"Acreditando na magia que existe na educação! Buscando ser a mudança que quero ver no mundo"!
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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

UMA AULA PARA FICAR NA MEMÓRIA!!

 
ALUNOS DAS ESCOLAS MUNICIPAIS JOHN KENNEDY E MARIA ALICE DA VEIGA PESSOA PESSOA, EM GRAVATÁ/PE VISITARAM ONTEM (30) O MUSEU DO HOMEM DO NORDESTE, OFICINA DE CERÂMICA FRANCISCO BRENNAND E INSTITUTO RICARDO BRENNAND


Um misto de fascínio, surpresa e encanto, em face das descobertas feitas através da aula de campo promovida ontem pelas escolas John Kenedy e Maria Alice, se podia ver no rosto das crianças ao chegar em cada instituição.

Com intuito de conhecer e ver bem de perto alguns elementos que fizeram parte do ciclo da cana-de-açúcar em Pernambuco e a organização da sociedade açucareira, através do processo de escravização dos negros africanos, nossa primeira parada foi no Museu do Homem do Nordeste.


Objetos que contam a história de luta dos escravos que produziam com 'sangue' o açúcar que enriquecia os senhores de engenho, puderam ser vistos de perto pelos alunos, ampliando sua compreensão sobre este período vergonhoso e cruel da história do Brasil, no qual, Pernambuco tem um grande destaque, pelo tráfico de escravos e produção de açúcar.


Além desta parte da história, foi possível ver e conhecer objetos da cultura afrobrasileira, relacionados a uma religião africana - o candomblé - além de vários elementos que representam os diversos tipos humanos que formam nossa nação.



Após a visita ao Museu do Homem do Nordeste, seguimos em direção a Oficina de Cerâmica Francisco Brennand. O primeiro impacto da visita se têm no acesso a oficina. São pelo menos 300 metros de um percurso cercado por resquícios de mata atlântica. Um oásis em plena metrópole.

O encantamento quase nos tira o fôlego, diante do Parque das Esculturas. Poucas palavras conseguem precisar a beleza do lugar, sem que corramos o risco de sermos injustos: grandioso, imponente! Tudo é demasiadamente fascinante! Os alunos puderam conhecer mais uma forma de expressão artística do homem, para eternizar emoções, opiniões e acontecimentos que lhe são relevantes.

Chegada ao Parque das Esculturas na Oficina de Cerâmica Francisco Brennand

Nossa terceira e última parada, mas não menos fascinante, foi ao Instituto Ricardo Brennand. A primeira parada foi na Galeria que expõe até o dia 04 de setembro, as esculturas de Michelangelo. Com o tema "A beleza na escultura de Michelangelo", a exposição apresenta gessos da Gipsoteca dell'Istituto Statale d'Arte de Florença e Desenhos da Fondazione Casa Buonarroti. As peças em gesso são cópias das esculturas de Michelangelo, mas mesmo sendo réplicas, não diminuem o fascínio por toda história  e beleza que trazem consigo, e que nos foi contada por uma das educadoras do Instituto.

Alunos recebem orientação para conhecer a exposição das Esculturas de Michelangelo

Nossos alunos acompanharam toda a explicação sobre cada peça com muita atenção, anotando o que lhes chamou mais atenção. E foram muitas as descobertas!!




Fomos premiados com um catálogo (cada) da exposição, contendo um DVD que ficará disponível na biblioteca das escolas.

Ao sairmos da exposição, nos dirigimos a Pinacoteca do Instituto, que abriga uma das maiores coleções brasileiras do artista holandês Frans Post. Na chegada a Pinacoteca, fomos agraciados com a presença do Sr. Ricardo Brennand, que fazia uma de suas incursões pelo local. Muito atencioso, atendeu meu pedido para um foto.



Os alunos conheceram a exposição e elegeram um dos quadros para realizar uma releitura, que fará parte de nossa Mostra Cultural em breve. É esperar para ver os resultados!

A visita terminou no esplendoroso Castelo de São João, com uma das maiores coleções de armas brancas do país, além de armaduras semelhantes as usadas pelos cavaleiros do período medieval.  Essa foi  aula de História, Antropologia, Sociologia, Artes, Geografia, Ciências, Língua Portuguesa e Matemática para ficar na memória, com toda certeza!!!


Na Oficina de Cerâmica Francisco Brennand

AGRADECIMENTOS:


A ESCOLA MARIA ALICE DA VEIGA PESSOA AGRADECE A SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DEGRAVATÁ, NAS PESSOAS DA DIRETORA DE ENSINO SANDRA MORAES E DA SECRETÁRIA MARIA DA PAZ POR NOS TEREM PROPICIADO TÃO RICA EXPERIÊNCIA. MUITO OBRIGADA!!!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

UMA AULA COM SABOR DE AVENTURAS E DESCOBERTAS!!

 
PELA PRIMEIRA VEZ, ALUNOS DA ESCOLA MUNICIPAL MARIA ALICE DA VEIGA PESSOA, DO BAIRRO MARIA AUXILIADORA EM GRAVATÁ/PE, VISITARÃO O MUSEU DO HOMEM DO NORDESTE, CERÂMICA FRANCISCO BRENNAND E INSTITUTO RICARDO BRENNAND NESTE DIA 30



Acompanhados da Profª Sunamita Oliveira e da coordenadora Janeide Maria, os alunos da 3ª e 4ª séries irão a Recife para uma aula muito especial, através do apoio da Secretaria Municipal de Educação de Gravatá, nas pessoas da diretora de ensino Sandra Moraes e da secretária de educação Maria da Paz. 
Além de todo conhecimento que será adquirido e ampliado com as visitas dirigidas a estas instituições, a aula terá um gostinho de novidade, pois até então, a escola nunca havia saído com os alunos para outra cidade, com intuito de propiciar-lhes um aprendizado mais significativo, palpável.

É esperarmos para saber como a turma irá se comportar diante de tanta novidade e beleza. Aguardem!!!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

OPINIÃO DO LEITOR - DO PARANÁ

Prezada Professora Sunamita, conheci hoje seu blog, e devo dizer que realmente o achei maravilhoso.
Sou o Richard, tenho 36 anos de idade, estou finalizando o curso de Serviço Social. Durante um bom tempo dediquei-me as causas do movimento negro. Isso porque acreditava que meu bisa-avô a quem tive o prazer de conviver, fosse negro. Porém, em uma conversa com minha avó, descobri que tanto ele quanto minha bisa-avó eram índigenas do Estado da Bahia. Então comecei a dedicar-me a pesquisa dos indigenas, e sobre minhas raízes.
Estou em trabalhos iniciais, mas, independente de minhas raízes, sou um apaixonado pelas causas indigenas, e coloco-me a disposição para colaborar com o blog no que for necessário. Sou de Londrina - Pr. Obrigada.




Richard França (richardsocial@hotmail.com)




____________________________



Saudações indigenistas, caro Richard.
Para mim é uma honra poder contar com seu apoio. O blog é exatamente para isso. Trocarmos ideias e compartilharmos conhecimentos, especialmente sobre os povos indígenas, contribuindo com o combate ao preconceito e discriminação da qual são alvos constantes, inclusive em seu estado como em todo país. Sinta-se a vontade quando quiser  enviar algo para compartilhar conosco. Publicarei com prazer. Também estou em busca de minha ancestralidade, embora, meus avós (maternos e paternos) já tenham falecido, antes que eu pudesse indagá-lo a respeito, estou realizando um levantamento de meus antepassados em cartórios. Seja bem-vindo e obrigada pelo carinho.





Sunamita Oliveira

sábado, 20 de agosto de 2011

ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DE GRAVATÁ MUNDURUKOU

Por Tomás de Aquino (rota232.com.br)

Josias Teles, presidente da Academia, ao lado do Dr. Daniel Munduruku e o jornalista Tomás de Aquino (foto: Sunamita)

Com o historiador, Profº. Lamartine





Com as professoras Roseni, Dilsa ( a quem tive a honra de conhecer), Edite, Sandra e Ana Alice.

DR. DANIEL MUNDURUKU CUMPRE COM MAESTRIA A DIFÍCIL MISSÃO DE FALAR PARA PROFESSORES EM GRAVATÁ/PE

Dr. Daniel Munduruku com a Diretora de ensino Sandra Moraes


A dinâmica da palestra realizada durante o dia 18 (quinta-feira) para aproximadamente 500 alunos,  se repetiu no dia 19 (sexta-feira), sendo que na tarde do dia 19, a palestra teve como público-alvo, os professores das séries iniciais do município de Gravatá.
Não foi surpresa nenhuma (infelizmente), ouvir de uma professora a pergunta: “Se o senhor não é índio, então é o que?” - direcionada ao Profº Daniel Munduruku, mesmo depois de tê-lo ouvido esclarecer e distinguir a diferença que há entre os termos índio e indígena. A constatação de que a desinformação, a ignorância (no sentido real de falta de conhecimento), tem sido responsável por tornar a escola um veículo difundidor do preconceito e discriminação contra os povos indígenas brasileiros, ao negar-lhes de forma tão cruel a identidade étnica que lhes é devida, em toda sua amplitude sociocultural.

O Profº Daniel lembrou da postura da escola quanto a reprodução de datas como o 19 de abril, por exemplo, onde os professores elaboram o desenho de uma figura de uma criança com um pena na cabeça, com uma tanga, e pede para que as crianças coloram, seguida da música da Xuxa “índio fazer barulho”, instigando as crianças a colocarem a mão na boca para cantar, como se algum povo indígena brasileiro cantasse com a mão na boca.

Ao ser questionado sobre qual seria a forma de resolver essa questão e passar a ensinar corretamente, o Profº respondeu: “Eu dou a bala, mas são vocês que terão que descascar. O que faço, é espalhar 'piolhos' para que a cabeça de vocês coce, e isso os leve a pesquisar”.


Há alguns aspectos que temos o dever moral de registrar aqui. Primeiramente, de que houve, por parte da Secretaria Municipal de Educação de Gravatá, na pessoa da secretária Maria da Paz, da secretária adjunta Maria José e diretora de ensino Sandra Moraes, uma sensibilidade externalizada no apoio para com a necessidade de iniciarmos no município uma discussão sobre o texto da Lei 11.645/08, que torna obrigatório o estudo e ensino sobre as culturas indígenas brasileiras em todas as escolas do país. Este evento foi um avanço significativo rumo a esta questão.


Embora a secretaria de educação tenha se sensibilizado com a necessidade de abrir a discussão sobre os povos indígenas, no intuito de desmistificar a figura do indígena brasileiro, tão folclórica para a maioria, percebemos, durante a palestra do Dr. Daniel, a falta de interesse de um grupo grande de professores que estavam no recinto, em ouvir, argumentar, questionar e buscar aprender, uma vez que, o palestrante, embora tenha sempre deixado claro que não detém todo o o saber, ocupa hoje uma posição acadêmica superior a todos os demais ouvintes da plateia, além de poder falar com propriedade sobre a temática me questão.
O que foi possível ver, lamentavelmente, foram conversas paralelas em um tom mais alto do que os habituais cochichos, professoras levantando do lugar com freqüência  tal qual fazem as crianças, as quais são obrigadas por elas mesmas a ficarem sentadas durante a aula; professoras saindo antes do término da palestra, provavelmente, por se julgarem detentoras de todo conhecimento necessário para continuarem propagando sua mesquinhes em sala. 


Como é difícil "erradicar um preconceito", quebrar paradigmas, entre pessoas que, por terem aprendido de uma forma, mesmo que seja completamente errônea, parece não reconhecer a necessidade de reaprender. Alguns professores continuam se achando detentores de todo saber, tal qual no início da educação escolar.


Não faço aqui nenhum tipo de julgamento condenatório.  Não julgo nem condeno as pessoas. Comento aqui apenas as ações, os comportamentos. Não é a crítica pela crítica, mas, uma tentativa de provocar uma reflexão, e consequentemente, mudança de atitude. Uso democraticamente este espaço criado por mim, para externar apenas um sentimento em forma desabafo, fomentado pela angústia de escutar discursos  evasivos de professores, durante as formações continuadas, além das reclamações de que falta isso e aquilo, de que a educação está ruim por conta de A ou B, sem conseguirem perceber o quanto lhes falta, especialmente, educação doméstica, que permita-lhes ouvir, discordar sem perder o respeito pelo outro, mas especialmente, ter disposição para reconhecer a necessidade do reaprendizado, de passar uma borracha sobre conhecimentos equivocados e, recomeçar a caminhada rumo a um aprendizado consistente, livre de esteriótipos, como acontece quando se fala em cultura indígena. Muito pelo contrário.

A estes indivíduos que hoje ocupam uma cadeira e são chamados de professores, e que, diariamente cometem uma violência intelectual sem precedentes contra nossas crianças - que Deus tenha piedade de vós, e que lhes faça encontrar o caminho da felicidade, para que assim, possamos igualmente ser assistidos por educadores - pessoas comprometidas com a formação de nossos filhos e filhas.


Aos demais, humildemente parabenizo pela participação. Acredito que a semente que foi lançada em terra fértil, frutificará. Embora pareça clichê, acredito tal qual Freire que a educação (inclusive para os professores) poderá atenuar as disparidades existentes no país e que, embora tenhamos tanto joio nesta classe que deveria ser o "topo", também há muito trigo. Um comercial de TV afirma que "os bons são maioria". Preciso realmente acreditar nisto.


Aos educadores gravataenses, cientes e conscientes de que somos nós quem fazemos a educação, pois somos nós quem estamos na sala de aula, mais uma vez, parabéns. 


Peço-lhes perdão por não ter condições de citar o nome de todos, mas, peço-lhes permissão para que, através do nome de alguns colegas, possa prestar-lhes minha homenagem. Sintam-se abraçados através da Profª Alexsandra Mary (minha diretora), do Profº Manoel (Irmã Judith), Profª Cibelle, Profª Célia, Profª Elivânia, Professoras Ana Marta, Madalena, Vanusa, Valdinalva, Geórgia, Santina, Aldenice, Alciene, Profª Dedé, Profº Lenilson Batista, etc, etc...


À Secretaria de Educação: Maria da Paz, Maía, Sandra: muito obrigada pelo apoio, mais uma vez e  parabéns pela sensibilidade e compromisso!


A secretária de educação Maria da Paz não pôde participar do evento em virtude de um compromisso na secretaria de educação do estado, em Recife, mas acompanhou tudo de perto, através de sua adjunta Maria José e da diretora de ensino Sandra Moraes, que, no final do evento, presenteou o escritor Daniel Munduruku com uma tela pintada pelo artista plástico gravataense Cleuton Azevedo.


A secretária de educação foi ao hotel em que o escritor ficou hospedado para cumprimentá-lo, no início da noite, juntamente com o presidente da Academia de Letras e Artes de Gravatá, Josias Teles.


Para todos, a reflexão deixada pelo pelo Dr. Daniel Munduruku:


EDUCAR É PARA POUCOS


Educar é um ato heroico em qualquer cultura.
Talvez seja pelo fato de que educar exija que a pessoa saia um pouco de si e vá ao encontro do outro, um outro desconhecido, um outro anônimo, um outro que questiona, um outro que confronta nossos próprios medos, nossa própria insegurança.
Talvez seja pelo fato de que educar exija sacrifício, exija renúncia de si, exija abandono, exija fé, exija um salto no escuro.
Talvez seja por isso seja algo para poucos.
Seja para pessoas que acreditam nas outras pessoas.
Seja para pessoas que não se acomodaram diante da mesmice que a sociedade pede todos os dias.
Talvez por isso, seja mais fácil encontrar professores que educadores.
Professores são donos do conhecimento.
Educadores são mediadores.
Professores são profissionais do ensino.
Educadores fazem do ensino um estímulo para seu crescimento pessoal.
Professores usam a palavra como instrumento.
Educadores usam o silêncio.
Professores batem a mão na mesa.
Educadores batem o pé no chão.
Professores são muitos.
Educadores são Um.

(Daniel Munduruku. Mundurukando. São Paulo: Ed. UK'A, 2010).








Profª Tânia, esposa de Daniel Munduruku e a secretária de educação de Gravatá Maria da Paz



Professores gravataenses acompanham o Toré com o povo Xukuru

512 ANOS DEPOIS... ALUNOS GRAVATAENSES ESCUTAM A VERSÃO DOS INDÍGENAS E NÃO A DO COLONIZADOR SOBRE AS CULTURAS INDÍGENAS BRASILEIRAS!

ALU NO S DE ESCOLAS PRIVADAS DE GRAVATÁ PARTICIPARAM DE ENCONTRO INTER-ÉTNICO, INTERCULTURAL E LITERÁRIO COM O PROFº DR. DANIEL MUNDURUKU E PROFESSORES DE ARTE INDÍGENA XUKURU DO ORORUBÁ


“Vocês vieram aqui para ver um índio, mas eu tenho uma notícia para dar a vocês: eu não sou índio. Aliás, eu tenho uma outra notícia mais grave – no Brasil, não existem índios”. Foi com essas palavras, após sua saudação na língua munduruku, que o Profº. Daniel Munduruku iniciou sua fala para uma plateia de aproximadamente 500 alunos das escolas Salesianas, Batista Betânia, Pequeno Príncipe, Talentos, Centelha Divina, Recrearte, Meus Primeiros Passos, Peralta e Escola da Mônica.
A partir desta fala, o escritor de mais de 40 livros de literatura infanto-juvenil começou a instigar os alunos acerca dos termos usados e da referência equivocada feita aos povos indígenas desde a colonização.
Ao explicar que, o nome índio é uma expressão genérica que nega a identidade e a diversidade sociocultural de um povo, Daniel esclareceu que é um indígena. Isso quer dizer, pertencer a um povo nativo, no caso dele, ao povo Munduruku. Uma outra expressão comentada pelo escritor foi a palavra tribo que significa um grupo, dentro de um povo, o que não se aplica aos povos indígenas.
Após essa explicação, o professor Daniel compartilhou um pouco sobre suas histórias e seu aprendizado, tanto na aldeia Munduruku, no Pará, onde passou parte de sua infância, quanto na cidade, onde estudou, entrou para a faculdade e chegou ao doutorado pela USP.
A palestra se tornou um “bate-papo” super agradável, onde os alunos puderam interagir com perguntas que foram respondidas pelo escritor.












A diretora da Escola Pequeno Príncipe - Ana Alice, ao lado do Dr. Daniel Munduruku

Na segunda fileira, de camisa vermelha, a diretora do Colégio Batista Betânia, Maria da Conceição - Ceça

Irmã Teixeira, das Salesianas - um grande coração!!!

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