"Acreditando na magia que existe na educação! Buscando ser a mudança que quero ver no mundo"!
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segunda-feira, 25 de junho de 2012

ESCLARECIMENTO SOBRE A SITUAÇÃO DO PARAGUAI

EMAIL ENVIADO PELA PROFª  DRA. MARIA ELVIRA MARTINEZ DE CAMPOS

QUERIDOS MIOS

TODO LO QUE SE DICE ES MENTIRA. HAY, ES CIERTO, UN PEQUEÑO GRUPO DE IZQUIERDA ADMIRADORES DE CHAVEZ, Y QUE RECIBE DINERO DE VENEZUELA PARA ESOS FINES. NOSOTROS LA MAYOR PARTE DE LA POBLACION ESTA MUY CONTENTA CON EL CAMBIO, NO FUE UN GOLPE , EL JUICIO POLITICO ESTA ESTABLECIDO EN LA CONSTITUCION NACIONAL. AMBAS CAMARAS DEL PARLAMENTO ACTUARON SIGUIENDO FIELMENTE LA CONSTITUCION NACIONAL. Y SU DECISION FUE POR UNA APLASTANTE MAYORÍA.

PARA LAS PERSONAS   TRABAJADORAS Y DECENTES  DE  ESTE PAIS, LA FIGURA DE LUGO Y SU ENTORNO YA RESULTABA INTOLERABLE, SUMADA AL HECHO CIERTO DE ESTAR LLEVANDO AL PAÍS A LA INTOLERANCIA Y LA ENTREGA A CHAVEZ Y SUS AMIGOS.  EN NINGUN MOMENTO  SE DEJO DE TRABAJAR, LAS FUERZAS MILITARES NO ESTUVIERON NI ESTAN ACUARTELADAS, LAS CLASES NO SE SUSPENDIERON, SE SALIO A PASEAR IGUAL QUE EN OTROS DIAS, LAS PERSONAS ACOSTUMBRADAS A TRABAJAR CONTINUARON HACIENDOLO. NO HUBO NINGUN TIPO DE VIOLENCIA. A PESAR DE ESTAR CONSTANTEMENTE PROVOCADOS POR LUGO Y SUS AMIGOS,

LOS ESPACIOS DE LA TV PUBLICA CONTINUAN SIENDO UTILIZADOS POR ELLOS PARA TRATAR DE ASUZAR A LA POBLACION A LA DESOBEDIENCIA A LAS LEYES, Y EL NUEVO GOBIERNO LOS DEJA HACER, EN UN HECHO SIN PRECEDENTES YA QUE EL CANAL ES DEL ESTADO PARAGUAYO.EL PARAGUAYO  EN REALIDAD ESTA HARTO DE TODO ESTE CIRCO MONTADO POR ESTE CURA DEGENERADO QUE AVERGONZO A LA IGESIA CATÓLICA CON SU PROCEDER. 

DE PASO LES COMENTO QUE NOS OFENDE DE SOBREMANERA QUE LAS AUTORIDADES  DE LOS PAISES AMIGOS,  HERMANOS AMERICANOS??  SE INMISCUYAN SIN ESTAR BIEN ENTERADOS EN NUESTRAS DECISIONES INTERNAS. NO PUEDEN ACEPTAR ESTA HISTORICA DECISION DE NUESTRO PARLAMENTO FESTEJADA Y APOYADA POR TODO EL PUEBLO PENSANTE Y MADURO DEL PARAGUAY.

PUEDEN VENIR TRANQUILOS ESTOY CONVENCIDA DE QUE AHORA VAMOS A VIVIR CON MAS SEGURIDAD.

ABRAZOS.
                     MARIA ELVIRA.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

DECLARAÇÃO DA KARI-OCA 2 - RIO +20

“CONFERÊNCIA MUNDIAL DOS Povos Indígenas SOBRE RIO+20 e a Mãe TERRA” 13‐22 Junho 2012

Nós, os Povos Indígenas da Mãe Terra reunidos na sede da Kari-Oca I, sagrado Kari-Oka Púku, no Rio de Janeiro para participar da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20, agradecemos aos Povos Indígenas do Brasil por nos darem o bem vindo aos seus territórios. Reafirmamos nossa responsabilidade para falar sobre a proteção e o bem-estar da Mãe Terra, da natureza e das futuras gerações de nossos Povos Indígenas e toda a humanidade e a vida. Reconhecemos o significado desta segunda convocatória dos Povos Indígenas do mundo
e reafirmamos a reunião histórica de 1992 da Kari-Oca I, onde os Povos Indígenas emitiram a Declaração da Kari-Oca e a Carta da Terra dos Povos Indígenas. A conferência da Kari-Oca e a mobilização dos Povos Indígenas durante a Reunião da Terra marcou um grande avanço do movimento internacional para os direitos dos Povos Indígenas e o papel importante que desempenhamos na conservação e no desenvolvimento sustentável. Reafirmamos também a
Declaração de Manaus sobre a convocatória da Kari-Oca 2 como o encontro internacional dos Povos Indígenas na Río+20.

A institucionalização do colonialismo
Consideramos que os objetivos da Conferência das Naciones Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (UNCSD) Río+20, a “Economia Verde” e seu argumento de que o mundo somente pode “salvar” a natureza com a mercantilizar de suas capacidades de dar vida e garantir a vida como uma continuação do colonialismo que os Povos Indígenas e nossa Mãe Terra tem resistido durante 520 anos. A “Economia Verde” se promete erradicar a pobreza, mas na realidade
somente vai favorecer e responder as empresas multinacionais e o capitalismo. Se trata da continuação de uma economia global baseada nos combustíveis fósseis, na destruição do meio ambiente mediante a exploração da natureza através das indústrias extrativistas, tais como a mineração, a extração e produção petrolífera, a agricultura intensiva de monoculturas e outras inversões capitalistas. Todos esses esforços estão encaminhados as ganâncias e a acumulação de
capital por uns poucos.

Desde Rio 1992, nós como Povos Indígenas vemos que o colonialismo está sendo transformado na base da globalização do comércio e da hegemonia econômíca capitalista mundial. Se vem intensificado a exploração e o roubo dos ecossistemas e biodiversidade do mundo, assim como a violação aos diretos inerentes dos povos indígenas. Nosso direito a livre determinação, a nossa própria governança e ao nosso desenvolvimento livremente determinado, nossos direitos inerentes as nossas terras, territórios e recursos estão cada vez mais atacados por uma colaboração de governos e empresas transnacionais. Ativistas e líderes indígenas que defendem seus territórios seguem sofrendo repressão, militarização, incluindo assassinatos, prisões, humilhações e classificação como “terroristas”. A violação de nossos direitos coletivos enfrenta a mesma impunidade. O deslocamento forçado ou assimilação ameaça nossas futuras gerações, culturas, idiomas, espiritualidade y relação com a Mãe Terra económica e políticamente.

Nós, povos indígenas de todas as regiões do mundo, temos defendido a Nossa Mãe Terra das agressões do desenvolvimento não sustentável e a super exploração de nossos recursos por mineração, madeireiras, grandes represas hidroelétricas, exploração e extração petrolífera. Nossos bosques sofrem pela produção de agrocombustíveis, biomasa, plantaçõess e outras imposições como as falsas soluções à mudança climática e ao desenvolvimento não sustentável e danoso. A Economía Verde é nada menos que o capitalismo da natureza; um esforço perverso das
grandes empresas, as indústrias extrativistas e dos governos para converter em dinheiro toda a Criação mediante a privatização, mercantilização e venda do Sagrado e todas as formas de vida, assim como o céu, incluindo o ar que respiramos, a água que bebemos e todos os genes, plantas, sementes nativas, árvores, animais, peixes, diversidade biológica e cultural, ecossistemas e conhecimentos tradicionais que fazem possivel e disfrutável a vida sobre a terra.
Violações graves dos direitos dos povos indígenas da soberania alimentar continuam sem parar ao que da lugar a inseguridade alimentar. Nossa própria produção de alimentos, as plantas que nos rodeiam, os animais que caçamos, nossos campos e as plantações, a água que bebemos e a água dos nossos campos, os peixes que pescamos de nossos rios e riachos, está diminuindo a um ritmo alarmante. Projetos de desenvolvimento não sustentável, tais como mono-culturas plantações de soja químicamente intensiva, as indústrias extrativistas como a mineração e outros projetos destrutivos do meio ambiente e as inversões com fins de lucro, estão destruindo nossa biodiversidade, envenenando nossa água, nossos rios, riachos, e a terra e sua capacidade para manter a vida. Isto se agrava ainda mais debido ao cambio climático e as represas hidroeléctricas e outras formas de produção de energia que afetam a todo o ecossistema e sua capacidade para promover a vida. A soberania alimentaria é uma expressão fundamental de nossos direitos coletivo a livre determinação e desenvolvimento sustentável. A soberania alimentar e o direito a alimentação devem ser reconhecidos e respeitados: alimentação não deve ser mercadoria que se utiliza, comercializa ou especula com fins de lucro. Nutre nossas identidades, nossas culturas e idiomas, e nossa capacidade para sobreviver como povos indígenas.

A Mãe Terra é a fonte da vida que se requer proteger, não como um recurso para ser explorado e mercantilizado como “capital natural”. Temos nosso lugar e nossas responsabilidades dentro da ordem sagrada da Criação. Sentimos a alegria sustentadora quando as coisas ocorrem em harmonia com a Terra e com toda a vida que cria e sustenta. Sentimos a dor da falta de harmonia quando somos testemunho da desonra da ordem natural da Criação e da colonização econômica e
continua, assim como a degradação da Madre Terra e toda a vida nela. Até que os direitos dos povos indígenas sejam observados, velados e respeitados, o desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza não ocorrerão.

A solução
A relação inseparável entre os seres humanos e a Terra, inerente para os povos indígenas deve ser respeitada pelo bem das gerações futuras e toda a humanidade. Instamos a toda a humanidade a se unir conosco para transformar as estruturas sociais, as instituições e relações de poder que são a base de nossa pobreza, opressão e exploração. A globalização imperialista explora todo o que garante a vida e a terra. Necessitamos reorientar totalmente a produção e o consumo na base das necessidades humanas no lugar da acumulação desenfreada de ganância para com poucos. A
sociedade deve tomar controle coletivo dos recursos produtivos para satisfazer as necessidades de desenvolvimento social sustentável e evitar a sobreprodução, o sobreconsumo e a sobreexploração das pessoas e da natureza que são inevitáveis abaixo o atual sistema capitalista monopólico. Devemos enfocar sobre comunidades sustentáveis com base nos conhecimentos indígenas e no desenvolvimento capitalista.

Exigimos que as Nações Unidas, os governos e as empresas abandonem as falsas soluções a mudança climática, tais como as grandes represas hidroelétricas, os organismos geneticamente modificados, incluindo as árvores transgênicas, as plantações, os agro combustíveis, o “carbono limpo”, a energia nuclear, o gás natural, a transposição das águas dos rios, a nanotecnologia, a biologia sintética, a bio energia, a biomassa, o biochar, a geoengenharia, os mercados de
carbono, o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e REDD+ que colocam em perigo o futuro e a vida tal como a conhecemos. No lugar de ajudar a reduzir o aquecimento global, eles envenenam e destroem o meio ambiente e deixam que a crise climática aumente exponencialmente, o que pode deixar o planeta praticamente inabitável. Não podemos permitir que as falsas soluções destruam o equilíbrio da Terra, assassinem as estações, desencadeiem o caos do mal tempo, privatizem a vida e ameacem a supervivência da humanidade. A Economia Verde é um crime de lese humanidade e contra a Terra.

Para lograr o desenvolvimento sustentável os Estados devem reconhecer os sistemas tradicionais de manejo de recursos dos povos indígenas que há existido por milênios, nos sustentando assim durante o colonialismo. È fundamental garantir a participação ativa dos povos indígenas nos processos de tomada de decisões que os afetam e seu direito ao consentimento livre, prévio e informado. Os Estados também devem proporcionar apoio aos povos indígenas que seja
adequada a sua sustentabilidade e prioridades livremente determinadas, sem restrições e diretrizes limitantes.

Seguiremos lutando contra a construção de represas hidrelétricas e todas as formas de produção de energia que afetam nossas águas, nossos peixes, nossa biodiversidade e os ecossistemas que contribuem com a nossa soberania alimentar. Trabalharemos para preservar nossos territórios contra o veneno das plantações de monoculturas, das indústrias extrativas e outros projetos destrutivos do meio ambiente, e continuar nossas formas de vida, preservando nossas culturas e identidades. Trabalharemos para preservar nossas plantas e as sementes tradicionais, e manter o equilíbrio entre nossas necessidades e as necessidades de nossa Mãe Terra e sua capacidade de garantir a vida. Demonstraremos ao mundo que se pode e se deve fazer. Em todos estes assuntos documentaremos y organizaremos a solidariedade de todos os povos indígenas de todas as partes do mundo, e todas as demais fontes de solidariedade dos não indígenas de boa vontade a se unir a nossa luta pela soberania alimentar e a seguridade alimentaria. Rejeitamos a privatização e o controle corporativo dos recursos, tais como nossas sementes tradicionais e dos alimentos. Por último, exigimos aos estados que defenda nossos direitos ao controle dos sistemas de gestões tradicionais e ofereça um apoio concreto, tais como as tecnologias adequadas para que possamos defender nossa soberania alimentar.

Rejeitamos as promessas falsas do desenvolvimento sustentável e soluções ao cambio climático que somente serve a ordem econômica dominante. Rejeitamos a REDD, REDD+ e outras soluções baseadas no mercado que têm como enfoque nossos bosques, para continuar violando nossos direitos inerentes a livre determinação e ao direito as nossas terras, territórios, águas e recursos, e direito da Terra a criar e manter a vida. Não existe tal coisa como “mineração
sustentável”. Não existe tal coisa como “petróleo ético”.

Rejeitamos a aplicação de direitos de propriedade intelectual sobre os recursos genéticos e o conhecimento tradicional dos povos indígenas que resulta na privatização e mercantilização do Sagrado essencial para nossas vidas e culturas. Rejeitamos as formas industriais da produção alimentícia que promove o uso de agrotóxicos, sementes e organismos transgênicos. Portanto, afirmamos nosso direito a ter, controlar, proteger e herdeiros as sementes nativas, plantas
medicinais e os conhecimentos tradicionais provenientes de nossas terras e territórios para o beneficio de nossas futuras gerações.

Nosso Compromisso com o Futuro que Queremos
Por falta da falta da implementação verdadeira do desenvolvimento sustentável o mundo está em múltiplas crises ecológicas, econômicas y climáticas. Incluindo a perda de biodiversidade, desertificação, o derretimento dos glaciares, escassez de alimentos, água e energia, uma recessão econômica mundial que se acentua, a instabilidade social e a crise de valores. Nesse sentido, reconhecemos que temos muito fazer para que os acordos internacionais respondam
adequadamente aos direitos e necessidades dos povos indígenas. As contribuições atuais potenciais de nossos povos devem ser reconhecidas como um desenvolvimento sustentável verdadeiro para nossas comunidades que permita que cada um de nós alcance o Bem Viver.

Como povos, reafirmamos nosso direito a livre determinação a controlar e manejar nossas terras e territórios tradicionais, águas e outros recursos. Nossas terras e territórios são a parte estrutural de nossa existência – somos a Terra a Terra, é nós -. Temos uma relação espiritual e material com nossas terras e territórios e estão intrinsecamente ligados a nossa supervivência e a preservassem e desenvolvimento de nossos sistemas de conhecimentos e culturas, a conservação, uso sustentável da biodiversidade e o manejo de ecossistemas.

Exerceremos o direito a determinar e estabelecer nossas prioridades e estratégias de auto desenvolvimento para o uso de nossas terras, territórios e outros recursos. Exigimos que o consentimento livre, prévio e informado seja o princípio de aprovação ou desaprovação definitivo y vinculante de qualquer plano, projeto ou atividade que afete nossas terras, territórios e outros recursos. Sem o direito ao consentimento livre, prévio e informado o modelo colonialista, o domínio da Terra e seus recursos seguirá com a mesma impunidade.

Seguiremos nos unindo como povos indígenas e construindo una solidariedade e aliança forte entre nós mesmos, comunidades locais e verdadeiros promotores não-indígenas de nossos temas. Esta solidariedade avançará a campanha mundial para os direitos dos povos indígenas a sua terra, vida e recursos e o lugar de nossa livre determinação e liberação. Seguiremos desafiando e resistindo aos modelos colonialistas e capitalistas que promovem a dominação da natureza, o crescimento econômico desenfreado, a extração de recursos sem limite para ganâncias, o consumo e a produção insustentável e as acordos não regulamentados e os mercados financeiros. Os seres humanos são uma parte integral do mundo natural e todos os direitos humanos, incluindo os direitos dos povos indígenas, devem ser respeitados e observados por o desenvolvimento.

Convidamos a toda a sociedade civil a proteger e promover nossos direitos e cosmovisões e respeitar a lei da natureza, nossas espiritualidades e culturas e nossos valores de reciprocidade, Harmonia com a natureza, a solidariedade e a coletividade. Valores como cuidar o compartilhar, entre outros, são cruciais para criar um mundo más justo, equitativo e sustentável. Neste contexto, fazemos um chamado para inclusão da cultura como o quarto pilar do desenvolvimento
sustentável.

O reconhecimento jurídico e a proteção dos direitos dos povos indígenas da terra, dos territórios,dos recursos e os conhecimentos tradicionais deveriam ser um requisito para o desenvolvimento e planificação de todos e cada um dos tipos de adaptação e mitigação da mudança climática, conservação ambiental (incluindo a criação de “áreas protegidas”), o uso sustentável da biodiversidade e medidas a combater desertificação. Em todos os casos, tem que
haver consentimento livre, prévio e informado.

Continuamos dando seguimento aos compromissos assumidos na Reunião da Terra tal como se reflete nesta declaração política. Fazemos um chamado a ONU a começar sua implementação, e assegurar a participação plena, formal e efetiva dos povos indígenas em todos os processos e atividades da Conferência de Rio+20 e mais além, de acordo com a Declaração das Nações Unidas sobe os Direitos dos Povos Indígenas (DNUDPI) e o principio do consentimento livre,
prévio e informado (CLPI). Seguimos habitando e mantendo os últimos ecossistemas sustentáveis com as mais altas concentrações de biodiversidade no mundo. Podemos contribuir de uma maneira significativa ao desenvolvimento sustentável porém acreditamos que o marco holístico de ecossistemas para o desenvolvimento se deve promover. isso inclui a integração do enfoque de direitos humanos, o enfoque de ecossistemas e enfoques culturalmente sensíveis e
baseados em conhecimentos.

Expressamos nossa solidariedade e apoio para as demandas e aspirações dos povos indígenas no Brasil encontradas no anexo a esta declaração.

“Caminhamos para o futuro nos rastros de nossos antepassados”.

Aprovado por aclamação, Aldeia de Kari-Oca, no Sagrado Kari-Oca Púku, Rio de Janeiro, Brasil, 18 de junho de 2012

sexta-feira, 15 de junho de 2012

ALERTA SOBRE A MENINGITE!


Na tarde desta quinta-feira (14) foi notificado um caso de morte em Pernambuco por meningite. A jovem Maria Luísa Valença, 16 anos, foi internada na última terça-feira (12) no hospital Santa Joana, entrou em coma e faleceu. A menina é filha do prefeito da cidade de Gravatá, Ozano Brito, e morava no Recife.

A meningite é uma doença que pode ser causada por vírus ou por bactérias. As virais são as mais simples, possuem sintomas semelhantes a gripes e, no geral, não necessitam de internação. Segundo a médica Fátima Lima, do Hospital Jayme da Fonte, a meningite bacteriana, é altamente contagiosa e grave. Por isso, deve ser tratada imediatamente.


A automedicação é muito perigosa e não deve ser feita já que existe um tipo de medicamento específico para os diferentes tipos de meningite que geralmente são causadas por meningococos, pneumococos ou hemófilos. Para confirmar o diagnóstico, é feito o exame líquor, onde é retirado um pouco de líquido da medula espinhal.

Prevenção e vacinas
A vacina contra o Haemophilus influenzae tipo B também protege contra a meningite e faz parte do calendário oficial de vacinação.
A vacina contra a meningite por pneumococo, embora tenha sido lançada na Europa e nos Estados Unidos, onde as características da bactéria são um pouco diferentes, fornece boa proteção também no nosso País.
A partir de 2011, a vacina conjugada contra meningite por meningococo C  faz parte do Calendário Básico de Imunização.  O esquema de vacinação obedece aos seguintes critérios: uma dose deve ser aplicada aos três meses; outra, aos cinco meses e a dose de reforço, aos doze meses.

Tratamento

O tratamento das meningites bacterianas tem de ser introduzido sem perda de tempo, porque a doença pode ser letal ou deixar sequelas, como surdez, dificuldade de aprendizagem, comprometimento cerebral. Ele é feito com antibióticos aplicados na veia.
Assim como para as outras enfermidades causadas por vírus, não existe tratamento específico para as meningites virais. Os medicamentos antitérmicos e analgésicos são úteis para aliviar os sintomas.
Meningites causadas por fungos ou pelo bacilo da tuberculose exigem tratamento prolongado à base de antibióticos e quimioterápicos por via oral ou endovenosa.

Recomendações

* Cuidados com a higiene são fundamentais na prevenção das meningites. Lave as mãos com frequência, especialmente antes das refeições;
* Alguns sintomas da meningite podem ser confundidos com os de outras infecções por vírus e bactérias. Não fique na dúvida: criança chorosa, inapetente e prostrada, que se queixa de dor de cabeça, precisa ser levada, o mais depressa possível, para avaliação médica de urgência.

De acordo com a médica Analira Pimentel, os sintomas, no geral, são fortes dores de cabeça que não passam com analgésicos, febre e vômito. "Ao manifestar esses sintomas, o paciente deve se dirigir logo ao hospital para evitar que a bactéria se reproduza e assim a doença possa ser combatida com os antibióticos".

A doença é transmitida através de contato íntimo - como beijo, compartilhamento de copos e divisão do mesmo espaço físico pequeno por mais de uma hora. A médica explica que os colegas de classe da menina não precisam se desesperar: "Pode haver risco para os amigos mais próximos". Quem apenas estudava junto, mas não possuía relação ou proximidade física, não possui risco.


A vigilância epidemiológica esteve no colégio Damas, onde a menina estudava, e, seguindo a determinação do Ministério da Saúde, as pessoas que eram mais próximas da menina estão sendo medicadas com antibiótico. De acordo com Adeilza Ferraz, da vigilância epidemiológica, elas totalizam 18 pacientes.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

LUTO, PELA MORTE DA FILHA DO PREFEITO OZANO BRITO.

Primeira-dama Maria Dulce, prefeito Ozano Brito e Maria Luisa Valença . Imagem: site da PMG

Faleceu na manhã desta quinta-feira (14),a  filha do prefeito de Gravatá Ozano Brito Valença e da primeira-dama e secretária de ação social Maria Dulce Leal. Gravatá inteira, ficou chocada com a notícia de um fato ocorrido em tão pouco tempo. Maria Luisa Valença, de apenas 16 anos, faleceu em Recife, no Hospital Santa Joana, em decorrência de uma meningite meningocócica (bacteriana).

Neste momento, não há diferenças que imperem, num momento de dor e muita tristeza, em decorrência desta perda.

Como mãe de três crianças pequenas, cristã e  educadora, eu e minha família, rogamos a Deus que fortaleça a família do prefeito Ozano Brito, pois agora, ele é o pai, assim como Dulce é a mãe que perdeu uma filha jovem e querida. 
Não há nenhuma palavra neste momento, que consiga ser capaz de diminuir o sofrimento dos pais e familiares. Pedimos então a DEUS, ao ESPÍRITO SANTO, nosso consolador, que seja bálsamo, que lhes conceda a força necessária para enfrentar esta perda e paz para seguir em frente.

domingo, 10 de junho de 2012

XINGU+23






A poucos dias de seu início, Xingu+23 recebe apoio de artistas, cantores e ambientalistas

Natasha Pitts
Jornalista da Adital
Adital
A cada dia o Xingu+23, que acontecerá nos próximos 13 a 17, em Vitória do Xingu, estado do Pará (Norte do país) para debater a resistência à hidrelétrica Belo Monte, recebe mais adesões. Além de artistas que já haviam confirmado presença no evento, há poucos dias o cantor Gilberto Gil, a ambientalista e ex-ministra Marina Silva, o cantor Arnaldo Antunes e o teólogo, filósofo e escritor Leonardo Boff também divulgaram apoio à iniciativa.
Para chamar ainda mais atenção para a luta contra o mega-empreendimento do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), Gilberto Gil cedeu sua canção "Um sonho” para ser transformada em clipe. Em poucos dias a música, que apesar de ser de 1977, ainda é atual, se tornou o hino do evento, por falar claramente sobre a luta contra o desenvolvimentismo, principal discurso em torno de Belo Monte.
Por meio de ações como estas, sobretudo nas mídias sociais, o evento ganhou mais repercussão e deverá receber além de artistas, cantores e ambientalistas de Belém, São Paulo e São Luís, ativistas dos Estados Unidos e da Turquia.
Apesar da intensa participação de outros atores sociais, o Xingu+23 é voltado especialmente para pescadores, ribeirinhos, indígenas, agricultores e demais afetados por Belo Monte com o intuito de discutir as ações de resistência, conversar sobre o futuro dos/as atingidos e suas famílias e fortalecer as ações da população local.
O Xingu+23 faz uma referência ao 1º Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, ocorrido em 1989 em Altamira e organizado pelos Kaiapó com a intenção de protestar contra as decisões tomadas na Amazônia sem a participação dos índios e repudiar a construção do Complexo Hidrelétrico do Xingu. No encontro, os indígenas e ativistas conseguiram a primeira vitória na luta contra Belo Monte, pois impediram o primeiro projeto de barramento do rio.
Durante o Xingu+23, os participantes também querem marcar um importante momento de luta e resistência no Brasil. Às vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) e da Cúpula dos Povos, que acontecerão no Rio de Janeiro, o Movimento Xingu Vivo para Sempre (MXVPS) e seus parceiros decidiram chamar atenção da comunidade nacional e internacional para os impactos sociais e ambientais de Belo Monte e para as ilegalidades que cercam o seu processo de implantação.
Os interessados em participar podem encontrar informações no site oficial do evento. A estrutura oferecida é um acampamento com espaço para barracas e redes. No local não há sinal de telefonia nem internet.
Programação
O Xingu+23 terá início na quarta-feira, dia 13, em Vila Santo Antônio, a 50 km de Altamira. A comunidade não foi escolhida por acaso. A Vila foi desapropriada quase em sua totalidade pela concessionária Norte Energia devido à proximidade do maior canteiro de obras de Belo Monte. Após a recepção e o credenciamento acontecerá um debate sobre violações do Licenciamento e Instalação de Belo Monte. O dia será encerrado com a celebração da tradicional missa de Santo Antonio.
No dia 14, ainda na Vila, os atingidos pela obra vão se reunir em grupos para um debate. A programação do dia acabará com uma audiência pública em Altamira. A sexta-feira (15) será reservada para uma marcha e um ato público. Neste dia, a partir das 8h os/as participantes vão iniciar a concentração em frente à empresa de energia Rede Celpa (Avenida 7 de setembro, nº 2190).
Já no sábado, dia 16, acontece a assembleia final do evento seguida por torneio de futebol e a festa do padroeiro da Vila. No domingo, acontece o encerramento.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

XII ASSEMBLEIA XUKURU DO ORORUBÁ (2012)

Tema: LIMOLAIGO TOIPE (TERRA DOS ANCESTRAIS) - Fotos gentilmente cedidas por Lenilson Xukuru








CARTA DA XII ASSEMBLEIA XUKURU DO ORORUBÁ (2012)



- Este ano, infelizmente, não pude estar junto com vocês, fisicamente, mas meu coração sempre estará ai. Nos vemos em breve!!

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