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quarta-feira, 31 de março de 2010

OS DIFERENTES SIGNIFICADOS DA PÁSCOA

A Páscoa judaica


A fuga do povo hebreu e o pão – histórias da páscoa

O terceiro livro da bíblia, Levítico, escrito por Moisés, conta que a páscoa originou-se com a consagração das primícias, onde era apresentado a Deus o resultado das plantações, as boas colheitas.

A páscoa ficou conhecida como o nascimento da liberdade do povo judeu. Deus queria a libertação de seu povo, que não era aceita pelo faraó do Egito. Como forma de puni-lo, Deus exterminou todos os filhos primogênitos das famílias egípcias, inclusive o filho do faraó, que se revoltou e ordenou que seus soldados matassem o povo judaico.

Assim, a páscoa ganha o sentido de libertação diante da morte, quando na fuga desse povo, Moisés abre o mar vermelho, com seu cajado, tornando possível a passassem dos hebreus para o lado da Terra prometida.

O termo páscoa tem origem do hebraico (Pessach), que significa passagem, estando também relacionado às celebrações pagãs da passagem dos períodos entre o inverno e a primavera.

Sendo uma festa familiar, um dia antes de sua comemoração é feita uma limpeza nas casas, tirando tudo aquilo que pudesse prejudicar os princípios judaicos.

A principal celebração feita pelos povos judeus é o jantar em família (Seder), onde aparecem os alimentos que têm grande importância na cultura desse povo. Esse jantar serve ainda para ensinar as gerações mais novas a “Torah”, sobre os três principais alimentos da refeição: o cordeiro, os pães e as ervas amargas.

O cordeiro (pesah) "é o sacrifício da páscoa de Jahwé, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou nossas casas." (Ex 12,27).

O pão ázimo (matsah) que foi feito às pressas, antes da fuga do Egito, "E cozeram bolos ázimos da massa que levaram do Egito, porque ela não tinha levedado, porquanto foram lançados do Egito; e não puderam deter-se, nem haviam preparado comida." (Ex. 12,39), ensinando às novas gerações que assim como o fermento enche o pão de ar, tornando-o imperfeito, que este também causa ao homem as imperfeições morais e negativas, tornando-o cheio de vaidades e vazios.

Já as ervas amargas (maror), "Assim lhes amargurava a vida com pesados serviços em barro e em tijolos, e com toda sorte de trabalho no campo, enfim, com todo o seu serviço, em que os faziam servir com dureza." (Ex. 1,14), pela vida amarga, pelo sofrimento causado durante o trabalho escravo.


A Páscoa cristã

A páscoa cristã comemora a morte e a ressurreição de Jesus, ressurreição que aconteceu três dias depois da sua crucificação.

Como não se sabe exatamente o dia da ressurreição, comemoramos a páscoa no primeiro domingo depois da lua cheia, que ocorre entre os dias 21 de março e 25 de abril, chamada data do equinócio.

São diversas as formas de celebrar a páscoa. Cada região simboliza a páscoa de uma forma. Seus símbolos são:

- O cordeiro, que simboliza Jesus sendo morto por seu rebanho;

- A cruz, que simboliza o sofrimento de Jesus;

- O pão e o vinho, que simbolizam a vida eterna;

- O ovo, que simboliza o novo nascimento;

- O coelho, que simboliza a nova geração de fiéis;

- O círio simboliza a luz do mundo, que é Deus;

- O girassol, que simboliza a busca do homem pela luz;

- A colomba pascal, que simboliza a vinda do Espírito Santo;

- O sino, que simboliza a alegria e a celebração pela ressurreição de Jesus


Fonte: Brasil Escola

Disponível em: www.brasilescola.com

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

Um comentário:

Aquino José disse...

Hoje o que predomina é a Páscoa do ovo!

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