Maria Theresa Santos De Luna
A motivação, bem como a afetividade, contribuem de forma efetiva para a construção do processo de ensino e aprendizado desde o início da vida educacional. Educandos motivados por seus professores e pais, conseguem desenvolver facilmente suas aptidões e raciocínios em relação a temas abordados e a situações cotidianas. A motivação atua de forma construtiva na aceleração do raciocínio e na necessidade do educando de expor seus conhecimentos e idéias.
Quando o educador consegue motivar seu aluno resgatando dele seus conhecimentos e auxiliando na sua emancipação do pensamento ele alcança um dos principais objetivos da doutrina educacional.
Segundo Vygotsky, Jean Piaget, Henry Wallon entre outros diversos autores, existe a necessidade do reconhecimento de que a afetividade possui um caráter de ação volitiva², em toda a atividade humana, e esta afetividade influi diretamente na ação comportamental e evolutiva do aluno.
A motivação age em efeito ambíguo a utilização da Pedagogia do Fracasso, levando o aluno a acreditar em seu potencial de execução e de construção do aprendizado. O educando que encontra em seu educador o mecanismo que impulsiona seu crescimento e o desenvolvimento de suas habilidades, despertando nele sua inteligência cognitiva, resulta efetivamente, e crescentemente dentro do processo de ensino-aprendizagem. O discente quando submetido ao menosprezo de parte do seu educador, tende a manifestar apatia e adotar um comportamento displicente e muitas vezes agressivo dentro de sala de aula, comportamento esse que se manifesta diante da falta de recursos motivacionais e sócio-afetivos por parte da equipe docente, e das relações dentro do âmbito escolar. É cogente no papel do educador a utilização de práticas que estabeleçam relações sócio-afetivas entre todos os elementos que compõem o processo educativo pedagógico.
Podemos desta forma, concluir a importância da motivação dentro do processo de aprendizado do discente e a relação estabelecida entre a inteligência e o desenvolvimento de capacidades e habilidades.
REFERÊNCIAS
O ASPECTO SÓCIO-AFETIVO NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM NA VISÃO DE PIAGET, WYGOTSKY E WALLON; Rose Keila Melo de Souza e Keyla Soares da Costa – Graduadas em Pedagogia pela UFPA / 2002;
LA TAILLE, Yves de. – Piaget, Vygotsky e Wallon: teorias psicogenéticas em discussão / Yves de La Taille, Martha Kohl de Oliveira, Heloysa Dantas. – São Paulo: Summos, 1992.
PIAGET, J. & INHALDER, B. A psicologia da criança. Ed. 11. – Rio de Janeiro: Ed. Bertrand Brasil S/A, 1990.
RATNER, Carl. A psicologia sócio-histórica de Vygotsky: aplicações contemporâneas / trad. Lólio Lourenço de Oliveira. – Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
VYGOTSKY, L. A formação social da mente. – São Paulo: Martins Fontes, 1989.
Bibliografia: PIAGET, J. e INHELDER, B. A psicologia da criança. 11 ed. ED. Bertrand Brasil S/ª 1990. Rio de Janeiro.
*Maria Theresa - Teka - é estudante de Pedagogia da FACOL.
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