"Acreditando na magia que existe na educação! Buscando ser a mudança que quero ver no mundo"!
CONTATOS: sunamitamagalialbuquerque@hotmail.com /sunamitanativaoliveira@gmail.com

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

ASUNCIÓN, NO PARAGUAY: CIDADE PACATA, ARBORIZADA E HOSPITALEIRA

Vista do 8º andar do Hotel Paraná, no cruzamento da Rua 14 de Mayo com a Plaza Uruguaya

CONTRARIANDO PRECONCEITOS, ASUNCIÓN OFERECE VÁRIOS ATRATIVOS AOS SEUS VISITANTES, ALÉM DA HOSPITALIDADE PECULIAR DOS PARAGUAIOS

Sr. Carlos, o métre do restaurante do Hotel Paraná
Sr. Martin, na recepção do Hotel Paraná






domingo, 29 de janeiro de 2012

GUARANI E MAKÁ: CONTRASTES ENTRE DOIS POVOS INDÍGENAS DO PARAGUAI

  
ENQUANTO O POVO GUARANI SE ENCONTRA RECOLHIDO EM UM QUARTEL DO EXÉRCITO, O POVO MAKÁ LUTA PELA SOBREVIVÊNCIA VENDENDO ARTESANATO


No dia que chegamos a Asunción, vimos um grupo de indígenas da etnia Guarani, reunidos na Praça Uruguaia, situação que se arrasta há vários meses, uma vez que suas terras foram todas ocupadas, e o governo paraguaio não cumpriu com a promessa de demarcar suas terras originais.
No dia seguinte, recebemos a noticia de que este grupo, com mais de 200 indígenas, havia sido retirado da praça pelo exercito,  e foram levados para o quartel, onde se encontram até o dia de hoje. Sem terra, sem ter para onde ir, sem ter como prover seu sustento e de todo povo Guarani, este grupo recebeu apoio de outros indígenas que, em marcha, realizaram um protesto no centro de Asunción, cujo desfecho ainda não tivemos noticia.
O Paraguai tem aproximadamente 15 povos indígenas diferentes, enfrentando diversos problemas em virtude da falta de politicas públicas que respeitem sua cultura, direitos e princípios. Dentre estes povos, encontrei por diversas vezes, o povo Maká, do Chaco paraguaio.
São aproximadamente 1.600 individuos, que se utilizam da venda de artesanato em vários pontos da cidade, como na Rua da Palma, muita visitada por turistas, além de Cidad del Leste, entre outras, para tirar seu sustento. O povo é visivelmente organizado. Alguns falam castelhano e tem uma grande variedade de produtos, desde colares, pulseiras, instrumentos musicais a bolsas confeccionadas por eles.
Encontramos alguns indígenas Maká, inclusive no aeroporto, onde pude conversar um pouco com um simpático artesão Maká, de quem comprei uma bolsa e obtive algumas  informações sobre seu povo.
Tratando-se de povos indígenas, percebemos que o tratamento em todo o mundo não é diferente do que ocorre no Brasil. Desrespeito, agressões e ausência de direitos. Até quando isso irá ocorrer, não sabemos. O que sei é que, minha parte, farei o que for possível para dar voz aos gritos dos nativos, que ecoam em todos os cantos do planeta.


Profª Madalena comprando artesanato Maká, na Rua da Palma, em Asunción







sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Divulgando, compartilhando saberes!

OUTROS BLOGUES QUE ASSINO. LEIA, OPINE!

BLOG HISTÓRIAS ABORÍGENES

BLOG NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

BLOG A EDUCAÇÃO NO CAMPO

DIÁRIO DE "BORDO" DO CURSO DE MESTRADO NA UNIVERSIDAD AMERICANA EM ASUNCIÓN - Turma 12

Turma 12 - Mestrado em Ciências da Educação (Universidad Americana - PY)

COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS

Queridas amigas e queridos amigos, cheguei! Aliás: chegamos! Eu, meu esposo, o Profº Ricardo Campelo e a  nossa amiga Profª Maria Madalena, retornamos de Asunción ontem, depois de 18 dias, onde iniciamos nosso curso de Mestrado em Ciências da Educação. Desde que chegamos, tenho recebido emails perguntando como foi nossa experiência em Asunción, incluindo a questão de custos. Bom, aqui segue um resumo do principal. Espero poder contribuir para elucidar algumas dúvidas e erradicar preconceitos. O que não responder por aqui, podem enviar email. Responderei individualmente cada dúvida.
Antes da viagem, escutamos de tudo um pouco (negativamente), sobre a realização deste curso no exterior, especialmente por ser no Paraguai. É impressionante o tamanho do preconceito das pessoas com aquele país, sempre relacionando a coisas sem qualidade, ou de qualidade duvidosa, inferior. Ledo engano, felizmente.
Chegamos à Universidad Americana, no dia 09 deste mês, onde fomos recepcionados pela equipe do IPCP, que preparou uma calorosa recepção, tipicamente brasileira, com direito a música de Jota Quest. As palestrantes foram: Profª Dra. Fabiana Kauark e Profª Dra. Iana Muniz, cujos Curriculun Lattes se encontram a disposição na rede.
Á tarde, depois do almoço, tivemos nossa primeira aula de Didática Aplicada ao Ensino Superior, com o Profº Dr. Juan Ireneo (Curriculun lattes na rede). Esta disciplina tem 35 h, por isso, ficamos na universidade até as 19h e 30min. Nos dias 10 e 11, as aulas aconteceram das 7h e 30 min até as 19h e 30 min. No dia 12, até as 13h.
Em seguida, tivemos aulas com a Profª Dra. María Elvira Martinez de Campos, cujo currículo já divulguei neste blog, com o Profº Dr. Carlos Ibañez e Profª Dra. Emilce Sena (currículos disponíveis na rede).A carga horária é de 35 horas, por isso, algumas disciplinas são ministradas das 7h e 30 min até as 21h e 30 min, com intervalos para almoço e jantar.
Ao contrário do que dizem alguns, os professores dão aula, cobram participação, frequencia e qualidade nas apresentações dos seminários. É muito importante realizar as leituras prévias, dos materiais que são enviados antes das aulas.
Quanto aos custos, para alunos do 1º semestre, o IPCP (www.ipcp.com.br) custeia almoço de segunda a sexta e transporte até a universidade todos os dias. Fica a seu encargo o jantar e  os fins de semana.
Ficamos hospedados no Hotel Paraná, no centro de Asunción, ao lado da Praça Uruguaia. Há vários hoteis neste quarteirão. O preço de um quarto triplo, por exemplo, custa em média  R$40,00 para cada pessoa, a diária, com café da manhã. Uma refeição simples, de almoço, custa entre R$ 8,00 a R$10,00. se quiser algo mais elaborado, custa em média R$15,00.
Os supermercados, em sua maioria, aceitam nossa moeda - real - o que facilita a compra de pão, queijo e outros produtos para lanche, se preferir.
Levar o material impresso, pode sair mais em conta. A xerox custa em média R$ 0,10, e a impressão, R$ 0,15. Com R$ 2.500, é possível ficar bem, sem passar necessidade. O táxi custa em torno de R$10,00, um percurso de aproximadamente 15 min (do hotel até a Universidade, por exemplo).
Sobre o curso: para alunos que vão com intenção de adquirir um diploma de mestre ou doutores, sem fazer nada: ESQUEÇA! Nem Asunción nem lugar nenhum do mundo tem espaço para isso. Podem até concluir o curso, empurando com a barriga, como fazem muitos aqui no Brasil também, mas não serão bem-sucedidos diante da banca, nem terão revalidação.
Os alunos que ainda não tiveram seus diplomas reconhecidos, provavelmente não cumpriram com todas as etapas exigidas para tal, como: Elaboração de uma dissertação de qualidade, produto de pesquisa e muita leitura; ter um curriculun lattes na rede; ter artigos publicados em revistas científicas, incluindo a revista indexada do IPCP. Ter sido aprovado nas disciplinas cursadas, com assiduidade comprovada.
Cumprindo estes requisitos, NÃO HÁ como uma universidade brasileira não revalidar seu diploma, tendo você cursado o mestrado ou doutorado no Paraguai ou em Oxford! O compromisso do aluno é que faz a diferença, pode estar certo disto!
Os orientadores são escolhidos e pagos  pelo aluno, com a diferença de que você não tem que viver em função dele, embora todos sejam bastante exigentes, e que é importante ter um certo conhecimento do castelhano (não portunhol!!), embora não seja obrigatório. O aluno também pode escolher um orientador brasileiro.
No demais, muita vontade, determinação, compromisso, farão toda diferença na qualidade de seu curso. as universidades brasileiras não atendem a demanda. Isto é fato. E não podemos ficar escravos deste sistema. São mais de 9 mil alunos brasileiros em todo o mundo, realizando cursos de graduação, mestrado e  doutorado. O Brasil não pode ignorar este número, já que eles (os números) são tão irrefutáveis na política brasileira (votos, orçamento).
Aos que optarem a se unir a nós, estejam certos de que não irão se arrepender, desde que tenham claros seus objetivos e metas!


No mais... do que sentirão falta? - Os nordestinos, sentirão falta do cuscuz, feijão, farinha (só encontramos estes produtos em restaurantes brasileiros, que são mais caros, por sinal).Mas, a comida paraguaia não é ruim. Muito pelo contrário. Eles preparam um Risoto ao caruso, espetacular!
Na música: eles adoram Michel Teló (aff! Fazer o que?!). Tocam muitas músicas brasileiras nas rádios.
Na TV: Tem a Globo Internacional (infelizmente) para saber as noticias do Brasil.
Todos, sem exceção, são muito agradáveis. Fazem tudo para agradar. Sempre muito gentis e pacientes com nosso portunhol, inclusive os professores. Em uma semana, você deixa o ouvido treinado.
Ah, já ia esquecendo: levar um notebook ou netbook  é imprescindível. Realizamos muitas pesquisas em salas, que tem ambiente Wi-fi.

Bienvenidos!!!

Os meninos, da Turma 12: Jair, Lee, Miguel, Herbert, Ricardo, Jaime e Ronaldo

As meninas da Turma 12: Jacinta, Cristina, Ivânia, Sunamita, Mariles, Dinamene, Carol, Régia, Madalena, Jô, Marlei


É importante ressaltar que, nossa opção em realizar o curso de Mestrado/Doutorado no exterior se dá tão somente por não ter como estudar sem trabalhar, como exigem os cursos realizados pelas universidades federais, bem como pela pequena quantidade de vagas, que são priorizadas para alunos da própria insituição. Sobre as vagas nas federais, leia esta nota extraída do site da UFPE:

5. Do número de vagas
5.1 É fixado em até 30 (trinta) o número de vagas totais disponíveis para o Curso de Mestrado, distribuídas igualmente em 10 (dez) vagas para cada Área de Concentração do Programa; e em até 12 (doze) o número total de vagas disponíveis para o Curso de Doutorado, distribuídas igualmente em quatro vagas para cada Área de Concentração do Programa.
5.2 Do total das 30 (trinta) vagas acima referidas, serão destinadas um total de 3 (três) vagas aos candidatos aprovados que se constituírem servidores ativos permanentes (docentes ou técnicos), pertencentes ao quadro da UFPE, de acordo com a Resolução 01/2011 do Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPE – CCEPE/UFPE. As 3 (três) vagas destinadas aos servidores da UFPE podem ser de Mestrado ou Doutorado, sendo 1 (uma) em cada Área de Concentração do Programa.


COMPARTILHANDO

Olá Sunamita Oliveira,

Sou professor universitário e autor do blog http://www.praticadapesquisa.com.br 

Neste espaço publico periodicamente material sobre a pesquisa científica na graduação e pós-graduação, dicas e ferramentas para elaboração de artigos científicos, TCCs, Dissertações e Teses, editais de concursos, entre outras informações relacionadas.

Creio que pode ser de seu interesse. Caso possa divulgar este trabalho fico muito grato.

Cordialmente,
Alejandro Knaesel Arrabal
 ________________________________
Nota da editora:
O blog é excelente! Indico a leitura e consulta frequente para a realização de atividades acadêmicas, ou para obter conhecimento mesmo. Confiram. Vale apena!!!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Projeto prevê que alunos de mestrado e doutorado tenham acesso ao Fies



Tramita na Câmara o Projeto de Lei 2640/11, do deputado Pedro Uczai (PT-SC), que autoriza o acesso de estudantes matriculados em programas de mestrado e de doutorado aos recursos do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). O projeto altera a Lei 10.260/01, que regulamenta o funcionamento do Fies.
De acordo com o autor, o ritmo de criação de vagas para o acesso à educação superior, especialmente na graduação, vem crescendo desde 2003. “Isso foi realizado por meio de diversas políticas públicas, como a criação de novas instituições, novos campus, a ampliação de vagas em campus já existentes, a criação do Prouni e a ampliação do Fies”.
Uczai afirma que a prioridade agora deve ser a ampliação dos investimentos em pesquisa e na formação de novos mestres e doutores. “As instituições públicas ainda estão muito longe de atender à demanda, e a atual legislação do Fies não garante que esses estudantes tenham acesso aos recursos financeiros necessários”, argumenta.
O acesso de estudantes de mestrado e doutorado a bolsas do Fies já está garantido por meio da Lei 12.513/11.
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Educação e Cultura; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Da Agência Câmara.


Disponível:
www.faintvisa.com.br

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Reconhecimento de diplomas do exterior pode ficar mais simples

 
Agência Senado | 14h30m | 18.01.2012

Os diplomas concedidos a estudantes brasileiros por instituições estrangeiras de educação superior de "reconhecida excelência acadêmica" poderão ter revalidação automática no Brasil. A medida consta do Projeto de Lei do Senado (PLS) 399/11, do senador Roberto Requião (PMDB-PR), que está tramitando na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE). A matéria ainda será analisada, em decisão terminativa, pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).
O projeto inclui os diplomas de graduação, mestrado e doutorado entre os que podem vir a ter revalidação ou reconhecimento automático. E estabelece que o Poder Público divulgue periodicamente a lista de cursos e instituições que poderão vir a ser beneficiados pela medida. A proposta está sendo analisada pelo relator, senador Cristovam Buarque (PDT-DF).
Ao justificar sua proposta, o autor recorda que um número cada vez maior de brasileiros tem procurado universidades estrangeiras, para fazer cursos de graduação e de pós-graduação. Essa tendência, como observou, tende a crescer com o prometido envio de 75 mil estudantes ao exterior, dentro do programa do governo federal de estímulo à formação de novos profissionais em ciências e engenharias.
Quando retornam ao Brasil, prossegue o senador, muitas vezes os estudantes precisam enfrentar longos e caros processos de revalidação dos diplomas que obtiveram no exterior. São frequentes, como recordou, relatos de procedimentos "excessivamente caros, pouco transparentes, demorados e arbitrários". Ele apresentou seu projeto como forma de ajudar a agilizar e desburocratizar esse processo.
- Propomos que seja dado tratamento diferenciado aos diplomas de graduação, mestrado ou doutorado oriundos de cursos de instituições de ensino superior estrangeiras de indiscutível excelência acadêmica. Os graduados desses cursos, identificados e periodicamente divulgados pelo Ministério da Educação segundo critérios estabelecidos em regulamento, poderiam beneficiar-se do reconhecimento ou revalidação automática - afirma Requião.



Danielle Estevam
Secretária Acadêmica IPCP
    secretaria@ipcp.com.br
          (85) 3241.2403

domingo, 15 de janeiro de 2012

Mestrado em Ciências da Educação, no Paraguai: Professores com nível de excelência

Movimentos Sociais da Educação - disciplina ministrada por um ícone da educação paraguaia

Currículo:

- Doctora en Gestión Educacional. Con máxima distinción. Universidad Nacional de Itapúa 2008.
- Licenciada en Educación Bilingüe. Universidad Evangélica del Paraguay.2003.
- Licenciada en Lengua Guaraní. Universidad Nacional de Asunción 1996.
- Especialista en Metodología de la Investigación Científica. Escuela de Posgraduación Académica  Universidad Nacional de Asunción 1996.
- Especialista en Metodología de la Investigación Cualitativa. Escuela de Posgraduación Académica  Universidad Nacional de Asunción 2010
 - Especialista en Psicopedagogía. Universidad  Católica Nuestra Señora de la Asunción  Paraguay - Universidad Educares de Chile.1996.
  - Magister en Lengua y Cultura Guaraní. Curso Académico finalizado. 
 -  Maestro Normal Superior y Profesor Normal Superior. Escuela Normal de Profesores n° 6. Año 1959
Actualmente, se desempeña como: 
 -  Miembro Comisión Nacional de Bilingüismo
-  Miembro  Secretaría Transitoria de Políticas Lingüísticas    Profesor Asistente  de Comunicación en Lengua Guaraní. Facultad de Filosofía. UNA Sede  Central y de Metodología del trabajo Intelectual  en la Sede Caacupé.
 - Miembro Titular Consejo de Carrera ISL. F. de Filosofía. UNA
 - Profesor encargado de las Cátedras de Sociolingüística y  Lingüística General .ISL. UNA

Anteriormente se desempeñó como:

- Consultor Nacional. Área Elaboración de Textos. Proy. MEC. BID
 - Consultor Nacional Área de Lengua y Literatura Castellana y Guaraní para la elaboración del Diseño de capacitación de Docentes.
 - Coordinadora General de CIPRODIGUA. Coordinadora de Instituciones y Profesionales Difusores de la Lengua Guaraní.  Profesor encargado de las Cátedras de Lingüística Aplicada y Semántica y Pragmática , en la Facultad de Humanidades de la UNI.
- Profesor encargado de la Cátedra de Lingüística en la Universidad Católica UCA. Sede de San Ygnacio Misiones.   Profesor Asesor – Evaluador de Tesis . Universidad Nacional de Itapúa.  Encarnación
- Profesor  de Intercambio - Programa Lineaus Palme. Escuela de Profesores Universidad de Estocolmo Suecia y  Universidad Nacional de Asunción. Año  2005.

Publicaciones:  
Autora de más de una veintena de textos en guaraní y en castellano. Literatura. Cultura paraguaya.  Poemas infantiles. Cuentos. Tarjetas bilingües. Manuales. Diccionarios de: sinónimos, antónimos, parónimos en guaraní.  Diccionario del folklore del Paraguay. Ejercitarios y otros textos utilizados para la enseñanza.





terça-feira, 10 de janeiro de 2012

PARAGUAI ENSINA COMO DEMOCRATIZAR O ENSINO SUPERIOR NO RESTO DO MUNDO


MAIS DE 300 ALUNOS POR SEMESTRE, DO BRASIL E  DE OUTROS PAÍSES, BUSCAM E ENCONTRAM FORMAÇÃO SUPERIOR DE QUALIDADE NO PARAGUAI

Em pleno século XXI, não cabe mais o pensamento e ideia retrograda de que o Paraguai é lugar apenas de sacoleiros e contrabando. O país tem investido de forma acertiva na formação de profissionais, especialmente da educação, nas áreas de Mestrado e Doutorado (strictu senso), com aulas intensivas, que iniciam as 7h 30 min e segue até as 19h 30min, com apenas um intervalo de uma hora para o almoço. Na Universidad Americana, por exemplo, uma das mais conceituadas da América Latina, as aulas iniciaram no dia 09.01 e seguem até o dia 24.01, inclusive aos sábados.DETALHE: os professores, doutores, de fato, ministram aula!!!
Para quem pensa que, vir ao Paraguai para realizar uma especialização strictu senso irá encontrar facilidade, engana-se. A instituição segue todos os trâmites legais para formar um bom pesquisador. Exige-se a produção de pesquisa, transformados em artigos, participação em seminários e congressos, além de ativa participação em todas as atividades em sala de aula. O adicional dos cursos realizados fora do Brasil, é que o aluno ainda tem a possibilidade de aprender o espanhol, ampliando suas possibilidades no Mercosul.
A cidade de Asunción é pacata, com povo hospitaleiro e tranquilo. As ruas são limpas, com pouca movimentação,  eos preços são bem atrativos.
No demais, tudo contribui para uma produção de excelência, que em nada deverá as produções realizadas no Brasil, dependendo do compromisso de cada aluno. No meu caso, posso garantir! É só esperar!!


sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

BESTIALIDADE HUMANA EM NOME DO AGRONEGÓCIO

Criança indígena de 8 anos é queimada viva por madeireiros

Mais uma vítima do progresso do agronegócio
Quando a bestialidade emerge, fica difícil encontrar palavras para descrever qualquer pensamento ou sentimento que tenta compreender um acontecimento como esse.
Na última segunda-feira (3) semana*. uma criança de oito anos foi queimada viva por madeireiros em Arame, cidade da região central do Maranhão.
Enquanto a criança – da etnia awa-guajá – agonizava, os carrascos se divertiam com a cena.
O caso não vai ganhar capa da Veja ou da Folha de São Paulo. Não vai aparecer no Jornal Nacional e não vai merecer um “isso é uma vergonha” do Boris Casoy.
Também não vai virar TT no Twitter ou viral no Facebook.
Não vai ser um tema de rodas de boteco, como o cãozinho que foi morto por uma enfermeira.
E, obviamente, não vai gerar qualquer passeata da turma do Cansei ou do Cansei 2 (a turma criada no suco de caranguejo que diz combater a corrupção usando máscara do Guy Fawkes e fazendo carinha de indignada na Avenida Paulista ou na Esplanada dos Ministérios).
Entretanto, se amanhã ou depois um índio der um tapa na cara de um fazendeiro ou madeireiro, em Arame ou em qualquer lugar do Brasil, não faltarão editoriais – em jornais, revistas, rádios, TVs e portais – para falar da “selvageria” e das tribos “não civilizadas” e da ameaça que elas representam para as pessoas de bem e para a democracia.
Mas isso não vai ocorrer.
E as “pessoas de bem” e bem informadas vão continuar achando que existe “muita terra para pouco índio” e, principalmente, que o progresso no campo é o agronegócio. Que modernos são a CNA e a Kátia Abreu.
A área dos awa-guajá em Arame já está demarcada, mas os latifundiários da região não se importam com a lei. A lei, aliás, são eles que fazem. E ai de quem achar ruim.
Os ruralistas brasileiros – aqueles que dizem que o atual Código Florestal representa uma ameaça à “classe produtora” brasileira – matam dois (sem terra ou quilombola ou sindicalista ou indígena ou pequeno pescador) por semana. E o MST (ou os índios ou os quilombolas) é violento. Ou os sindicatos são radicais.

Os madeireiros que cobiçam o território dos awa-guajá em Arame não cessam um dia de ameaçar, intimidade e agredir os índios.
E a situação é a mesma em todos os rincões do Brasil onde há um povo indígena lutando pela demarcação da sua área. Ou onde existe uma comunidade quilombola reivindicando a posse do seu território ou mesmo resistindo ao assédio de latifundiários que não aceitam as decisões do poder público. E o cenário se repete em acampamentos e assentamentos de trabalhadores rurais.
Até quando?

Atualização – 0h16 (06/01)
As informações sobre o episódio foram divulgadas pelo jornal Vias de Fato (www.viasdefato.jor.br), que faz um trabalho muito sério em São Luís, especialmente dedicado à cobertura da atuação dos movimentos sociais. No seu perfil no Facebook, uma das coordenadoras do Vias de Fato publicou a foto e a informação de que se tratava de uma criança queimada. Estamos apurando e reunindo mais informações para publicar assim que possível.
*O crime não ocorreu segunda (3) como informei. No sábado (31) o jornal Vias de Fato foi informado do episódio, mas não diz em que dia ocorreu. O Vias está fora do ar (algum problema técnico, creio), mas o cache do Google ainda permite a visualização da nota publicada na noite do sábado. Clique aqui.

Novo post com informações atualizadas:

Mais informações sobre criança indígena queimada no Maranhão

http://brasiliamaranhao.wordpress.com/2012/01/06/cimi-crianca-awa-guaja

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Sonho Impossível. Será?!


Sonhar mais um sonho impossível
Lutar quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender
Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite improvável
Tocar o inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar este mundo, cravar este chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã se este chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu
Delirar e morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão.
(Maria Bethânia)

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