"Acreditando na magia que existe na educação! Buscando ser a mudança que quero ver no mundo"!
CONTATOS: sunamitamagalialbuquerque@hotmail.com /sunamitanativaoliveira@gmail.com

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

CONVOCAÇÃO PARA OS PROFESSORES DE GRAVATÁ/PE!

Em virtude dos acontecimentos da reunião com os representantes do executivo e a direção colegiada SIPROG em tentativa de negociação do pagamento de dezembro de 2012 que encontra-se em atraso não atenderem as expectativas da categoria de professores, decidimos fazer todas as deliberações na assembleia que será realizada amanhã dia 26/02/2013, no salão 3 S, às 9:00h. da manhã.

Sua presença fará a diferença.
SIPROG.
Direção Colegiada

PROFESSORES/AS, UNI-VOS!!!!!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Duas teses sobre os povos indígenas receberam Menção Honrosa no “Prêmio Capes de Tese”

Profº Gersem Baniwa. Foto: Google.
Por Edmundo Monte (http://indiosnonordeste.com.br/2012/11/26/duas-teses-sobre-os-povos-indigenas-receberam-mencao-honrosa-no-premio-capes-de-tese/)
 
Foi através da lista de e-mail da ANAINDI que recebemos a notícia: dois colegas pesquisadores da temática indígena foram agraciados com Menção Honrosa no Prêmio Capes de Tese 2012.
Sobre o Prêmio
O Prêmio Capes de Tese foi instituído no ano de 2005, com objetivo de outorgar distinção às melhores teses de doutorado defendidas e aprovadas nos cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação. São considerados na seleção os quesitos originalidade, inovação e qualidade. A pré-seleção é feita nos programas de pós-graduação das instituições de ensino superior. Para este ano, foram selecionadas as 44 melhores teses de doutorado, e outras 78 receberam Menção Honrosa. O resultado está disponível AQUI.
Gersem José dos Santos Luciano (FACED/UFAM), orientado por Stephen Baynes no DAN/UnB, ganhou menção honrosa no prêmio de melhor tese de doutorado em Antropologia, num estudo sobre Educação Indígena a partir do ponto de vista Baniwa e dos povos do Rio Negro, juntamente com Marcos Alexandre dos Santos Albuquerque (UERJ), orientado por Antonella Tassinari na UFSC, com um trabalho sobre os Pankararu na cidade de São Paulo.
A cerimônia de entrega dos prêmios aos autores e da distinção aos respectivos orientadores e programas de pós-graduação ocorrerá no edifício-sede da Capes, em Brasília, no dia 13 de dezembro.

Fonte: CAPES

Abordagem da cultura indígena nas obras de Daniel Munduruku

 
“Meu interesse ao escrever um livro é dialogar com crianças e jovens. Procuro encontrar um cantinho na cabeça deles”, diz Daniel Munduruku, escritor indígena graduado em filosofia e educador social, ao abordar a reprodução da cultura indígena e o processo de criação de suas obras.
Com mais de 40 livros publicados, Daniel esteve em vários países da Europa, participando de conferências e ministrando oficinas culturais para crianças, com o intuito de dialogar sobre a cultura indígena. Ele conta que nunca escolheu ser escritor, contudo, o fato de ter algo a dizer sobre seu povo o motivava a fazer com que sua própria história e a de seus ancestrais fosse registrada e disseminada. “A escrita foi tomando conta de mim e, aos poucos, fui me aceitando: aceitando o fato de que minha escrita tem algo a dizer, aceitando ser dono de um estilo de narrativa que me foi oferecido por meus antepassados”, ressalta.
Apesar de tudo o que é feito para retratar e propagar a cultura indígena, o autor aponta que ainda há muito a ser feito. “A cultura indígena ainda é vista como folclórica. Isso é fruto de uma política que sempre tratou os indígenas como seres do passado, parados no tempo, sem história”, relata. “O resultado disso tem sido desastroso para a própria sociedade, pois acabou negando a participação efetiva de nossa gente indígena na composição da identidade nacional.”
Pela Global Editora, Daniel tem publicadas as seguintes obras: A Caveira Rolante, A Mulher-Lesma e Outras Histórias Indígenas de AssustarA Palavra do Grande ChefeA Primeira Estrela que Vejo É a Estrela do Meu Desejo e Outras Histórias Indígenas de AmorContos Indígenas BrasileirosO Banquete dos DeusesOutras Tantas Histórias Indígenas de Origem das Coisas e do UniversoParece que Foi OntemSabedoria das ÁguasVocê Lembra, Pai?, além de integrar as antologias Conto Com Você e Um Fio de Prosa.
Confira a entrevista completa com o autor:
A partir de que momento você decidiu que queria ser escritor?
A escrita foi tomando conta de mim. Nunca escolhi ser escritor, mas me deixei contaminar pela doença que é escrever. Aos poucos, fui aceitando o fato de que minha escrita tem algo a dizer, aceitando ser dono de um estilo de narrativa que me foi oferecido por meus antepassados. A eles sou sempre grato.
Em seus livros, que aspectos da cultura indígena você procura retratar?
Meu interesse ao escrever um livro é dialogar com crianças e jovens. Procuro encontrar um cantinho na cabeça deles. Sei que há muito preconceito com relação às populações indígenas, mas procuro ocupar esse espaço com assuntos que podem substituir o olhar equivocado. Talvez seja por isso que crio e conto histórias, reconto histórias tradicionais e trago informações. Ainda há muito a ser dito sobre a cultura indígena. E é pensando nisso que incentivo os jovens indígenas a escreverem suas histórias, pois não tenho sensibilidade suficiente para tratar de toda a magia que envolve nossa gente.
Como você enxerga a reprodução da cultura indígena na sociedade?
Infelizmente a cultura indígena é ainda vista como folclórica. Isso é fruto de uma política que sempre tratou os indígenas como seres do passado, parados no tempo, sem história. A sociedade brasileira acabou incorporando esse equivoco e aceitando como uma verdade absoluta. O resultado tem sido desastroso para a própria sociedade, pois acabou negando a participação efetiva de nossa gente na composição da identidade nacional. Além disso, esconde, não sem cinismo, o componente indígena de seu DNA.
Veja aqui os títulos do autor publicados pela Editora Global
De onde surge a inspiração para seus livros?
Meus textos são frutos de minha observação da realidade. Procuro não esquecer a beleza que há em cada momento, mesmo que não seja muito favorável. Busco o invisível num mundo onde reina apenas a aparência. Procuro não julgar, mas compreender. É dessa postura que nasce minha inspiração. Ela nasce no momento em que fecho os olhos para enxergar melhor.
Como educador, qual você considera ser a maior barreira quando se trata da disseminação da cultura indígena?
A maior barreira está no interior dos educadores. Educar é professar um ato de fé no ser humano. Para fazê-lo, é necessário saber fechar os olhos para se jogar em um abismo do improvável. O problema maior é que grande parte dos educadores não acredita em si mesmo. Ou seja, não é capaz de fechar os olhos para enxergar melhor a si mesmo e ver que há nele um universo inteiro que clama por uma verdadeira humanidade. Não crendo em si mesmo, como pode crer nas outras pessoas? Como educar para a diversidade? Como poderá ver a beleza que há no outro? Educar é sair de si e ir ao encontro do outro. É um ato de generosidade, de renúncia. Numa sociedade onde o que vale é o egoísmo, parece que pedir isso de alguém é absoluta falta de bom senso. Mas é justamente aí que mora a grande dificuldade da educação nacional.
Apesar do que vem sendo feito para propagar a cultura indígena, de que forma você acredita que a sociedade pode contribuir para que essa cultura seja, cada vez mais, difundida? 
A cultura indígena não precisa ser difundida. Não creio que os povos nativos estejam desejando ser melhor compreendidos ou conhecidos. A luta deles tem sido em direção de se sentirem parte da sociedade. O que tem ocorrido é uma invisibilidade patrocinada pelo sistema capitalista que prima pela destruição das diferenças procurando homogeneizá-las através do processo educativo. Penso que o melhor caminho é o da tolerância. Isso passa pela educação familiar e não pela escola. Aprende-se a respeitar o outro observando o exemplo dos adultos, mas a escola tem sido o lugar do desaprendizado, pois ensina a separação, a divisão, a multiplicação, o controle do outro, o domínio e o poder. Tolerar é deixar que o outro seja quem ele quiser ser e não o que desejamos para ele. Quando o outro pode ser plenamente o que é, a beleza acontece. É um aceitando o que é belo no outro e não acentuando o que há de feio, de triste. Isso é valorizar o menos ao invés do mais. Precisamos construir o caminho da tolerância, do respeito ao outro, do encontro com a diversidade.
Com tanta influência dos meios externos, quais são as maiores dificuldades das povos indígenas para manter sua tradição?
Quero deixar claro que há um equivoco ao ligar a tradição como algo do passado longínquo. Tradição é um método de manutenção da cultura. Método é caminho e caminho é movimento. Se há caminho, há segurança, continuidade. Manter a tradição não é andar sempre pelo mesmo caminho, mas não permitir que esqueçamos o caminho já percorrido. Este é o desafio dos povos indígenas hoje: como percorrer os caminhos que temos pela frente sem sair do caminho construído por nossos pais. Manter a tradição é, pois, ser fiel ao que nos foi ensinado. E o que nos foi ensinado? Que temos de viver o momento presente com a intensidade que ele se nos apresenta. E justamente por respeitarmos a tradição é que temos que fazer o exercício contínuo de atualizar a memória ancestral utilizando os instrumentos que hoje temos a nossa disposição. Portanto, dominar as novas tecnologias da informação e servir-se delas para difundir o caminho dos antepassados e construir uma nova relação com a sociedade nacional, é a melhor forma de nos sentirmos partícipes do universo sonhado pelos espíritos criadores.
http://www.globaleditora.com.br/noticias/abordagem-da-cultura-indigena-nas-obras-de-daniel-munduruku/

domingo, 3 de fevereiro de 2013

“TE VEO" (Te vejo!!)


"Oel ngati kameie" (língua dos Na'vi - Avatar)

Entre las tribus del norte de Natal, Sudáfrica, el saludo más común, equivalente a nuestro “hola”, es la expresión Sawu bona. Significa literalmente “te veo”. Los miembros de la tribu responden diciendo Sikkhona, “estoy aquí”. El orden del diálogo es importante: mientras no me hayas visto, no existo. Es como si al verme me dieras la existencia.
Este sentido, implícito en el idioma, forma parte del espíritu del Ubunto, una actitud mental prevaleciente entre los nativos africanos que viven al sur del Sahara. La palabra ubunto surge del dicho popular Umuntu ngumuntu nagabantu, que en Zulú significa “una persona es una persona a causa de los demás”. Si alguien se educa con esta perspectiva, su identidad se basa en el hecho de ser visto, de que la gente lo respete y lo reconozca como persona.
Durante los últimos años, en Sudáfrica, muchas empresas han contratado gerentes que se criaron en regiones tribales. La ética Ubuntu a menudo choca con la ética de esas empresas. En una oficina, por ejemplo, es muy normal cruzarse en el pasillo y no saludarlo. En la ética Ubuntu esto es peor que una falta de respeto, pues implica que no se reconoce la existencia de esa persona.
Hace poco tiempo, un consultor interno que se había criado en una aldea rural quedó bastante contrariado después de una reunión infructuosa. Cuando se comentó un proyecto donde él había desempeñado un papel vital, no se mencionó ni se reconoció su intervención. Cuando luego le preguntaron qué le molestaba tanto, respondió: “Ustedes no comprenden. Cuando hablaron del proyecto, no mencionaron mi nombre. No me hicieron una persona”.
En este curso aspiramos al respeto mutuo y a la apertura que forma parte del espíritu Ubuntu. Por sus características, es un curso que cobrará forma y significado a partir de las expectativas y compromisos de cada una de las personas (docente y alumnos/as) que estaremos trabajando para aprender, recordar cosas que ya sabemos, planificar y ejecutar acciones para mejorar la educación. Nos proponemos alentar el potencial ajeno mediante nuestra voluntad de ver la esencia de los demás.
Nos sentimos complacidos, al reconocer vuestra presencia mediante una bienvenida.

¡Los veo! ¡Me alegra que estén aquí!



María Elvira Martinez de Campos

(Doutora e Mestre em Ciências da Educação, Membro da Academia de Língua e Cultura Guarani-PY)

sábado, 2 de fevereiro de 2013

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