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Caroatá, originalmente habitada por diversos povos indígenas até o século XIX, chega aos 120 anos de emancipação política, chamando-se de Gravatá, em decorrência da grande quantidade desta planta, presente na região, bem como, pela adaptação e evoluação da própria língua falada.
Uma jovem cidade, se comparada a grandes cidades como Recife e Olinda, contudo, ainda não acompanhou os avanços e mudanças do século XXI, especialmente no quesito distribuição de renda, geração de emprego, qualificação profissional, atividades culturais dente outros.
Não temos teatros, faculdades, cinemas, pinacoteca, biblioteca pública bem equipada, escolas com infra-estrutura adequada... enfim, precisamos amadurecer para fazer jus a esta idade, afinal, não temos mais 15 anos, e não podemos mais nos dar ao luxo de cometer os erros decorrentes da pouca idade.
O povo precisa querer, desejar o conhecimento, lutar contra a alienação e o comportamento típico de cidades do interior que, por conta da falta de esclarecimento de seu povo, são facilmente manipulados por aventureiros, especialmente na política. É preciso conhecer seus direitos para aprender a exigir o cumprimento dos mesmos. A paixão que se emprega durante o pleito, precisa continuar com a mesma avidez, na hora de cobrar as promessas da campanha.
Quando isto acontecer, talvez tenhamos menos desigualdades, mais oportunidades para nossos jovens e mais crença num futuro promissor para nossas crianças!!
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