"Acreditando na magia que existe na educação! Buscando ser a mudança que quero ver no mundo"!
CONTATOS: sunamitamagalialbuquerque@hotmail.com /sunamitanativaoliveira@gmail.com

domingo, 27 de junho de 2010

GINCANA SOLIDÁRIA


O PÓLO DE GRAVATÁ DA UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ ENTRA NA CAMPANHA DA SOLIDARIEDADE


As seis turmas de Pedagogia do Pólo Gravatá da U.V.A se unem em prol das vítimas das enchentes, e realizam neste sábado (03/07) uma divertida gincana intelectual. As turmas terão que responder a várias perguntas sobre atualidades, no estilo do Passa ou Repassa. Só não haverá o famoso "torta na cara", para que não haja desperdício de alimentos. "Seria uma incoerência" - disse uma aluna do 2º período.
Os alunos devem contar com ajuda de outras pessoas, da sociedade civil, para angariar o máximo possível de donativos. A turma que arrecadar mais, será premiada com um passeio. Uma forma de incentivar e motivar a participação de todos, embora, a causa por si só já seja suficiente para sensibilizar a todos!
Cada um deve fazer a sua parte, nunca esquecendo que, somos filhos de um mesmo pai e mãe. Somos todos irmãos!!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

UM ANO SEM O REI DO POP: FÃS DO MUNDO INTEIRO HOMENAGEIAM O ÍDOLO


Um ano sem Michael Jackson

LOS ANGELES — Há um ano a notícia da morte de Michael Jackson surpreendeu e entristeceu o mundo, mas as vendas dos produtos que levam sua voz e imagem multiplicaram-se fortalecendo o legado de um artista adorado nesses meses em que as causas da parada cardíaca sofrida em 25 de junho de 2009 ainda são discutidas nos tribunais.

Em vida, o drama definia o destino do menino prodígio com voz angelical convertido em "superstar" pelo empenho do pai linha dura, Joe Jackson, que inclusive horas depois do falecimento de seu filho, aos 50 anos em Beverly Hills, afirmava: "É preciso lembrar o grande artista".

Dívidas estimadas em 500 milhões de dólares, viagens pelo mundo em companhia de seus três filhos mascarados e a expectativa de sua grande volta era o contexto no qual sobrevivia o artista, caído em desgraça por duas acusações de abuso contra menores que mancharam sua reputação e o obrigaram a se esconder em meio a excentricidades.

Mas a morte deu a ele o dom de "ressuscitar" artisticamente entre fãs do mundo inteiro, que em Los Angeles (Califórnia, oeste) poderão na sexta-feira visitar o cemitério Forest Law, a nordesde da cidade, para depositar flores, mas sem, entretanto, entrarem no mausoléu onde se encontra o músico, explicou um policial à AFP.

Após sua morte, foi iniciada uma investigação sobre as causas do falecimento do cantor, que apontaram imediatamente para seu médico pessoal, Conrad Murray, um homem também endividado que, quando recebeu o pedido de Jackson para que cuidasse de sua saúde no início de 2009, viu um contrato lucrativo que permitiria acabar com seus problemas financeiros.

Atualmente, Murray enfrenta acusação de homicídio culposo, após uma autópsia determinar que Jackson faleceu por uma overdose de anestésicos injetados vinte minutos antes de morrer sob os cuidados do médico.

Até agora não começou o julgamento por este caso e o médico apenas conquistou o direito de continuar exercendo a medicina.

O clã Jackson, mostrando-se unido nas batalhas judiciais referentes à morte de seu filho e irmão mais famoso, começou seu giro pelos tribunais de Los Angeles em julho para determinar quem cuidaria de Prince Michael, Paris e Blanket, os filhos de 13, 12 e 8 anos do músico.

A princípio, pareceu que a mãe biológica das duas crianças mais velhas, Debbie Rowe, ex-mulher de Jackson, pediria a custódia das crianças que apenas havia visto, mas rapidamente foi acordado que eles ficariam sob a tutela de Katherine Jackson, a avó de 80 anos que os levou para viver em sua casa em Encino, subúrbio de Los Angeles.

Para o filho mais novo apareceram em diversos tablóides diferentes mulheres reclamando a maternidade, cuja identidade nunca foi divulgada. Além disso, o silêncio dos Jackson murchou rapidamente as especulações sobre processos judiciais intermináveis que determinassem o futuro das crianças, que recebem uma mesada de 60 mil dólares da herança.

A menos de um ano da morte de Jackson, seu legado gerou lucros que chegam a 1,017 bilhão de dólares, segundo os cálculos da Billboard, citando os estúdios de música, cinema e a corporação AEG, responsável por organizar a volta do artista.

As músicas "Billie Jean" e "I'll be there" foram descobertas por jovens que perderam a Jacksonmania dos anos 80 e que redescobriram, com a morte do cantor, os hits dos 40 anos de carreira do Rei do Pop.


quinta-feira, 24 de junho de 2010

PASSA A MACEDÔNIA E AJUDA-NOS!!(ATOS 16:9)


MOBILIZAÇÃO ENTRE CRISTÃOS GRAVATAENSES PARA SOCORRER AS VÍTIMAS DAS ENCHENTES EM PERNAMBUCO


As palavras do apóstolo Paulo nunca ficaram tão latentes quanto agora, diante do desastre que assolou diversos municipios em nosso querido estado. Independente do credo, da denominação de cada um, e hora d esquecermos as diferenças e nos unirmos nesta campanha de solidariedade e amor. Assim como em outros locais, muitas pessoas estão em se mobilizando para ajudar e tentar minimizar o sofrimento das vítimas das enchentes, em Gravatá, a ASSEMBLÉIA DE DEUS ministério do Belém, que tem seu templo central na Rua XV de Novembro, próxima ao Hospital Dr. Paulo da Veiga Pessoa, está mobilizando seus membros e toda sociedade gravataense para realizar doações de alimentos não perecíveis, água mineral, roupas, sapatos e recrutando mão-de-obra para encaminhar aos moradores de Palmares e Barreiros, a princípio, municipios que foram totalmente devastados pelas águas.

Todas as pessoas podem ajudar com um pouco que seja. Fará diferença. Precisamos e devemos socorrer nossos irmãos e irmãs.

Para doar no Templo da Assembleia de Deus, procurem pelo irmão André, responsável pela arrecadação. Telefone: (81) 9178 9937.
Além da ASSEMBLEIA DE DEUS, outras pessoas estão sendo voluntárias para realizar arrecadação. Em Gravatá as pessoas podem também telefonar para FELIPE - telefone: (81) 9192 7410.


O povo gravataense é muito solidário, e com certeza, o será mais uma vez! Que Deus abençoe a todos!!

CAÔ - SÃO JOÃO XUKURU: UMA AUTÊNTICA CELEBRAÇÃO DO SÃO JOÃO



Chegamos a Cimbres por volta das 9 horas da manhã. Eu e mais quatro amigas educadoras (Maria, Madalena, Nalva e Dedé). Fomos recepcionadas de forma calorosa por várias pessoas que já se encontravam no Centro Social. Encontramos o Cacique Marcos ao lado. A tristeza ainda é latente em virtude da perda recente de seu irmão Gordo, falecido há menos de 15 dias . Nos cumprimentamos, e mesmo com a dor desta perda tão terrível, nos acolhe com carinho sempre de forma muito afável, característica do Cacique e do povo Xukuru. Fomos ao Salão cumprimentar as pessoas que lá estavam e procurar um cantinho para tomar café. De pronto nos informaram que não precisaríamos sair para almoçar. Ficaríamos lá, juntos. -"Tem almoço pra todo mundo" - nos falou uma das lideranças. Agradecemos e ficamos na kombi tomando um cafezinho aguardando o recomeço da celebração. Não demorou, a banda de pífanos adentrou pelo salão, e logo, uma liderança começa a cantar e dançar o Toré, seguido por várias outras pessoas, tato adultos, jovens, quanto crianças, até as de colo já participavam. Uma cena emocionante. Anicãos com um vigor de dar inveja a muitos "jovenzinhos".
Acompanhamos as danças da manhã, almoçamos junto com o Cacique, depois seguimos até a igreja, de onde o povo sai para a "busca da lenha". Em virtude da chuva, não fomos até a mata. Esperamos o povo retornar, e o que vimos não esqueceremos tão cedo. Do grande ao pequeno, todos com um galho nas costas, outros com feixes na cabeça, seguem, dão uma volta ao redor da igreja romana e depositam a lenha no pátio que fica defronte.Infelizmente, em virtude do mau tempo e da hora avançada, não assistimos o acender da grande fogueira, em das pequenas que haviam em toda vila. A festa segue até as 4 horas da manhã.
Nos despedimos de todos com o coração apertado, com vontade de ficar, e com a certeza de que em breve estaremos de volta, com a graça de Tupã e dos Encantados!

Nossos agradecimentos mais uma vez ao Povo Xukuru na pessoa do Cacique Marcos, pela calorosa recepção e acolhida.
Por aqui, à Secretária de Educação ROSA DA SILVA MELO, que disponibilizou o transporte, mesmo sendo ponto facultativo no município. Nosso muito obrigada de coração. Não esqueceremos!!



SÃO JOÃO/CAÔ: FESTA RELIGIOSA DOS

XUKURU DO ORORUBÁ (PESQUEIRA-PE)



Por Edson Silva*



Mulheres, crianças, jovens e homens xukurus, muitas pessoas curiosas se concentram por volta da três horas da tarde do dia 23 de junho na Vila de Cimbres, povoado no município de Pesqueira, interior de Pernambuco: vai começar “a busca da lenha”. No ritual realizado anualmente, os Xukuru caminham até cerca de dois quilômetros na caatinga e retornam com pedaços de paus e galhos secos que serão organizados na grande fogueira a ser acesa no início da noite, defronte a Igreja de Nossa Senhora das Montanhas (para os Xukuru “Nossa Mãe Tamain”).

A festa começara pela manhã com fogos de artifício e a banda de pífanos. Índios xukurus vindos das aldeias, foram chegando e se dirigindo ao Centro Social São Miguel. Vieram de caminhão, a pé ou a cavalo. Muitos trouxeram o “fardamento”: o saiote de fibras de caroá ou palha de côco que eles chamam “Tacó”. Além da barretina na cabeça, das braçadeiras, goleiras e tornozeleiras para dançarem o Toré. Uma dança coletiva que é iniciada ainda pela manhã no salão do Centro Social.





O sino da Igreja anuncia a hora da “busca da lenha” da qual participam índios e não-índios. A procissão para recolher madeira parte da frente da Igreja seguindo a bandeira de São João que é segurada pelo Cacique e lideranças indígenas, tendo ao lado ainda a banda de pífanos. Para os Xukuru esse ritual possui um sentido religioso profundo. Faz parte de um compromisso que deve ser renovado a cada ano. Retornando ao centro da Vila de Cimbres, depois de dar uma volta no templo católico romano, as madeiras são depositadas defronte dele, para fazer a grande fogueira.

No início da noite as fogueiras menores em frente às casas da Vila e também a grande fogueira comunitária defronte a Igreja estão acesas. Por volta das 19 horas começa a missa. Os Xukuru que se concentravam no Centro Social São Miguel seguem em fila indiana, juntamente com a banda de pífanos para dentro da Igreja, onde ocupam os bancos, as laterais e todos os cantos do templo. Finda a missa os Xukuru também em fila indiana seguindo o tocador do “Mibi” (a gaita) dão três voltas em torno da Igreja. Param defronte ao pátio do templo católico romano e dançam o Toré, dando várias voltas ziguezagueando em forma do “S” . Dão muitas vivas a “Seu João”, a “Mãe Tamain” (Nossa Senhora das Montanhas para os católicos romanos) e ao Pai Tupã.

Voltam para o salão do Centro Social onde continuam dançando o Toré até perto de meia-noite, quando vão para um local nas proximidades da Vila onde está uma pedra plana chamada Laje do Conselho. Naquele local em silêncio ficam esperando os conselhos dos Encantados, dos antepassados falecidos. Ocorrem incorporações de espíritos dos Encantados, que se manifestam pelos incorporados falando aos presentes atentos. Dançam Toré em cima da Laje. Aquele que escorregar na laje morrerá durante o ano, assim dizem e acreditam.

Depois desse ritual retornam ao Centro São Miguel onde dançam até as quatro da manhã. Já próximo ao amanhecer vão outra vez para frente da Igreja, dançam e dão voltas em torno do templo, encerrando suas obrigações. Dizem que no passado os índios mais idosos caminhavam descalços nas brasas da fogueira. A despedida é saudada com fogos. É dia quando os Xukuru começam a retornar para suas aldeias. Estarão de volta a Vila de Cimbres no dia dois de julho para a Festa de “Nossa Mãe Tamain”.




Com a bandeira de São João, o Cacique Marcos e uma liderança xukuru seguem na "busca da lenha".



As práticas religiosas Xukuru foram perseguidas e proibidas pela polícia a mando dos fazendeiros. A dança do Toré, por ser um ritual coletivo em que os índios se juntavam e podiam discutir a situação de opressão em que viviam também foi impedida pelos fazendeiros. Os Xukuru faziam seus rituais às escondidas nas matas, pois eram acusados de macumbeiros, como relatam os mais velhos. Com a reconquista das suas terras, oficialmente demarcadas pelo Governo Federal em 2001, os Xukuru puderam exercer livremente seus seculares rituais religiosos.

No culto a São João os cristãos católicos lembram à tradição bíblica do santo profeta que buscou a justiça e a verdade. A lembrança do seu nascimento é uma animada festividade popular anualmente celebrada com as fogueiras, com o fogo que ilumina e purifica. Os Xukuru chama-o “Seu São João” ou ainda “Senhor São João”. O santo é também chamado “Caô”, uma influência da presença africana com os escravizados negros na Serra do Ororubá.

Em setembro os Xukuru celebram também a Festa de São Miguel, santo que nomeia o salão que abriga os índios quando eles vêm participar de reuniões e de festividades na Vila de Cimbres. São Miguel é o arcanjo que anunciou o nascimento Jesus, o primo de São João. São Miguel é sempre representado com uma espada simbolizando a Justiça. O mensageiro da justiça divina.

Nessas festas religiosas os Xukuru se apropriaram dos santos católicos romanos e atribuíram a eles novos significados. A história, as vidas desses dois são relidas, rememoradas a partir dos horizontes e interesses da história Xukuru, da situação em que vivem os índios. São João e São Miguel foram incorporados aos cultos Xukuru como símbolos da justiça, diante das injustiças e perseguições contra os índios. Como símbolos de força, coragem e incentivo para os Xukuru se mobilizarem pelos seus direitos.

Na festa de São João os Xukuru comparecem anualmente a Vila de Cimbres com seus adornos que são vestidos especialmente nesses momentos festivos. A Festa de São João além de ser uma expressão da cultura, por meio dos rituais religiosos, é antes de tudo uma forma de afirmação da identidade indígena Xukuru do Ororubá.





Cacique Marcos ( mais fotos no meu orkut: sunamitamagalialbuquerque@hotmail.com)

Doutor em História Social da Cultura na UNICAMP. Mestre em História pela UFPE. Leciona História no Col. de Aplicação/CENTRO DE EDUCAÇÃO-UFPE e no Curso de Especialização em Ensino de História e Ensino das Artes e das Religiões na UFRPE. Pesquisador da história indígena em Pernambuco, particularmente sobre os Xukuru do Ororubá, com vários artigos publicados sobre o assunto. E-mail: edson.edsilva@gmail.com

terça-feira, 22 de junho de 2010

DE QUEM É A RESPONSABILIDADE PELAS ENCHENTES ?

POR QUANTO TEMPO IREMOS ESPERAR POR MEDIDAS EFICAZES?


Por Otair Sousa


Caros amigos, não é novidade as chuvas constantes do inverno inundarem nossas cidades e diversas pessoas saírem prejudicadas e até perderem a vida por tal razão. Contudo, mesmo diante de repetidas situações de emergência, ne

m a população afetada, tampouco o Poder Público de nossos municípios, tomam medidas eficazes a fim de coibir essas tragédias. As inundações vêm, destroem o que podem e, quando se vão, as pessoas voltam a residir nos mesmos lugares, sempre na esperança do “raio não cair no mesmo lugar”. Por outro lado, o Poder Público sempre perm

ite que as pessoas construam em lugares de risco. O dever de fiscalizar o crescimento da cidade é do Município, inclusive mediante o Plano Diretor, este que é obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes (art. 41, I, da Lei nº 10.257/0

1 – Estatuto da Cidade).

Ocorrem fatos imprevisíveis, porém, também ocor

rem fatos bem previstos, inclusive por seu constante acontecimento. Será que não é previsível a inundação de casas ribeirinhas por ocasião de fortes chuvas? O que a população e o Poder Público estão esperando para tomarem juntos medida

s eficazes? Não podemos nos conformar com simples campanhas solidárias de alimentos e agasalhos como se isso fosse resolver o “X” da questão. Tais medidas são apenas de urgência, elas por si só não resolvem o problema de nossos cidadãos atingidos.

Acredito que duas principais coisas devem ser

feitas pelo Poder Público: impedir que novas famílias desinformadas e “teimosas”, posso dizer também assim, construam em lugares de risco; e investir em saneamento básico, e que os governantes parem de “enxugar gelo” somente fornecendo comida, agasalho e abrigo durante a crise (embora estas ações são mais baratas e rendem

votos).

Por outro lado, cabe à população conscientizar-se de seus direitos e deveres. Direito de viver com dignidade e dever de preservar a natureza, pois tais inundações são respostas à poluição, acúmulo de lixo nos canais de esgotos, e à invasã

o do espaço natural de nossos rios, bem como seu arrasamento pelos entulhos que depositamos.

Fica a mensagem aos cidadãos pernambucanos que passam por privações temporárias, para que não desanimem, mas também não se conformem com os mantimentos que o Poder Público oferece como se fosse uma esmola e não o seu

dever constitucional. NÃO SE ILUDAM COM ISSO!!!

Imagens de Palmares feitas por Priscila Roberta

segunda-feira, 21 de junho de 2010

ELEIÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DO FUNBED


AVANÇOS SIGNIFICATIVOS: ORGANIZAÇÃO, EXERCÍCIO DA DEMOCRACIA PLENA E MATURIDADE MARCARAM A ESCOLHA DOS NOVOS REPRESENTANTES EM GRAVATÁ, ENTRE OS EDUCADORES


Uma eleição limpa, democrática, tranquila, com participação consciente de aproximadamente 200 professores que compareceram nesta segunda-feira (21) à Escola Amenaide Farias para escolher os representantes do FUNDEB. A Secretaria de Educação, na pessoa da secretária Rosa da Silva Melo mostrou que é possível avançar e melhorar sempre. A atividade fluiu, com organização e respeito aos pedidos que foram feitos nas reuniões do Conselho Municipal de Educação, para que houvesse ATA das eleições, cédulas de votação com o nome dos candidatos que haviam sido escolhidos pela categoria. Um grande passo para a construção da cidadania que tanto almejamos. Também tiveram participação imprenscindível para o sucesso do trabalho a diretora de ensino Maria da PAz, funcionários da secretaria e da própria escola, além do gerente de polticas públicas Elizeu Vieira, que demonstrou equilibrio e maturidade. Parabéns a todos pelo trabalho e pela participação.

Os eleitos:


Categoria dos estudantes

Titulares: Luciana Lizia dos Santos
Maria Gleiciane Melo dos Santos

Suplentes: Josefa Clara de Jesus
Maria Valentin dos Santos

Categoria Pais de Alunos

Titulares: Rosildo batista de Freitas
Maria José da Silva

Suplentes: Virgínia Maria da Silva
Tatiana Shoeman

Categoria Professores

Titular: Jamily Sabino Freire
Suplente: Maria Janaína de Andrade

Categoria Professores Técnicos Administrativos

Titular: Marcelo de Brito
Suplente: Elton César Cavalcante

Categoria Diretores de Escolas Públicas Municipais

Titular: Claudia Varela Ferreira Alves
Suplente: Denise Batista de Araújo

Categoria Representante do Conselho Tutelar

Titular: Marcos André da Silva
Suplente: Josenildo Antônio de Sales

Categoria Representante do Conselho Municipal de Educação

Titular: Ronaldo Assis
Suplente: Sunamita Silva de Oliveira Albuquerque

Categoria Representante da Secretaria de Educação

Titular: Ronaldo dos Santos
Suplente: Ana Maria Celso de Miranda







MUNDO DAS LETRAS MAIS POBRE: HOMENAGEM A JOSÉ SARAMAGO

José Saramago: ideias claras, escrita clara

Faleceu nesta sexta-feira, 18 de junho de 2010, o escritor português vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 1998. Confira entrevista concedida à NOVA ESCOLA em 2003, na qual Saramago argumenta que a língua é uma ferramenta de comunicação e cabe à escola ensinar a usá-la

Paola Gentile (pagentile@abril.com.br)

Foto: Associated Press/AP
Foto: Associated Press/AP

"...ler em voz alta. Não há maneira melhor de ganhar consciência do que se lê e do que se poderá vir a escrever."

José Saramago nasceu em 1922 em Azinhaga, aldeia próxima a Lisboa, Portugal, para onde se mudou com seus pais ainda pequeno. Por dificuldades econômicas, interrompeu os estudos ao concluir o liceu (equivalente ao Ensino Fundamental). Voltou a estudar mais tarde, em curso técnico. Foi serralheiro, mecânico, desenhista, funcionário público, editor e tradutor antes de consagrar-se como um dos mais destacados escritores contemporâneos. Em 1998 recebeu o Prêmio Nobel de Literatura. Em 2009, publicou seu último romance, Caim. Saramago faleceu no dia 18 de junho de 2010, aos 87 anos, em sua residência, nas Ilhas Canárias.

O Prêmio Nobel de Literatura José Saramago começou a ter contato com livros ao freqüentar o curso técnico de mecânica, estimulado pela disciplina de Literatura. Escreveu seu primeiro romance aos 25 anos, Terra do Pecado, e parou. Ficou duas décadas sem nada publicar. Em 1966 lançou coletâneas de poemas e ensaios escritos nas horas vagas. Sua carreira literária decolou mesmo quando ele estava com 57 anos, com Levantado do Chão. Dono de narrativa de estilo inconfundível, faz de seus romances verdadeiras reflexões sobre o ser humano, suas preocupações mais íntimas e aspectos da vida que o inquietam. Saramago esteve no Brasil em maio de 2003, lançando o romance, O Homem Duplicado, quando nos concedeu esta entrevista por e-mail, contando um pouco de seu processo de criação e de sua visão do papel do professor e da escola na formação do aluno leitor e escritor. "Cabe à escola ensinar o aluno a escrever corretamente", afirma o autor, para quem a língua é a mais eficiente ferramenta de comunicação e, como tal, "precisa estar sempre limpa e em condições de uso". As ideias de Saramago põem em questão o papel da escola no desenvolvimento da criatividade. Ele provoca os educadores ao afirmar que para navegar sem regras é preciso ser um bom condutor, e este não se faz sem aprendê-las. Saramago não espera - e portanto não cobra - da escola a subversão da língua, e sim seu domínio.

O estilo de sua escrita muitas vezes subverte a estrutura da língua portuguesa, atitude raramente valorizada pelos professores quando manifestada pelos alunos. O senhor acredita que há pouca flexibilidade na forma de lecionar o português?
José Saramago A escola deveria ensinar a ouvir. Cabe a ela ensinar o aluno a escrever corretamente e também explicar por que as regras são assim, e não de outra maneira. Mas a escola não será o lugar onde se subverte e revoluciona a estrutura da língua. Essa tarefa pertence aos escritores, se estes consideram que têm motivos para o fazer.

A maneira como a língua é ensinada não influi no surgimento de novos estilos?
Saramago Os estilos saem do ovo da sua própria necessidade. Ensine-se a pensar claro e a escritura será clara. E, já agora, gostaria que houvesse uma luta implacável contra o erro de ortografia. A língua é uma ferramenta de comunicação de todas a mais perfeita , e as ferramentas (pergunte-se a um operário) têm de estar limpas e em condições de trabalhar eficazmente.

É difícil criar uma nova maneira de redigir quando existe toda uma norma culta que impõe regras a quem usa a língua?
Saramago
Como eu disse, a escola não é o lugar em que se subverte a estrutura da língua porque ela não tem preparação própria suficiente para se arriscar nessa aventura. As regras são como os sinais de trânsito numa estrada. Estão ali para orientar e dar segurança ao condutor. Claro que é possível viajar por uma rodovia onde não haja sinais de trânsito, mas para isso é indispensável ser um bom condutor. Aí está a diferença.

Nas suas memórias de estudante, o que mais influenciou a sua carreira?
Saramago
Nada me influenciou verdadeiramente, nem ninguém. Salvo a seleta escolar (a coletânea de textos literários que havia à disposição dos alunos), que para mim fez as vezes da biblioteca que não existia na minha casa. Depois descobri o caminho das bibliotecas públicas, e foi aí, sem que eu pudesse sequer imaginá-lo, que o escritor começou a nascer.

No início de sua carreira, a crítica literária muitas vezes foi negativa ao analisar suas obras, mas isso não o impediu de continuar...
Saramago Uma ou outra crítica reticente ou negativa que algum dia me tenha sido feita não mereceria que lhe pusessem ao pescoço um cartaz tão terrível. Salvo, evidentemente, se se trata de opiniões que não chegaram ao meu conhecimento. De qualquer modo, nem a crítica mais destrutiva me faria desviar do meu caminho.

O prazer que crianças e adolescentes sentem ao escrever corre o risco de ser minado por críticas negativas recebidas durante as aulas. Como seria a maneira mais adequada de analisar as redações dos alunos?
Saramago
Penso que a análise deveria ser não de julgamento, mas orientadora. O mais fácil de tudo é dizer "isto está bem" ou "isto está mal". Os problemas começam quando se quer explicar o porquê e se chega à conclusão de que afinal o que determinou o juízo, positivo ou negativo, foi simplesmente o gosto pessoal e intransmissível do mestre.

De que maneira um professor de Língua Portuguesa incentiva e ajuda seus alunos a compor boas redações?
Saramago Pondo-os para ler em voz alta. Não há maneira melhor de ganhar consciência do que se lê, e, portanto, do que se poderá vir a escrever. O que os signos impressos mostram é o desenho da palavra "embalsamada". Só a leitura em voz alta a "ressuscita" completamente. Os docentes dirão que não há tempo para isso, mas depois não terão outro remédio que corrigir erros que poderiam ter sido evitados. Se é que verdadeiramente os corrigem. Porque corrigir não é traçar um risco vermelho debaixo da palavra. Corrigir é reconstruir a palavra na mente do aluno.

Como se dá o processo de criação de seus livros?
Saramago É quase impossível lhe dar essa resposta. Pode-se recordar como nasceu a idéia de um romance, pode-se reconstituir mais ou menos o que no seu percurso foi consciente, mas, tal como sucede com os icebergs, o mais importante não se vê. O que sustenta o visível está por baixo. Sabe-se aonde se quer chegar, mas, exceto alguns pontos de passagem, não conhecemos o itinerário. Como escreveu Antonio Machado, o grande poeta espanhol, é o andar que faz o caminho.

O senhor não planeja a obra que está iniciando?
Saramago
No meu caso particular, o romance cresce como cresce uma árvore. Suponha que a árvore conhece a altura que terá, o aspecto geral da espécie a que pertence, mas sabe (imagino que sabe) que não será igual à sua vizinha. Os ramos podem nascer-lhe mais acima ou mais abaixo, apontar para um lado ou para outro. Se tem um plano de crescimento, é possível dizer que nesse plano há tanto de liberdade como de necessidade. Para mim, seria impensável estabelecer um plano rígido para o livro, com cada coisa no seu lugar e um lugar para cada coisa. As associações de idéias, processo mental que não controlamos, podem levar-nos por caminhos que não havíamos previsto. Também na escrita a liberdade vai de braço dado com a necessidade.

Depois de finalizar um romance, o senhor costuma modificar o que inicialmente escreveu, aumentar ou diminuir capítulos, inserir novos trechos?
Saramago Volto à comparação com a árvore. Podemos conceber uma árvore capaz de corrigir-se a si mesma? Não ignoro que há autores que trabalham longamente sobre o texto, que desenvolvem, encurtam, intercalam. Não é o meu caso. Avanço devagar, com a preocupação de não deixar pontas soltas, e isso permite-me manter sempre "esticado" o fio narrativo. De todo o modo, não devemos esquecer que o texto é inseparável do momento em que é escrito. Há muito de aleatório no que se escreve.

O que significa escrever para o senhor?
Saramago
É ir descobrindo que tínhamos na cabeça mais coisas do que havíamos suposto antes.

Como o senhor escolhe os temas de seus romances?
Saramago
Não "escolho" os assuntos dos meus romances. São eles que se apresentam de súbito, e às vezes nas situações mais prosaicas. O autor é "escolhido" pelo assunto, não o contrário. Quando parar de redigir, isso significará que os temas deixaram de considerar-me capaz de lidar com eles. Quanto à circunstância de que eles sejam o que são e não outros, isso explicar-se-á, talvez, por determinados estímulos exteriores encontrarem eco na minha mente mais facilmente que outros.

Há temas que o escolhem, então, com mais freqüência?
Saramago
Há que levar em conta a natureza pessoal do autor. Não tenho nada contra a alegria, mas sou e sempre fui melancólico. E tenho a veleidade de pensar que o ser humano cresce mais com a tristeza que com a alegria. Começando pelas crianças. Se uma criança está triste, melancólica, pensativa, deixemo-la em paz porque está a crescer.


Quer saber mais?

A Caverna, José Saramago, 352 págs., Ed. Companhia das Letras, tel. (11) 3707-3500, 39,50 reais
A Concepção de Língua de Saramago: O Confronto Entre o Dito e o Escrito, Miriam Rodrigues Braga, 112 págs., Ed. Arte & Ciência, tel. (11) 3257-5871, 33 reais
A Maior Flor do Mundo, José Saramago, 32 págs., Ed. Companhia das Letrinhas, 22 reais
A Paixão Segundo José Saramago, Conceição Madruga, 150 págs., Ed. Campo das Letras (Portugal), tel. (11) 3673-8406 (Livraria Portugal) 96,50 reais
O Evangelho Segundo Jesus Cristo, José Saramago, 448 págs., Ed. Companhia das Letras, 43 reais
O Homem Duplicado, José Saramago, 320 págs., Ed. Companhia das Letras, 37 reais
Saramago Segundo Terceiros, Lilian Lopondo, 232 págs., Ed. Humanitas, tel. (11) 3091.2920, só consulta


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Disponível em www.revistaescola.abril.com.br

domingo, 20 de junho de 2010

S.O.S PALMARES/PE

OS DESABRIGADOS EM ESTADO DE EMERGÊNCIA


Falta água potável, comida, roupas, remédios e produtos de necessidades pessoais para os moradores de Palmares. As lojas foram destruídas, a cidade está no chão e embaixo da lama. Além dos saques que estão acontecendo, as pessoas não tem onde comprar esses materiais, porque tudo foi pedido com a enchente. Recebi a informação de que as Igrejas Assembleias de Deus estão mobilizando todos os cantores evangélicos, através de uma campanha de sensibilização nas rádios, pedindo a todos que possam colaborar, com produtos não perecíveis e água, principalmente. Há postos de coleta nas igrejas. Provavelmente outros grupos, seja de religiosos ou não, estão se mobilizando para ajudar os desabrigados. Quem morar mais próximo de Palmares, especialmente, fazemos aqui um apelo para que ajudem a socorrer estas pessoas. É nosso dever, enquanto cristãos (ou nã0) e cidadãos.

UMA JUSTA HOMENAGEM

Do site da Prefeitura de Gravatá(www.prefeituradegravata.com)

São João de Gravatá homenageia o cantor
Marcos de Lima



Músico gravataense conhecido no cenário musical nordestino
que já dividiu palco com grandes nomes do forró. Marcos de Lima
também está na programação
oficial do São João



Todos os anos o São João de Gravatá, tão conhecido e famoso por sua grandiosa festa, homenageia um artista que represente a cidade, seja símbolo cultural tanto na música quanto em outros movimentos populares. Em 2010 a festa junina será dedicada ao cantor e compositor Marcos de Lima. Famoso intérprete das canções que relembram a tradição de junho e importante divulgador do nome de Gravatá.

Marcos já é considerado um “senhor” no cenário musical nordestino. Nasceu em 1964 e a paixão pela música vem desde criança. Fazia letras e poemas ainda estudando o segundo grau (hoje conhecido como ensino médio). Também foi assíduo ouvinte de grandes forrozeiros como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Trio Nordestino entre outros. Chegou a integrar a banda XV de Novembro de Gravatá sob a batuta do então maestro Manoel Bombardino, mas só na década de 1980 veio a compor sua primeira grande música, chamada “Cor”. Essa canção rendeu o segundo lugar no Festival Acesp de Música Popular Brasileira realizado no ano de 1984 em Gravatá.

Depois disso ele não parou mais. Realizou uma série de apresentação e participações em festivais, além de gravar outros sucessos, formar parcerias e dividir o palco com grandes nomes da música nordestina como Geraldo Azevedo, Fagner, Alcione, Fala Mansa, Maciel Melo e Petrúcio Amorim. Hoje Marcos já faz parte do circuito de shows de Gravatá e é figura marcante nos palcos da cidade. Suas composições estão na boca do povo, entre elas a mais famosa que muitos afirmam ser um hino de Gravatá intitulada “Gravatá meu xodó”.

O homenageado do São João de Gravatá vai se apresentar no último dia da programação principal. Até lá alguns ensaios e muita preparação para a hora tão esperada. “A gente vai ensaiando pra deixar tudo prontinho, junto com essa turma maravilhosa”, disse Marcos ressaltando a qualidade dos músicos que formam sua banda. A apresentação do cantor está marcada para o dia 27 no Pátio de Eventos Chucre Mussa Zarzar.

Saiba mais sobre Marcos de Lima

www.myspace.com/marcosdelima



sábado, 19 de junho de 2010

UM DESABAFO


Por Priscila Roberta


É impressionante o descaso da mídia nacional em relação ao nordeste. A discrepância com que tratam o assunto é notória. As chuvas em Santa Catarina mobilizaram artistas, intelectuais, todos os meio de comunicação afim de angariar ajuda para os desabrigados, ato de notória solidariedade que em nada contesto. Contudo é lamentável ver como nosso nordeste é desprezado, pudemos notar apenas algumas singelas notas sobre o assunto nos jornais, que em nada demonstraram a real situação de desespero e pânico dos pernambucanos. Cadê os artistas pedindo ajuda para os desabrigados? Cadê o plantão da Globo informando a todo instante a situação desoladora de vários municípios do Estado. Para que noticiar a situação dos nordestinos? Para que desperdiçar tempo divulgando o que acontece com esses miseráveis? Com o perdão da palavra, para os sulistas já vivemos na merda mesmo, então para que dar tanta atenção??
Contudo, apesar de todo o descaso, os nordestinos acima de tudo são fortes, detêm o poder de recomeçar do zero e mesmo desamparados por políticos, mídia e pelo resto do país sobrevivem como guerreiros que são.

IMAGENS DA DESTRUIÇÃO E DO CAOS PROVOCADO PELAS FORTES CHUVAS EM ALGUMAS CIDADES DO INTERIOR

PALMARES/PE







GRAVATÁ/PE






CORTÊS/PE







VITÓRIA DE SANTO ANTÃO/PE







RIBEIRÃO/PE



sexta-feira, 18 de junho de 2010

ALERTA PARA A POPULAÇÃO DE GRAVATÁ

PREFEITURA TOMA PROVIDÊNCIAS E CANCELA ABERTURA DO SÃO JOÃO POR CONTA DAS CHUVAS

Chuvas – Prefeitura toma as devidas providências

O prefeito Ozano Brito esteve reunido na manhã desta sexta-feira (18/06) em seu gabinete com todos os secretários da administração municipal para traçar um plano de assistência e emergência no que se refere às fortes chuvas caídas em Gravatá desde a noite da última quinta-feira (17/06). Todas as secretarias estão em alerta e atentas para trabalharem em todos os pontos da cidade. O telefone de emergência da Secretaria de Infraestrutura é: 3563-9015.

Para o apoio das famílias, a prefeitura está disponibilizando dois caminhões baú que ficarão a cargo das mudanças, além disso, os ônibus da Secretaria de Educação estão disponíveis e quatro pontos de apoio já foram providenciados para abrigar os que necessitam. Os locais de apoio definidos são: CAIC, Escola Maria Alice, Escola Jesus Pequenino e Escola da Ilha Energética. Será realizado também cadastro de todas as famílias que buscarem apoio.

O secretário do meio ambiente Aarão Lins informou que desde a noite de ontem choveu em Gravatá cerca 180 milímetros o que significa 180 litros por metro quadrado. As equipes estão nas ruas observando o nível da água e orientando a população nos cuidados que devem tomar. “Nossa prioridade é cuidar das famílias e providenciar todos os cuidados necessários para assistência dos mesmos. Todos os funcionários da prefeitura devem ficar de prontidão para o que precisar, se trata de um trabalho de cidadania”, afirmou o prefeito Ozano Brito.

Chuvas – Prefeito Ozano Brito visita famílias e bairros atingidos pelas águas

Desde o início da manhã desta sexta-feira (18/06) o prefeito Ozano Brito está tomando as devidas providências para atender as famílias atingidas pelas fortes chuvas caídas na cidade e região desde a noite de quinta-feira. As atitudes começaram a partir da convocação em caráter de emergência de todos os secretários municipais para que os mesmos ficassem atentos e prontos para trabalhar junto ao povo. Quatro pontos de apoio foram providenciados para receber os necessitados. Os pontos são: CAIC, Escola Maria Alice, Escola Jesus Pequenino e Escola da Ilha Energética. A Secretaria de Infra-estrutura está com um telefone exclusivo para atendimento de emergência: 3563-9015.

Para o apoio das famílias, a prefeitura está disponibilizando dois caminhões baú que ficarão a cargo das mudanças, além disso, os ônibus da Secretaria de Educação estão disponíveis. O secretário do meio ambiente Aarão Lins informou que desde a noite de ontem choveu em Gravatá cerca 180 milímetros o que significa 180 litros por metro quadrado. Após a reunião, Ozano Brito seguiu pelos principais pontos de alagamento, passando pelo bairro Maria Auxiliadora, Diversas pontes da cidade, entre outros locais.

Ozano Brito afirmou que a prioridade da administração é o bem estar das famílias, “Toda a prefeitura, independente de qual secretaria pertença determinado trabalho, está apoiando e buscando meios de ajudar os que estão sendo prejudicados com as fortes chuvas e a enchente que está acontecendo. Disponibilizamos caminhões, ônibus e funcionários para dar esse apoio e encaminhar estas famílias para os nossos abrigos”, disse Ozano Brito. A guarda municipal, Secretaria de Ação Social, Polícia Militar, Bombeiros Civis e demais órgãos estão atuando em vários pontos da cidade.

COMPESA trabalha para solucionar problemas de abastecimento na cidade

Em virtude das fortes chuvas caídas não somente em Gravatá, mas em toda a região, aconteceram alguns problemas no abastecimento de água na cidade, deixando cerca de 80% do município sem água. A COMPESA informa que o problema já foi identificado, no entanto, a equipe técnica não está conseguindo chegar ao local por conta das condições das estradas. O abastecimento de Gravatá se dá pela barragem de Jucazinho, e com as fortes chuvas acabou faltando energia elétrica danificando as estações elevatórias do local. Os técnicos da COMPESA Gravatá estão tentando solucionar o problema da melhor maneira possível. Essas informações foram obtidas com o gerente da COMPESA Gravatá, Júlio César que informou ainda o telefone da empresa para qualquer dúvida: 0800 081 0195.

COMPESA – 0800 – 081 – 0195

Força das águas instala caos também no Interior do Estado

DO SITE PE360 GRAUS:

GRAVATÁ


Chove bastante desde a noite da última quinta-feira (17) em Gravatá. O Rio Ipojuca subiu, atingindo várias casas. A Prefeitura cancelou a abertura do São João da cidade, que aconteceria na noite desta sexta-feira (19).

O município disponibilizou dois caminhões baú, para fazer mudanças, e dois ônibus da Secretaria de Educação. De acordo com a Secretaria de Saúde da cidade, todos os postos, o hospital, a ambulância e o Samu estão de prontidão, caso haja necessidade.

"A situação não é boa. Voltou a chover no fim da tarde. Temos informações de Belo Jardim e Bezerros, de que a água continua subindo. A previsão para Gravatá também é de que suba. Muitas famílias estão desabrigadas, cerca de 30. Um adolescente pulou de uma ponte e está desaparecido. Não tinha condições de promover uma festa nessas condições. O nível de água continua subindo paulatinamente. Em hora nenhuma, durante todo o dia, a situação melhorou", disse o prefeito de Gravatá, Ozano Brito Valença. Ainda não há previsão de quando a abertura do São João deva acontecer.


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Disponível em:

www.pe360graus.globo.com

www.prefeitura.com.br

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