não governamentais, alunos da rede municipal, membros da comunidade, secretários da administração e o vice Prefeito João Paulo Lemos.

As crianças e jovens do Grupo de Apoio aos Meninos de Rua (GAMR) se apresentaram com o grupo de Macaratu na abertura do evento. Em seguida houve palestra e exposição dos planos de ações que serão desenvolvidos na localidade. O projeto tem por objetivo a redução da violência, a conscientização e cumprimento das determinações do Estatuto da Criança e do Adolescente e em especial a promoção de políticas públicas para a melhoria da qualidade de vida da população. “A prefeitura hoje intensifica os trabalhos e ações no distrito de Uruçu Mirim. Viemos trazer grandes benefícios à população”, explicou o presidente do COMDICA Elizeu Vieira.

As ações já começaram nesta quarta feira. Na parte da tarde, pais de alunos tiveram reunião na escola municipal sobre a realização do mutirão e a promoção dos direitos das crianças e adolescentes. Programas como o Projovem e o Peti vão ser iniciados no distrito através da articulação da secretaria de Ação Social. Nesta quinta feira haverá o primeiro encontro com Agentes Sociais para a implantação.

Segurança também foi o assunto. A Polícia Militar se comprometeu em manter e intensificar as rondas no distrito. “Teremos uma viatura de segunda a sexta durante todo o dia e nos finais de semana até as 23 horas”, disse o Major Jossemar Diniz.
O Conselho Tutelar vai manter visitas semanalmente ao distrito e pediu a colaboração dos moradores nas denúncias de abuso às crianças e adolescentes. “Qualquer atitude suspeita, uma pessoa que você saiba que está fazendo algo errado, pode contar com a gente. Vamos fazer o possível para combater isso”, disse Josenildo Sales.

João Paulo justificou a ausência do Prefeito Ozano Brito que esteve em Recife tratando de assuntos referentes ao município, em seguida deixou claro a posição da Prefeitura e o empenho das secretarias em se unir para melhorar a qualidade de vida de todos em Uruçu Mirim. “São ações que trazemos para garantir mais cidadania, respeito e direitos para as crianças e jovens. A participação de todos é muito importante nesse momento”, falou o vice Prefeito.

Nota da editora:
- O que aconteceu com as oficinas audiovisuais realizadas pelo GAMR? Vale ressaltar que o GAMR é uma ONG, sem fins lucrativos, que precisa de doações e apoio para continuar desenvolvendo seus projetos. Neste caso, é provável que tenha falta apoio com transportes e verbas, para a continuidade e finalização do projeto iniciado na época.Quem tiver a resposta, por favor, nos envie que publicaremos.
- Quais os projetos que vem sendo desenvolvidos para prevenir casos como os noticiados em 2010? Ou vamos esperar a reincidência para combate-la por um mês apenas?

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL DOS PROFESSORES: DO DISCURSO GOVERNISTA À PRÁTICA

 QUEREM MESMO, OS GOVERNOS DE TODAS AS INSTÂNCIAS, QUE SEUS PROFESSORES BUSQUEM QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL?


Desde que iniciamos o curso de Mestrado (stricto sensu), em janeiro deste ano, começou a peregrinação de um professor aos órgãos responsáveis pela educação no estado de Pernambuco, afim de obter redução de carga horária, em virtude da necessidade de se ter tempo livre para estudar as referencias bibliográficas sugeridas pelo orientador (que não são poucas), além de ter disponibilidade para realizar pesquisa de campo, o que também não se faz em um dia ou dois.Aliado a isso, o/a mestrando/a precisa produzir diversos artigos, para que, através de suas publicações, alcanse a nota indicada pela academia.
Contudo, a burocracia enfrentada até agora pelo professor, nos leva  acreditar que, não há qualquer interesse do governo em facilitar a realização de uma formação deste nível. Só neste mês, já foram enviados pelo menos 10 documentos diferentes, atendendo as exigências GRE (Gerencia Regional de Educação), sem que o retorno fosse positivo.
Buscando respaldo legal para as constestações, deparei-me com o Estatuto do Magistério, que - pasmem - não cita nada a respeito de redução de carga horária. Ou seja, o professor precisa cumprir 200h/a, em sala de aula, pesquisar, preparar aula e ainda buscar qualificação profissional, pois é a única forma de expandir sua atuação na educação, tanto corroborando com a qualidade do ensino ofertado (pois temos responsabilidade e compromisso), quanto para atuar frente a formações e outras instâncias, como no caso de faculdades e universidades.
Em Gravatá, o conquistado Plano de cargos, carreira e remuneração, elaborado em 2008 e considerado um dos melhores do estado, por ter contemplado e garantido diversos direitos à categoria, contudo, falha no quesito qualificação profissional, por conceder o mesmo tempo de licença para os cursos lato sensu, que duram no máximo 01 ano e 06 meses, concluindo com a apresentação de um artigo, com os cursos sctricto senso - Mestrado e Doutorado - que duram cerca de 02 anos, para cursar as disciplinas, com até 01 ano para defesa da dissertação.
É preciso que os professores, além de lutar por melhores salários, incluam em suas reivindicações questões inerentes ao seu desenvolvimento profissional e pessoal. É impossível que, a partir de uma qualificação profissional alcançada, não se transfira os conhecimentos adquiridos para a comunidade a qual assistem.
 




Plano de Cargos,  Carreira e remuneração (Gravatá/PE)



ESTATUTO DO MAGISTÉRIO/PE
 
TÍTULO V
DA CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
Art. 33 - Será assegurado ao servidor integrante das carreiras do magistério público capacitação permanente e formação continuada na perspectiva de melhoria do seu desempenho profissional.
§ 1º - O Poder Executivo, através do órgão próprio estimulará a participação dos professores em cursos oferecidos por universidades ou outras instituições.
§ 2º - Os títulos obtidos em cursos de licenciatura plena e em cursos da pós-graduação "lato sensu" ou "stricto sensu", reconhecidos ou credenciados pelo Poder Público, serão requisitos de progressão vertical.
§ 3º - A produção científica dos professores será objeto de pontuação para fins de progressão e seleção interna, de acordo com regulamentação a ser editada pelo Poder Executivo.
Art. 34 - A capacitação em serviço será oferecida a todos os professores, como ação de reflexão e reconstrução coletiva e permanente da prática pedagógica e da atuação técnico-pedagogica nas diferentes áreas de intervenção educacional, cultural e esportiva.
Art. 35 - Será assegurada aos professores a participação na elaboração e avaliação dos planos plurianuais bem como nas propostas na área de capacitação e no estabelecimento de alternativas de intervenção técnico-pedagógica.

(PALÁCIO DO CAMPO DAS PRINCESAS, em 16 de JANEIRO de 1996.
MIGUEL ARRAES DE ALENCAR - Governador do Estado)

ENQUANTO A LEI (11.645/08) NÃO "PEGA"...

Povo Guarani Mbyá - ES (Foto: Google)

VAMOS COMBATER O DESCONHECIMENTO SOBRE OS POVOS INDÍGENAS DO BRASIL. PROFESSOR, FAÇA SUA PARTE!!

Não tem jeito. Leis no Brasil precisam "pegar", para serem cumpridas. Desde 2003,  o estudo e ensino sobre os afrobrasilerios deveria ser obrigatório nas escolas, até a alteração da lei para inclusão do estudo e ensino sobre os povos indígenas em 2008, deveria ser comum nas escolas brasileiras, mas o que se tem notícia, inclusive com grande divulgação em diversos blogues de româmticas professoras, são apenas fotos feitas no dia 19 de abril, de alunos com o rosto sujo de pinta (porque os traços feitos não caracaterizam nenuhma pintura corporal indígena), enfeites de papel crepon simulando penas de aves, e as vezes, ate´aquela roupinha típica dos indígenas americanos, sem falar na musiquinha da Xuxa "vamos brincar de índio".
Ainda escuto professores questionarem acerca da abordagem sobre os povos indígenas, fora do dia 19 de abril. Durante esses últimos quatro anos, dedicados ao estudo sobre os povos indígenas, aprendi que discutir esses questionamentos, é desprender energia à toa. Vamos ao que interessa. Desde já, sugerimos diversos materiais para pesquisa, para quem deseja de fato, não apenas cumprir com o que determina a lei, mas para quem, como educador (a), sinta a responsabilidade histórica e social diante da implementação desta lei, além de se permitir aprender com a riqueza cultural destes povos. Mãos à obra!!


Documentários: 

Entre riso e sabedoria
 
Letícia Sabatella e Gringo Cardia transportam para a tela a alegria contagiante da tribo Krahô, que vive em Palmas. Não se trata simplesmente de um estado de espírito privilegiado. Os mais jovens entram em contato com as tradições do povo através de brincadeiras. As festas, mais do que simples comemorações, reúnem integrantes de outras aldeias. Simpático registro do cotidiano indígena, “Hotxuá” (termo que significa sacerdote do riso) saiu premiado do Festival de Cuiabá e do FestCine Amazônia.

A vastidão da paisagem e a partitura sonora da natureza imperam na tela. Ocasionalmente, os diretores recorrem a entrevistas que destacam a dificuldade de preservar a terra e conseguir alimento. Os índios ressaltam a importância de conservar as relações. A oscilação entre o registro dos costumes e a busca do depoimento faz com que a estrutura do documentário resulte um pouco indefinida. A seriedade da realização, porém, permanece inalterada.(Daniel Schenker - O Globo | 15:26h | 16.FEV.2012)



Lendas e Mitos Indígenas: Como a Noite Apareceu

A Politeama Produções convida para assistir o lançamento do vídeo digital “Como a Noite Apareceu” em transmissão simultânea por este blogspot, na Aldeia Temática Tekoa Mirim, construída para as gravações do vídeo. Lenda da origem da noite da etnia “Guarani Mbyá” (Espírito Santo – Brasil).
 
COMO A NOITE APARECEU 
Sinopse:
Muito antigamente, antes da chegada do homem branco à terra dos guaranis, quando a noite ainda não existia, o jovem guerreiro Abarayra sai pelo mundo à procura de uma mulher para casar.
A escolhida é Yanhuri, a belíssima filha da mítica Cobra Grande.
Porém, logo após o casamento, movidos pela curiosidade, os dois amigos de Abarayra abrem um coco proibido, desencadeando uma série de misteriosos acontecimentos. 




 É um filme sobre o conflito ao redor da terra entre indígenas Guarani Kaiowá e latifundiários na região de Dourados, Mato Grosso do Sul. Para além desse tema central que é a questão da terra, o filme passa por muitos outros aspectos, como o suicídio e alcoolismo entre os indígenas, o estereótipo que é imputado à esses povos, a relação de poder entre índios e a sociedade nacional, entre outros assuntos delicados e que vários trabalhos acadêmicos brasileiros tentam dar conta  ao abordar , refletir e propor idéias.


 Clique na imagem a assista o trailler

Outros filmes, que embora não sejam sobre Indígenas Brasileiros, contribuem bastante com a elucidação de várias questões, ajudando a combater a falta de conhecimento sobre o assunto:

- Cavalo Louco (Crazy Horse): http://www.imdb.com/character/ch0030939/ 
- Touro Sentado (Sitting Bull): http://www.imdb.com/character/ch0034734/ 
- Nuvem Vermelha (Red Cloud): http://www.imdb.com/character/ch0141820/
- Enterrem meu coração na curva do rio
- A Missão
- Dança com Lobos

Para os "sem-preguiça", sugiro que não abram mão da leitura de "A Marcha para o Oeste", de Orlando Villas Boas, "Os índios e a civilização", de Darcy Ribeiro. É um começo!!Depois, chegarão aos livros organizados por Aracy Lopes, Manuela Cunha, Florestan Fernandes, Bartolomeu Melià...

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

BREVE RESUMO DE UMA TRAJETÓRIA PROFISSIONAL


Horta orgânica da Escola Antonio Borges, no sítio Cotunguba, em março de 2004
10 ANOS DE LUTAS, EMBATES, DESAFIOS E MUITA PERSISTÊNCIA, ACREDITANDO QUE É POSSÍVEL FAZER O MELHOR!!
E O QUE ERA ASSIM...

Muitos não acreditavam, por se tratar de uma região com solo salino, água salobra, pouca chuva e distante. Fizemos acontecer!! Inesquecível essa experiência!

Felipe colhendo beterrraba, para  a merenda.

Canteiro de espinafre.


Projeto levado para casa, estimulando cada criança a ter sua própria horta.

Uma de nossas comemorações da Páscoa
Lançamento do Manual de Receitas com bons hábitos alimentares - receitas do programa Alimente-se bem.

Curso sobre Alimentação Alternativa - as mães aprenderam a preparar os alimentos na sua totalidade, evitando desperdício e aproveitando melhor os nutrientes.

Uma das comemorações do Dia da Criança

E Viva São João!!


Feira de Vitaminas - os pequenos deram uma aula sobre alimentação saudável!

Comemoração do aniversariante do mês. Detalhe: todos os meses havia comemoração, no último dia de cada mês!!

Visita do jornalista Claudio Castanha, registrando a Horta Escolar Orgânica


Turma de Alfabetização, no CAIC, com o Projeto "Costumes da escola que vão para casa"!Ano 2007

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

5ª EDIÇÃO DA REVISTA BRASILEIROS DE RAIZ


NESTA EDIÇÃO, ARTIGO DA PROFª SUNAMITA OLIVEIRA SOBRE EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA 
EM TODAS AS LIVRARIAS CULTURA E PELO SITE www.sabetudodebrasilia.com.br

COMUNICADO

O BLOG DA ESCOLA MARIA ALICE DA VEIGA PESSOA ESTÁ SENDO DESATIVADO, POR FALTA DE CONDIÇÕES DE REALIZAR MANUTENÇÃO. O BLOG FOI CRIADO POR MIM, PARA DIVULGAR AS ATIVIDADES DA ESCOLA, COMO FORMA DE MELHORAR  AUTO-ESTIMA DOS ALUNOS E DA COMUNIDADE, CONTUDO, NÃO ESTÁ SENDO VIÁVEL MANTER NO AR UM BLOG SEM MATÉRIAS PARA PUBLICAR.
AGRADECEMOS O CARINHO DE TODOS QUE NOS ACOMPANHARAM EM 2011.

ATENCIOSAMENTE,


PROFª SUNAMITA OLIVEIRA

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

DES-SERVIÇO ÀS CULTURAS INDÍGENAS BRASILEIRAS


PREFEITURA DE CHÃ-GRANDE, ATRAVÉS DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO, REALIZA UMA (DE)FORMAÇÃO SOBRE CULTURAS INDÍGENAS PARA PROFESSORES: DESINFORMAÇÃO, DESQUALIFICAÇÃO DOS FORMADORES E MATERIAL INADEQUADO PARA POSSIVELMENTE, TENTAR  ENGANAR O MINISTÉRIO PÚBLICO, QUE COBRA EXECUÇÃO DA LEI 11.654/08

Esta semana, Chã-Grande mais uma vez se tornou notícia, e não pelos feitos do excelentíssimo prefeito Diogo Alexandre, mas por uma formação continuada realizada pela secretaria de educação para os professores, com intuito de repassar-lhes o texto vigente na Lei 11.645/08, que tornou obrigatório o estudo e ensino acerca das Culturas Indígenas Brasileiras, além da afrobrasileira, lei esta, existente desde 2003.
O problema é que, para dar uma satisfação ao MP e ao MEC, que já começaram a enviar cobranças para as prefeituras cumprirem a lei, as chamadas formações estão sendo realizadas por pessoas sem qualificação alguma para tal.
O relato que recebemos de diversos professores de Chã-Grande, é que escutaram os formadores dizendo as seguintes frases:
- " Olha gente, vocês sabiam que já tem índio doutor"? (O espanto se dá exatamente pelo que? Surpresa é que constatamos uma criança com deficiência mental conseguir chegar na faculdade, e não por preconceito, mas por conhecermos suas dificuldades e limitações, o que não se aplica aos indígenas. O correto seria: dos mais de 300 mil indígenas brasilerios vivendo em aldeias, temos o regristro de apenas 3 índígenas doutores!)
- No dia do índio, vocês devem pegar um coco e usar a casca para formar a casa do índio, com as crianças. ( Dos mais de 200 povos indígenas brasileiros, cada povo tem uma forma diferente de construir suas casas, inclusive dando nomes diferentes. Esse modelo que era usado no século XIX não cabe mais hoje. Basta buscar na internet, em sites idôneos e nos livros de Daniel Munduruku, por exemplo, além de Orlando Villas Boas, Darcy Ribeiro).
- Vocês gostam de tapioca, farinha? Agradeçam aos índios. Quem gosta de frevo? Foram os índios que inventaram (!!!). (Não precisa nem comentar!)

O livro que será distribuido para os alunos trás o nome do povo XUKURU escrito assim: xurukuku. Todo livro precisa ser revisado antes de seguir para impressão. É inaceitável, inadmissível perpetuar esteriótipos, ignorância e preconceito contra os indígenas brasileiros.

Há propósito: 1. ÍNDIO É UM NOME GENÉRICO, DADO PELOS PORTUGUESES EM 1500, AOS NATIVOS QUE AQUI ENCONTRARAM. NÃO TEM TRADUÇÃO, NEM SIGNIFICADO.
OS POVOS NATIVOS, DEVEM SER NOMEADOS OU DENOMINADOS COMO INDÍGENAS, QUE SIGNIFICA NATIVO, E PRINCIPALMENTE, PELOS NOMES COM OS QUAIS SÃO MAIS CONHECIDOS: OS GUARANI, OS XUKURU DO ORORUBÁ, OS MAKUXI, OS YANOMAMI...

2. POVO, NAÇÃO OU ETNIA SÃO PALAVRAS MAIS ADEQUADAS DO QUE TRIBO. ISSO PORQUE ELAS EXPRESSAM MELHOR A DIVERSIDADE ÉTNICA, CULTURAL, SOCIAL E LINGUISTICA DOS NATIVOS BRASILEIROS.

Estamos à disposição para quaisquer esclarecimentos!!!

______________________________
Nota da editora:

Esperamos que, além de reparar estes terríveis erros, o exemplo de Chã-Grande não seja copiado por outros municípios, incluindo Gravatá.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

"Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes". Marcos 2:17

Imagem do Google

Programas do governo federal para a educação, ainda não contemplam as escolas que mais necessitam: Por quê?

Nos últimos anos, temos acompanhando uma enxurrada de programas do governo federal, cujo discurso afirma promover a inclusão de todas as crianças matriculadas no ensino público, oportunizando-lhes situações favoráveis para seu desenvolvimento cognitivo e intelectual. Um belo discurso, como outros tantos do governo federal, contudo, na prática, o critério para  selecionar e implementar alguns projetos, que de fato podem beneficiar alunos que vivem em condições de risco social, são no mínimo estranhos.
Aqui em Gravatá, por exemplo, algumas escolas de periferia, que atendem um público em situação iminente de risco social, não foram contempladas com o programa Mais Educação, por exemplo, que oferece educação integral, garantindo práticas esportivas, atividades lúdicas, reforço didático-pedagógico e alimentação.
A Escola Maria Alice, por exemplo, atende hoje mais de 80 crianças e adolescentes, nos três turnos, fica localizada em um dos bairros mais violentos da cidade, além de ter um público diferenciado, exatamente por conta dos fatores sociais extremos, não foi contemplada com nenhum projeto do governo federal, ao contrário de escolas que atendem no máximo 50 crianças, que chegaram a receber mais de R$ 40.000,00 em verbas para melhoria das condições de ensino, incluindo estrutura física.
Não estou desmerecendo nenhuma escola, muito menos desqualificando  aluno algum. Desejamos que todas as escolas recebam melhoras, e que o ensino ofertado seja sempre de qualidade, num ambiente de qualidade. Meu questionamento é expressado no versículo que postei no título deste texto: "Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes", disse Jesus a seus apóstolos, durante um de seus ensinamentos.
O que é bom, pode e deve ser melhorado, mas, a prioridade não é exatamente para os que nada tem? Se existe uma regra que afirma que, uma escola para ser contemplada, por exemplo, com a assistência de um diretor ou coordenador permanente, precisa obter um número X de matrícula, não é preciso levar em consideração o contexto e a realidade de cada escola, de cada comunidade? Regras servem para nos nortear, nada mais. Não podem servir de instrumento burocrático para "assassinar" a esperança de  seja lá quantas vidas forem, não importando se 10 ou 80. São seres humanos que têm na escola sua única válvula de escape, para não engrossar as estatísticas policiais. Ou mudamos esta forma de pensar e agir, e as nossas prioridades, ou não temos razão para levantar todos os dias e dedicar 4 horas em sala de aula, além das mais de 4 horas dedicadas ao estudo e elaboração de atividades escolares.
Escuto as mães dizendo: "Desde que estudei aqui, essa escola é assim. Não melhora". A situação definida como "assim", refere-se a: ampliação e melhora da estrutura física, oferta de laboratório de informática, funcionários para auxiliar na disciplina e na segurança da escola, ausência de coordenação permanente, que se dedique em tempo integral a escola e suas peculiaridades, buscando meios para fazer com que a comunidade volte a acreditar na escola, ausência de programas do governo, como o Mais Educação.
Será uma encenação de que, acreditamos no que proferimos, através da educação, e os alunos, fingirão que acreditam em nós. Só não sabemos até quando essa mentira vai perdurar, e quem será o primeiro a pagar caro por isso, inclusive, correndo o risco de ser com a própria vida. Repito: SE FALHARMOS COM ELES HOJE, PODEREMOS SER O ALVO DOS SEUS REVÓLVERES AMANHÃ". Pensem nisso!!!

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

SOBRE A SITUAÇÃO DOS INDÍGENAS GUARANI, NO PARAGUAI


REPÚBLICA DEL PARAGUAY
ATENEO DE LENGUA Y CULTURA GUARANI
GUARANI, MERCOSUR ÑE’Ê TEETE

TIERRA PARA LOS INDÍGENAS ¿DECIDEN ELLOS O NOSOTROS?
Ohai: David Galeano Olivera

     Lamentable. Pasaron ocho meses de la presencia desahuciada, desesperada de los Indígenas Ava Guarani y Mbya en Asunción, primero en la Plaza Uruguaya y ahora recluidos en el Cuartel Militar del R.I. 14, y en todo este largo tiempo ellos no pudieron lograr la atención responsable y seria de las autoridades nacionales. Como es tradicional en nuestro país y con nuestras autoridades, ellos pasaron de una promesa a otra. Solamente eso.


El Mburuvicha Mario Saucedo junto a su madre y hermanos. Ellos luchan por un pedazo de tierra y por una vida digna. Ellos merecen la atención de las autoridades nacionales


     Luego de su llegada a Asunción, cuando empezaban a cobrar fuerza, las autoridades -a fin de restarles poder- dijeron de ellos que estaban “manipulados” y con esa excusa se les fue cerrando una puerta tras otra. Lo notable es que hasta hoy nadie sabe quien los “manipula” pero la propaganda surtió efecto ya que mucha gente cree efectivamente que ellos están “manipulados”. Esa excusa incluso está sirviendo para dejarles sin la posibilidad de ocupar las tierras que ellos reclaman en Unión, Distrito de San Pedro.


     Y a esa excusa hoy se suman otras dos: que la propiedad de Unión es muy cara y que no sirve para ellos. Lo llamativo es que ellos, los Ava Guarani y Mbya, estuvieron en Unión, les gustó el lugar y dijeron que ese es el sitio ideal para desarrollar sus proyectos. Sin embargo, las autoridades dijeron que no les servirá y por ello -les guste o no- los Indígenas deberán ser trasladados a otros lugares que -demás está decir- no son de su agrado. Lo único que queda claro es que la actitud colonialista sigue en pie pues nosotros, los paraguayos, decidimos y seguiremos decidiendo el destino de ellos. A esta altura ya ni siquiera vale la pena preguntar ¿Quién decide por quien?. Es como que yo, nacido y criado en Kapiata, hijo de escoberos consuetudinarios, pero sin tierra; quiera una propiedad en Kapiata y por excusas similares me destinen a Lagerenza o Hugua Ñandu, violando mi derecho a la libertad, al arraigo y privado del derecho a seguir produciendo escobas.


     En cuanto al precio tan polemizado de las tierras de Unión, creo que ellos valen eso y mucho más ya que alguna vez todo el Paraguay fue propiedad absoluta de ellos. Unión tiene que representar, simbólicamente, un resarcimiento histórico y la justa devolución de una parte de las tierras que siempre fueron de ellos. Acaso no se “invirtió” sumas siderales para la adquisición de predios para los numerosos “asentamientos” diseminados alrededor de Asunción? y nadie dijo nada; o acaso en varios otros procedimientos solapados no se hicieron otros grandes “negociados” con otras propiedades y nadie levantó la voz para denunciar esas irregularidades. Porqué justo ahora que se trata de los Indígenas es que existe tanta burocracia, tanta puntillosidad y tanto celo por la cosa pública?.


     ¿Qué hay detrás de las tierras de Unión? ¿Es solamente el supuesto elevado precio de las tierras el problema o es el temor a la consolidación de la fuerza corporativa que puedan lograr los Indígenas? ¿No será que en esta cuestión lo único que se pretende en el fondo es aplicar, una vez más, el maldito criterio “dividir para reinar”? ¿No será que Unión representa un peligro para algunas Ong’s que desde hace tantos años se aprovechan de las miserias y necesidades Indígenas?.


     En esencia no existe la tal mentada “manipulación”. Cualquiera que los visite en su sitio de reclusión se dará cuenta que viven miserablemente y -a fuerza de sinceridad- nadie se prestaría a ese tipo de “manipulación”. Es más, si en verdad eso es “manipulación” creo que será una de las más baratas y denigrantes que exista en el mundo. Adultos y niños con hambre, enfermos (tos, gripe, resfrio), muchos de ellos a la intemperie, sin ropas, sin siquiera tener agua fresca para amainar nuestro clima tan caluroso. No, eso no es “manipulación”, eso es humillación y desprecio a la condición humana; o en todo caso será un nuevo modelo de “manipulación” que yo desconozco.


     El gobierno tiene la obligación de atender el pedido de los Ava Guarani y Mbya como cualquier otro pedido de cualquier otro paraguayo o paraguaya. Esto no se trata de una concesión graciosa, de voluntad política ni de otra cosa parecida. Esto se trata, simple y llanamente, de dar a cada quien el derecho a la posesión de un pedazo de tierra y a una vida digna.


     Creo que ningún ser humano se merece un trato tan inhumano y degradante como el que reciben los Indígenas de parte de las autoridades y de la sociedad de la cual ellos -hipotéticamente- también forman parte. No contentos con expulsarlos de la plaza, los recluyeron en un cuartel, donde quedaron más invisibles y desamparados. Hasta la comida que reciben se parece al de las prisiones o al de algún legendario campo de concentración: una taza de cocido mal hecho con una galleta (ellos son 430 y la bolsa de galletas solamente contiene 300), al mediodía poroto y a la noche una tortillita. Eso no es comida, eso se llama humillación y desprecio.


     Sus tierras; es decir, sus antiguos dominios hoy forman parte del patrimonio de algún poderoso agroindustrial, que no perdió tiempo ni escatimó esfuerzos en derrumbar los montes y convertirlos en campos de cultivos mecanizados, regados abundantemente por letales agrotóxicos, al amparo y con la complicidad de las propias autoridades. Así, en nombre de la agroindustria, enormes extensiones de tierra sana y montes milenarios fueron destruidos, causando la muerte y desaparición de especies y variedades zoológicas y botánicas; lo mismo que, la contaminación de los otrora límpidos y transparentes cursos de agua, sumado a la irreversible degradación del suelo. Esa deplorable y terrorífica acción no fue ni es obra de los Indígenas. Muy por el contrario, ellos siempre se caracterizaron por preservar su tekoha, su hábitat. Hoy, expulsados de sus tierras y desposeídos de todo deambulan de un lugar a otro sufriendo todo tipo de agresiones de la ciudadanía paraguaya que, lastimosamente, no comprende que los Indígenas tienen otros valores y otros modelos de vida muy diferentes a los que practicamos en esta maldita, insensible e inhumana sociedad de consumo.


     Finalmente, el ATENEO DE LENGUA Y CULTURA GUARANI sigue denunciando la situación infrahumana en que sobreviven las comunidades indígenas del Paraguay; y sobre todo, denunciamos la inacción del Gobierno Paraguayo. El ATENEO DE LENGUA Y CULTURA GUARANI también se une a las justas reivindicaciones de los hermanos Indígenas del Paraguay; solicitando trato digno y justo para ellos, respeto a su identidad; lo mismo que, reivindicamos tierra, pan, educación y salud para ellos.
 
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      "...Siete meses fueron suficientes para victimizarlos y presentarlos como la peor escoria humana. Qué les costaba a las autoridades darles una atención inmediata, a fin de evitar la imagen que finalmente se creó de ellos?. Hoy el daño -uno más- hacia ellos ya está consumado pues la ciudadanía ya los condenó. Ya de nada sirve que les diga que los indígenas NO son monstruos, no son malos, no son caníbales, no son hijos de Satanás e insisto no viven tirados en las calles o en la plazas porque les gusta… y que, por el contrario, son personas buenas, son seres humanos como cualquiera de nosotros: son padres y madres que crian amorosamente a sus hijos, tienen abuelos y abuelas, que valoran la vida familiar, que tienen hambre, tienen sed, sienten calor, tienen frío como cualquiera de nosotros, padecen enfermedades pero que su mayor sufrimiento es la indiferencia que cada día los mata sin piedad y cobardemente. Y pensar que alguna vez fueron dueños de todas estas tierras y hoy después de la masacre y del holocausto que sufrieron a lo largo de la historia, apenas son el 1,5% de la población paraguaya y fueron desalojados impúnemente de su hábitat. ¡Que mbore es la vida del indígena!..."


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        Insistimos en que “el problema indígena no debe reducirse -como muchos quieren hacerlo- a una cuestión de aseo urbano; por el contrario, debe ser encarado como un delicado y crítico problema social que afecta a seres humanos (indígenas) discriminados, incomprendidos y maltratados injustamente; y que, como cualquier otro ser humano, tienen derecho a un pedazo de tierra donde vivir y a una vida digna”


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     Cuándo será el bendito día en que un grupo de parlamentarios resuelva presentar un proyecto global que -de una vez por todas y por fin- facilite tierras para todas las comunidades indígenas del Paraguay, y así calmar este calvario inmerecido que sufren con sangre, sudor y lágrimas, desde hace tantos años, todos los días de su vida. Que lindo sería que el proyecto que este grupo presente tenga un tratamiento sobre tablas en ambas cámaras y que en corto tiempo ese mandato pueda ser ejecutado a favor de estos prójimos.

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       Emoñe’ê umi jehaipyre kóva mboyvegua, ko’âvape:
1.- Otra visita del ATENEO a los Indígenas. Ellos siguen invisibles y desamparados (http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/otra-visita-del-ateneo-...)


2.- Quinta visita del ATENEO a los Indígenas. Ellos necesitan nuestra ayuda (http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/quinta-visita-del-atene...)


3.- Cuarta visita del ATENEO a los Indígenas, en su reclusorio (http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/cuarta-visita-del-atene...)


4.- El ATENEO sirvió el desayuno a los niños indígenas (http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/el-ateneo-sirvi-el-desa...)


5.- No somos iguales: hay seres humanos y hay Indígenas (http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/no-somos-iguales-hay-se...)


6.- Desayuno para niños Ava Guarani expulsados de la plaza (http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/desayuno-para-ni-os-ava...)


7.- El ATENEO entregó más regalos a niños Ava Guarani (http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/el-ateneo-entreg-m-s-re...)


8.- ¡Que mbore! Los indígenas fueron expulsados otra vez (http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/que-mbore-los-ind-genas...)


9.- Entre maltratos, los indígenas siguen buscando la Tierra sin Mal (http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/entre-maltratos-los-ind...)




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