Opinião

Razão x Coração

Por Maria Theresa Santos De Luna

Trabalhos educativos feitos com o coração são repletos de delicados toques que fascinam nossos pequeninos em cada linha, em cada figura, em cada novo aprender. Os trabalhos feitos com a razão, muitas vezes se tornam enfadonhos pois não possuem aquele toque especial, motivados, ativador... Não é questionado neste momento o resultado alcançado em um ou em outro, o que podemos avaliar é como estes podem ser recebidos pelo mais importante componente deste ciclo, o aluno! Como discernir o momento de agir com o coração, do momento de agir com a razão? Momento difícil, o profissional da educação diariamente está exposto ao julgamento alheio, e por diversas vezes não pode utilizar de seus argumentos no momento de um julgo injusto. É possível que em momentos considerados críticos, o profissional titubeie entre os dois vertentes de sua consciência. E de quem é a culpa? A culpa é de todos aqueles que por motivos torpes e banais se utilizam do seu poderio para atacar os que querem, e sabem realizar um trabalho ativador e positivo. Ultrajado, humilhado, desacreditado o profissional não evolui, não se solta para demonstrar seus potenciais.


E o que podemos fazer? Podemos acreditar em nossos valores, buscar fazer a diferença, descruzar os braços e lutar por batalhas iguais e vitórias justas. E qual o resultado? Índices de aproveitamentos elevados, rostos infantis contentes, e trabalhos realizados com satisfação e principalmente com competência. Para isso se deve ter consciência de onde é o lugar de cada um.

O saber valorizar o profissional é antes de tudo conduzí-lo para sua elevação intelectual e profissional, é aprimorá-lo de forma coesa e coerente, e não se utilizar de uma posição para caçar pássaros que em nenhum momento causaram prejuízos para a lavoura.