"Acreditando na magia que existe na educação! Buscando ser a mudança que quero ver no mundo"!
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quarta-feira, 31 de março de 2010

OS DIFERENTES SIGNIFICADOS DA PÁSCOA

A Páscoa judaica


A fuga do povo hebreu e o pão – histórias da páscoa

O terceiro livro da bíblia, Levítico, escrito por Moisés, conta que a páscoa originou-se com a consagração das primícias, onde era apresentado a Deus o resultado das plantações, as boas colheitas.

A páscoa ficou conhecida como o nascimento da liberdade do povo judeu. Deus queria a libertação de seu povo, que não era aceita pelo faraó do Egito. Como forma de puni-lo, Deus exterminou todos os filhos primogênitos das famílias egípcias, inclusive o filho do faraó, que se revoltou e ordenou que seus soldados matassem o povo judaico.

Assim, a páscoa ganha o sentido de libertação diante da morte, quando na fuga desse povo, Moisés abre o mar vermelho, com seu cajado, tornando possível a passassem dos hebreus para o lado da Terra prometida.

O termo páscoa tem origem do hebraico (Pessach), que significa passagem, estando também relacionado às celebrações pagãs da passagem dos períodos entre o inverno e a primavera.

Sendo uma festa familiar, um dia antes de sua comemoração é feita uma limpeza nas casas, tirando tudo aquilo que pudesse prejudicar os princípios judaicos.

A principal celebração feita pelos povos judeus é o jantar em família (Seder), onde aparecem os alimentos que têm grande importância na cultura desse povo. Esse jantar serve ainda para ensinar as gerações mais novas a “Torah”, sobre os três principais alimentos da refeição: o cordeiro, os pães e as ervas amargas.

O cordeiro (pesah) "é o sacrifício da páscoa de Jahwé, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou nossas casas." (Ex 12,27).

O pão ázimo (matsah) que foi feito às pressas, antes da fuga do Egito, "E cozeram bolos ázimos da massa que levaram do Egito, porque ela não tinha levedado, porquanto foram lançados do Egito; e não puderam deter-se, nem haviam preparado comida." (Ex. 12,39), ensinando às novas gerações que assim como o fermento enche o pão de ar, tornando-o imperfeito, que este também causa ao homem as imperfeições morais e negativas, tornando-o cheio de vaidades e vazios.

Já as ervas amargas (maror), "Assim lhes amargurava a vida com pesados serviços em barro e em tijolos, e com toda sorte de trabalho no campo, enfim, com todo o seu serviço, em que os faziam servir com dureza." (Ex. 1,14), pela vida amarga, pelo sofrimento causado durante o trabalho escravo.


A Páscoa cristã

A páscoa cristã comemora a morte e a ressurreição de Jesus, ressurreição que aconteceu três dias depois da sua crucificação.

Como não se sabe exatamente o dia da ressurreição, comemoramos a páscoa no primeiro domingo depois da lua cheia, que ocorre entre os dias 21 de março e 25 de abril, chamada data do equinócio.

São diversas as formas de celebrar a páscoa. Cada região simboliza a páscoa de uma forma. Seus símbolos são:

- O cordeiro, que simboliza Jesus sendo morto por seu rebanho;

- A cruz, que simboliza o sofrimento de Jesus;

- O pão e o vinho, que simbolizam a vida eterna;

- O ovo, que simboliza o novo nascimento;

- O coelho, que simboliza a nova geração de fiéis;

- O círio simboliza a luz do mundo, que é Deus;

- O girassol, que simboliza a busca do homem pela luz;

- A colomba pascal, que simboliza a vinda do Espírito Santo;

- O sino, que simboliza a alegria e a celebração pela ressurreição de Jesus


Fonte: Brasil Escola

Disponível em: www.brasilescola.com

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

terça-feira, 30 de março de 2010

Multisseriadas, uma triste realidade da Zona Rural !

Por MARIA THERESA SANTOS DE LUNA

O Ministério de Educação, ainda não encontrou uma forma positiva de virar esta página da Educação. Com sugestões como a inclusão da Escola Ativa, busca-se sanar os malefícios ocasionados com essa forma de educar.

E será que educa, realmente?

É preocupante constatar que um dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes, ainda se esbarra com essa realidade. Um tipo de ensino, em que temos a certeza que alguém sempre sairá perdendo, pois a diversidade de níveis que se concentra em uma só sala de aula, compromete a regência de qualquer educador preocupado com o desenvolvimento de conhecimento e intelectual de seu alunado. São pequenas salas de aula, com alunos de 5,7,10 e até 14 anos, de séries onde o currículo é totalmente diferente, agrupados sob a orientação de apenas um educador.

Consegue-se educar?

Sem condições, muitas vezes sem recursos, o professor é subjulgado dentro de sua amplitude profissional, tendo que construir mecanismos didáticos para promover, não só o desenvolvimento de seus planejamentos educacionais, mas principalmente uma forma de dosar o aproveitamento de seus docentes. São planejamentos que exigem uma máxima, na concentração, pois são construídos dentro de uma pluralidade de níveis curriculares, que tende a forçar o educador a estabelecer uma equalização e nivelação das produções de conhecimento, para que os alunos não desconstruam o conhecimento adquirido.

Como auxiliar nossos discentes nesse processo de ensino?

A melhor forma de se alcançar uma positividade dentro dessa dura realidade é seguir o exemplo do mestre Paulo Freire, que educava dentro das mais complexas, e diversas realidades. É sabido que, muitas vezes, embaixo de uma jaqueira, o mestre Paulo Freire, sem recurso algum, munia-se de um graveto e com esse, expressava no solo, seus ensinamentos, ofertando para seus discentes o valioso néctar do SABER. Seus alunos, tinham a oportunidade, rara naquela época, de expressar suas opiniões e dividir seu conhecimento prévio com os demais colegas. Dentro da visão freiriana de ensino, a troca de informações, oportuniza um link com o conhecimento a ser adquirido.

Para Paulo Freire o diálogo é o elemento chave onde o professor e aluno sejam sujeitos atuantes. E assim, o que resta a nós preocupados com a evolução da educação, é buscarmos em grandes educadores meios de educar no deserto!

domingo, 28 de março de 2010

DUAS GRANDES BOAS NOTÍCIAS NA VÉSPERA DA PÁSCOA!!

HAVERÁ PAIXÃO DE CRISTO EM GRAVATÁ E OS APROVADOS DO CONCURSO PÚBLICO 2008 ASSUMIRÃO SUAS RESPECTIVAS FUNÇÕES!!

Recebi as notícias ontem, do Prof. Carlão acerca do espetáculo da Paixão e do amigo Fabinho acerca da decisão do promotor Dr. Fernando em ordenar a convocação dos aprovados no Concurso Público realizado em Gravatá no ano de 2008.
Por ter ficado ausente o dia todo ontem, visitando a Paraíba em trabalho da Universidade Estadual Vale do Acaraú, só agora pude compartilhar com todos as boas-novas.

De acordo com o email que recebi, O Ministério Público de Pernambuco expediu recomendação publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (26) para que sejam cumpridos os prazos de nomeação dos candidatos aprovados no concurso público da prefeitura de Gravatá realizado em 2008. A recomendação, destinada ao prefeito do município, é do promotor de Justiça Fernando Tenório da Silva e justifica-se pelo fato de que o referido concurso foi homologado e se encontra no prazo de validade, o que garante aos aprovados a ocupação das vagas.

O MPPE constatou que existe uma grande quantidade de funcionários comissionados, contratados a termo e terceirizados, ocupando vagas contempladas no certame. No entanto, a lei estabelece que que os aprovados em concurso público terão prioridade sobre quaisquer outras pessoas que ocupem função idêntica, por exemplo, através de empresas de terceirização de serviços.

Por isso, o MPPE recomenda que sejam rescindidos, no prazo de 30 dias, os eventuais contratos temporários dos servidores da Prefeitura de Gravatá. Sejam dispensados eventuais servidores admitidos através de cargos comissionados e empregados de empresas terceirizadas e seja prorrogado o prazo de validade do concurso público, tendo em vista a grande expectativa de candidatos aprovados formadores do cadastro de reserva, principalmente nas funções mais humildes, quais sejam, as de auxiliar de serviços gerais, auxiliar de serviços administrativos, agente de combate à endemias e agente comunitário de saúde.
O sistema constitucional vigente prevê como regra que a ocupação de cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos. Portanto, fica assinalada a inconstitucionalidade da situação verificada na prefeitura de Gravatá daí a importância das solicitações do MPPE contidas na citada recomendação
.

Há dois aspectos que foram frisados pelos relatores, e que são dignos de nossa menção: 1º - a sensibilidade do gestor público municipal ao tomar conhecimento a respeito da não realização do espetáculo da Paixão de Cristo em Gravatá, qu acontece há 26 anos, através do brilhante trabalho do TEATRO DE AMADORES DE GRAVATÁ. 2º - O trabalho do promotor de Justiça Dr. Fernando Tenório, que de forma imparcial cumpriu de fato o trabalho que lhe é confiado, fazendo valer a justiça para os que a ela recorrem.

Com verdade, justiça e ética, Gravatá só tem a ganhar. Parabéns aos dois representantes do povo: Ozano Brito Valença e Dr. Fernando Tenório.

sexta-feira, 26 de março de 2010

A HORA DO PLANETA: FAÇA SUA PARTE! APAGUE A LUZ PARA QUE A VIDA NÃO SE APAGUE!!!





PAIXÃO DE CRISTO DE GRAVATÁ É TROCADA POR REBOLETION

TEATRO AMADOR DE GRAVATÁ NÃO RECEBEU APOIO PARA REALIZAR ESPETÁCULO COMO NOS ANOS ANTERIORES


O grupo que completa 26 anos, sendo o segundo mais antigo do estado, de acordo com informações apresentadas em reportagem do jornal Diário de Pernambuco de sábado, não realizará o grandioso espetáculo que o gravataense se acostumou a ver.
Os patrocínios e apoios desta vez, foram todos para os grupos da Bahia e outros grupos representantes do seguimento "música classe Z", ou, como diria Ariano Suassuna:"Os ossos que costumam dar, no lugar do filé-mignon".
O Teatro amador de Gravatá, fará apenas uma pequena apresentação em frente a Matriz de Sant'Ana, graças ao apoio do empresário Bruno Martiniano.
Não muito o que se falar, apenas, temos muito o que lamentar. Um povo sem cultura é um povo sem expressão, sem identidade, sem história. Mais fácil de manobrar!!

terça-feira, 23 de março de 2010

CASO ISABELLA NARDONI : O BRASIL CLAMA POR JUSTIÇA



Caso Isabella Nardoni
Local do Crime Vila Isolina Mazzei, na Vila Guilherme, São Paulo
Vítimas Isabella de Oliveira Nardoni
Réus Alexandre Alves Nardoni
Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá
Local do Julgamento 2º Tribunal do Juri do Fórum de Santana
Promotor Francisco Taddei Cembranelli
Juiz Maurício Fossen
Advogado de defesa Marco Polo Levorin
Ricardo Martins de São José Junior
Rogério Neres de Souza
Situação Em julgament

O caso Isabella Nardoni refere-se à morte da menina brasileira Isabella de Oliveira Nardoni, de cinco anos de idade, que foi jogada do apartamento de seu pai localizado no sexto andar do Edifício London no distrito da Vila Guilherme, em São Paulo, na noite do dia 29 de março de 2008.[1]

O caso gerou grande repercussão nacional e, em função das evidências deixadas no local do crime, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, respectivamente pai e madrasta da criança, atualmente são réus de ação penal e respondem por homicídio doloso triplamente qualificado (art. 121, § 2°, incisos III, IV e V).


Biografia e família

Isabella de Oliveira Nardoni
Nascimento 18 de abril de 2002
São Paulo, Brasil
Morte 29 de março de 2008 (5 anos)
São Paulo, Brasil
Nacionalidade Brasil brasileira
Parentesco Ana Carolina Cunha Oliveira e Alexandre Alves Nardoni

Isabella de Oliveira Nardoni (São Paulo, 18 de abril de 200229 de março de 2008) era filha de Ana Carolina Cunha de Oliveira (nascida em 5 de abril de 1984, natural de São Paulo) e de Alexandre Alves Nardoni (nascido em 1979[carece de fontes?], natural de São Paulo).[carece de fontes?]

Ana Carolina ficou grávida de Alexandre aos dezessete anos. A notícia da gravidez não foi bem recebida por Alexandre, pois na época ele tentava ingressar em faculdade de Direito.

Alexandre Nardoni separou-se de Ana Carolina quando Isabella tinha onze meses. Em acordo jurídico, foi definida pensão alimentícia de 250 reais e o direito a duas visitas por mês, quinzenalmente.[carece de fontes?]

Na época da morte, Alexandre Nardoni vivia com a madrasta da menina, Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá.

O caso

Edifício London, rua Santa Leocádia, zona norte de São Paulo.

Isabella Nardoni foi encontrada ferida, no dia 29 de março de 2008, no jardim do edifício London, após ter sido jogada de uma altura de seis andares. No apartamento localizado na zona norte de São Paulo moravam o pai, a madrasta da menina e dois filhos do casal, um de onze meses e outro de três anos. A menina chegou a ser socorrida pelos bombeiros mas não resistiu e morreu a caminho do hospital.

O pai de Isabella teria afirmado em depoimento que o prédio onde mora foi assaltado e a menina foi jogada por um dos bandidos. Segundo divulgado pela imprensa ele teria dito que deixou sua mulher e os dois filhos do casal no carro e subiu para colocar Isabella, que já dormia, na cama. O pai da vítima teria descido para ajudar a carregar as outras duas crianças, respectivamente de 3 anos e 11 meses, e, ao voltar ao apartamento, viu a tela cortada e a filha caída no gramado em frente ao prédio. Entre o momento de colocar a filha na cama e a volta ao quarto teriam passado de 5 a 10 minutos, de acordo com o depoimento do pai.

Dias após, a investigação constatou que a tela de proteção da janela do apartamento foi cortada para que a menina fosse jogada e que havia marcas de sangue no quarto da criança.

Investigação

O caso teve forte repercussão no Brasil, nos dias 30 e 31 de março. Em meio da repercussão, o pai da criança afirmou à polícia no dia 30, que ela havia ficado sozinha no quarto enquanto ele foi buscar os outros filhos. No mesmo dia, a emissora de TV de notícias Globo News revela que a polícia descartou a possibilidade de acidente na morte de Isabella.[2] Segundo um delegado titular da polícia sangue foi encontrado no quarto e um buraco na tela de proteção de uma janela reforçam as suspeitas da polícia de homicídio.[3] A perícia feita pela Polícia Técnico-Científica no domingo, diz que a rede de proteção da sacada, foi cortada propositalmente, só que no quarto dos irmãos da Isabella e não no quarto dela que foi colocada para dormir.[4] No entanto, uma rádio afirmou que o pai disse à polícia que a menina foi jogada por um assaltante.[5]

DP (Carandiru), responsável pelo caso

O tio da Isabella declarou à imprensa que os pais dela tinham uma "excelente relação" entre a mãe da menina e a família do pai. "Ela (a criança) amava passar os fins de semana com o pai e a madrasta".[6] No entanto, os vizinhos afirmam o contrário, pois as brigas entre Alexandre e Anna eram constantes na presença da Isabella nos fins de semana no apartamento.

Na madrugada do dia 31 de março, Alexandre Nardoni e a madrasta da menina, Anna Jatobá, foram liberados da polícia civil após mais de 24 horas de depoimento. O pai teria descido para ajudar a carregar as outras duas crianças, respectivamente de três anos e onze meses, e ao voltar ao apartamento, viu a tela cortada e a filha caída no gramado em frente ao prédio. Entre o momento de colocar a filha na cama e a volta ao quarto, teriam passado de cinco a dez minutos, de acordo com o depoimento do pai.[7] No outro depoimento, uma vizinha do prédio afirma que ouviu gritos de uma menina pedindo socorro, mas não saiu do apartamento.

No dia 1º de abril, o jornal Folha de S. Paulo publicou que os primeiros laudos do Instituto Médico Legal apontavam indícios de asfixia anteriores à queda da menina. Os legistas teriam duvidado até mesmo de que a menina tivesse caído, por conta do baixo número de fraturas em seu corpo.

Nesse dia, os dois advogados do pai e da madrasta, ficaram por cerca de três horas no distrito policial para acompanhar o caso. Após isso, um dos advogados revelou pela imprensa que a madrasta teria perdido as chaves pouco dias antes do crime: "(A perda das chaves) é um fato novo que não vejo problema de tornar público", disse o advogado. Os advogados disseram que cabe à polícia apontar provas que incriminem seus clientes e não a eles. Eles pediram à imprensa para que poupem o pai e a madrasta, pois eles estariam "sofrendo muito e poderiam sofrer ainda mais" com o assédio.[8] No mesmo dia, os peritos disseram que Isabella caiu de lado e fraturou o pulso. Ela tinha marcas no pescoço e manchas no pulmão. O delegado responsável disse que a morte será investigada como homicídio, pois a tela de proteção da janela foi cortada. Havia marcas de sangue no quarto da criança, o que, segundo o delegado, reforça a tese de que ela foi agredida antes de ser jogada.

No dia 2 de abril, Ana Carolina Oliveira saiu na companhia do namorado após prestar depoimento.[9] Após o depoimento dela, o delegado titular disse que vai solicitar nova perícia no carro e no apartamento do pai da menina: "No dia dos fatos, o perito com pressa, muita gente em cima, pode ter passado alguma coisa despercebida", disse o delegado, que quer descobrir qual objeto serviu para cortar a tela de proteção da janela por onde a garota teria sido jogada. No entanto, o titular confirma que dois depoimentos relatam gritos de uma criança em desespero. Segundo as testemunhas, "Para, pai. Para, pai". O titular esclareceu que só solicitará novos depoimentos do pai e da madrasta quando avançar nas investigações. "Não adianta voltar a ouvi-los sem nada novo porque ficará aquela coisa repetitiva", disse. O delegado afirma que há três pontos que, em sua opinião, estão mais nebulosos: a ausência de arrombamento na casa, o fato de que não faltava nada entre os pertences do casal e, finalmente, nenhum indício de que alguém estranho tenha estado no prédio são intrigantes. Calil Filho admitiu também a possibilidade de a madrasta da menina, Anna Carolina Trotta, não ter ficado esperando no carro, como o relatado pelo pai em depoimento à polícia.[10]

Após a decretação da prisão do pai e a madrasta como principais suspeitos, a polícia realizou na noite, uma perícia complementar no apartamento e no prédio.

Perto de o caso completar 30 dias e da conclusão do Inquérito pela Polícia, importa saber quem teria adulterado o local do crime, para tentar transformá-lo de cena de homicídio em cena de latrocínio. O promotor designado para o caso, que tem acompanhado as investigações desde o início, afirmou que as provas indicam "claramente" que a cena do crime foi adulterada. "Tentou-se maquiar a versão verdadeira. Tentaram remover as manchas de sangue e até conseguiram remover algumas, mas os equipamentos de perícia modernos captaram a alteração", explicou, afirmando que essa remoção quase prejudicou a perícia. Em depoimento, o pai de Alexandre, o advogado tributarista Antonio Nardoni e sua filha, Cristiane Nardoni, negaram ter limpado a cena do crime..[11]

Indícios e contradições

Arrombamento

Consta no boletim de ocorrência a informação de que Nardoni teria dito aos policiais militares que atenderam ao caso que a porta do apartamento estava arrombada e de que ele teria visto uma pessoa fugindo após a tragédia. Já no depoimento, afirmou que a porta estava trancada e não mencionou a existência de outra pessoa. A averiguação dos peritos garantiu que não havia nenhum sinal de arrombamento no apartamento, muito menos de furto.[12]

Manchas de sangue

A origem do sangue também precisa ser melhor esclarecida, já que a perícia encontrou gotas de sangue na entrada do apartamento, no chão do quarto dos irmãos de Isabella e na tela da janela de onde a criança teria sido jogada. “O sangue era visível, tanto que o delegado notou assim que chegou, mas o pai omitiu isso no depoimento”, afirmou Cembranelli.[12]

Visita ao sogro

Em depoimento à polícia, Nardoni disse que passou o sábado na casa do sogro e chegou ao apartamento por volta das 23h30. O promotor afirmou que o porteiro do apartamento do pai de Anna Carolina ainda será ouvido para esclarecer o tempo de permanência do casal no local. “O laudo toxicológico indicou que não houve a ingestão de alguma bebida alcoólica ou uso de drogas pelo casal naquele dia”, esclareceu.[12]

Queda de Isabella

Prédio da rua Santa Leocádia, onde Isabella foi lançada pela janela do sexto andar, lado esquerdo

A primeira pessoa que viu a criança no gramado foi o porteiro. Ele teria relatado que escutou um forte barulho e quando olhou, a menina já estava no chão. Um morador do primeiro andar também teria escutado um estrondo e visto Isabella da sacada. Ele teria sido o primeiro a acionar o resgate, que demorou cerca de 13 minutos. Este mesmo morador disse, durante a reconstituição do crime, no domingo dia 27 de abril, que Alexandre ficou de joelhos e encostou o ouvido direito no coração da menina. Também disse que falou para Alexandre não tocar na menina para não prejudicar o estado dela.[13] Por 34 minutos os paramédicos tentaram reanimá-la A perícia constatou, que Isabella foi lançada pelos pulsos, e que a marca de suas mãos ficaram logo abaixo da janela, como a marca de seus joelhos. Segundo o promotor Francisco Cembranelli, Isabella teria sido "delicadamente" derrubada do 6° andar. Isso, na opinião de Cembranelli, refuta a versão apresentada pelo casal. "Se fosse um monstro, como dizem os indiciados, certamente não se preocuparia e arremessaria a menina de qualquer lugar e de qualquer jeito. Ela foi jogada do quarto dos irmãos, cuidadosamente introduzida no buraco da rede de proteção e delicadamente teve as mãos soltas", afirmou. Segundo o promotor, se Isabella tivesse sido arremessada da janela de seu quarto, ela teria sofrido danos físicos ainda maiores por conta do piso de granito. Já abaixo da janela do quarto dos irmãos, há um gramado;[11]

Comportamento de Alexandre Nardoni

O promotor confirmou a existência de um Boletim de Ocorrência de uma suposta ameaça feito pela mãe biológica de Isabella, Ana Carolina Cunha de Oliveira, de 24 anos, contra Alexandre Nardoni. Na ocasião, em que Isabella tinha 1 ano e 4 meses, Ana Carolina afirmou à polícia que Alexandre vinha fazendo ameaças contra ela e a mãe dela, avó de Isabella. A bancária afirmou também que o ex-marido ameaçou matá-las e sumir com Isabella após uma discussão. O Promotor acrescentou ainda que há outras queixas contra o casal, mas preferiu não dizer quantas são nem por quem foram realizadas, já que o caso segue em segredo de justiça. Posteriormente, Ana Carolina Oliveira disse ao programa Fantástico: "Eu e ele (Alexandre), tínhamos uma relação distante. Mas ela (Isabella) tinha um amor incondicional por esse pai", disse, acrescentando que a menina de cinco anos nunca falou mal do pai. ”Nunca Isabella deu algum sinal, e nunca falou nada sobre o pai. Eu não sei o que aconteceu aquele dia. Fico muito triste em saber que minha filha sofreu, mas o que aconteceu a gente ainda vai descobrir."

Espancamento e tentativa de asfixia

O rascunho do laudo 1.081, que será feito pelo médico Laércio de Oliveira Cesar com o auxílio de dois colegas, reforça a tese que a menina Isabella, de 5 anos, foi asfixiada por esganadura ou sufocamento e teve um osso da mão esquerda quebrado, provavelmente por meio de uma torção, e havia sinais de que essa fratura ocorreu quando a garota estava viva. Além disso, foi encontrada pequena hemorragia no cérebro. “Isso é comum nos casos do que chamamos de síndrome de criança espancada”, disse um legista. No corpo, havia um machucado no antebraço direito, como se ele tivesse enganchado na tela de proteção da janela ou como se ela tivesse tentado se agarrar. Por fim, havia um corte na cabeça, provavelmente também anterior à queda.

Imagens no supermercado

Na madrugada do dia 8 de abril, o telejornal Jornal da Noite, da Rede Bandeirantes, divulga imagens em que aparecem Alexandre, Anna e Isabella junto com os irmãos, no supermercado, horas antes da morte da Isabella.[14] Foi encontrado vômito de Isabella na camisa de seu pai (provavelmente causado pela asfixia)

Prisão do pai e da madrasta

Fórum de Santana

Após o depoimento da Ana Carolina na tarde do dia 2 de abril, no final da tarde, o Tribunal do Júri de São Paulo aceitou o pedido de prisão temporária do casal Alexandre Alves Nardoni, 29 anos, bacharel em direito, e a madrasta, Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, 24 anos, ex-estudante de direito. A prisão é válida por 30 dias, prorrogáveis por mais 30 dias. Segundo a imprensa, o depoimento de mãe motivou pedido de prisão deles.[15] Inicialmente, o cartório do TJ passou que a validade seria de cinco dias. O juiz da 2ª Vara do Tribunal de Justiça também decretou sigilo do caso. O delegado responsável pelo inquérito pediu ao Tribunal do Júri de São Paulo a prisão temporária de Nardoni e da madrasta de Isabella. Em seguida, o Ministério Público de São Paulo deu parecer favorável ao pedido de prisão.[16]

Por causa dos depoimentos, foram declarados como principais suspeitos da morte o pai e a madrasta. Segundo depoimentos do pai, Isabella teria sido jogada através da janela do dormitório de seu apartamento no sexto andar, cuja tela de proteção estava recortada; no ínterim em que tivera retornado à garagem para ajudar sua esposa e dois filhos menores.

A perícia inicial revelou que a causa mortis é parada cardiorrespiratória, com evidências claras de asfixia e/ou sufocamento, contradizendo as afirmações de Alexandre Nardoni.

Além disso, há vestígios de sangue no apartamento do casal, nos dormitórios, corredor, na maçaneta da porta de entrada da residência do casal e no lençol da cama onde ele disse tê-la colocado, adormecida. Houve fratura de osso em um dos punhos, enquanto estava viva; trauma no crânio, língua entre-dentes e lesões petequiais no coração e pulmões, indicativas de que a vítima fora asfixiada/sufocada.

No exame pericial complementar, a polícia encontrou no edifício, peças do vestuário do pai da garota em banheiro de um apartamento inabitado do sexto andar, cuja proprietária é a irmã do principal suspeito e manchas de sangue nos bancos do carro da família.

Provas testemunhais dão conta de que na noite da morte da garota Isabella Nardoni, houve severa discussão entre o casal e que aos gritos, a criança expressou "Pára… pai. Pára.. pai", como se estivesse chamando-o para defendê-la. O caso policial tramitava em segredo de justiça até o dia 7 de abril de 2008, quando o juiz Maurício Fossen, o mesmo que o decretara, revogou-o. De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo, Fossen tomou a decisão após o promotor José Taddei Cembranelli ter revelado alguns detalhes à imprensa na sexta-feira, 4 de abril.[17]

No dia 3 de abril, os dois advogados que representam o pai e a madrasta entraram no 9º DP às 12hs30, quase cercados pela imprensa, para negociar a apresentação do casal à polícia, que permaneceram por 20 minutos. Os advogados disseram que o casal iriam se apresentar nas próximas horas para "apresentação deles e possivelmente o pedido de HC (Habeas-Corpus)", disse o advogado Ricardo Neres. O casal se entregou às 15hs55 no Fórum de Santana. Segundo o tenente Fernando Neves, o casal será encaminhado ao 9º DP, onde o caso é investigado: "Estamos aqui para garantir a integridade física do suspeito, não importa o que ele tenha feito".[18]

Na manhã do dia 11 de abril, sexta-feira, o desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu Habeas Corpus e ordenou a soltura de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá.[19] A alegação era que a medida liminar cessaria o "constrangimento ilegal".

Cartas de Alexandre e Anna

Um dia depois da decretação da prisão preventiva de Alexandre Nardoni e Anna Jatobá, na manhã do dia 3 de abril, torna-se pública por intermédios dos advogados, duas cartas do casal. Os advogados afirmam que foram escritos um dia antes da decretação de prisão preventiva do casal, mas circulou que eles teriam escrito após a decretação, o que nunca foi confirmado.

Enterro

Local onde Isabella está enterrada.

No dia 31 de março, por volta das 9h30, horas depois de ser liberada pela perícia, Isabella foi enterrada no Cemitério Parque dos Pinheiros no bairro do Jaçanã, zona norte de São Paulo, por cerca de 200 pessoas, entre familiares e amigos. A imprensa foi impedida a acompanhar o enterro. Apenas imagem aérea feitas por helicópteros de algumas emissoras de TV filmaram o enterro. Do lado de fora do cemitério, o avô, José de Oliveira, afirmou após o enterro que a mãe da criança continuava em estado de choque e que não queria falar sobre o assunto ainda.[20] Mais tarde declarou que "ela (Isabella) adorava os pais, os outros avós eram maravilhosos com ela, não tem explicação o que aconteceu. Estão querendo culpar o pai, ele não tem nada a ver com isso. Ele pode ter todos os defeitos, mas isso aí não".[21]

Indiciamento

No dia 18 de abril, o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá são indiciados pela Polícia Civil no 9º DP, pelo assassinato da Isabella de Oliveira Nardoni, por homicídio, no dia em que a Isabella completaria seis anos de idade,[22] pelo artigo 121 do Código Penal Brasileiro.[23]

Entrevista na Rede Globo

Pela primeira vez desde o caso foi noticiado no dia 30 de março, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, dão a primeira entrevista, exibida ao programa Fantástico, da Rede Globo, na noite do dia 20 de abril, negando as acusações feitas pela polícia que sejam responsáveis de matar a Isabella. Também negam as brigas no apartamento como afirma um casal residente no prédio ao lado do Residencial London. Afirmam que as famílias Nardoni e Jatobá sempre foram unidas e que sempre trataram bem a Isabella. O conteúdo da entrevista foi reproduzido por outras redes no dia 21 de abril, com exceção do SBT e da Rede Record. No dia 11 de maio Ana Carolina Oliveira deu uma entrevista à emissora , e no dia 14 de maio à Rede Record.

Carro de Alexandre

No dia 22 de abril, a empresa responsável pelo rastreador (GPS) instalado no carro Ford Ka, com placa de DOG 1125, revela que o carro de Alexandre Nardoni foi desligado às 23h36min11seg. Esse tipo de aparelho emite sinais via satélite para uma central de operações que, com isso, consegue monitorar todos os movimentos do veículo e saber, inclusive, a que horas ele foi ligado e desligado. O intervalo de tempo entre o momento que o motor do carro é desligado e primeira chamada para o resgate, que foi às 23h49min59seg, é de apenas treze minutos, o que, segundo a perícia é tempo insuficiente para os fatos acontecerem segundo contado por Alexandre. Conforme a Revista Veja de 30 de abril,[24] Alexandre Nardoni disse, em seu depoimento, que gastou cerca de cinco minutos entre deixar a mulher e os dois filhos no carro, e levar Isabella dormindo ao apartamento no sexto andar. Isto daria 23h41min. Em seguida, teria voltado à garagem para ajudar Anna Jatobá a subir com os filhos. Neste percurso, teria gasto quatro minutos. O horário seria 23h45min. O registro do telefonema de um vizinho que solicitou o resgate aconteceu quatro minutos depois, tempo exíguo demais para que um suposto invasor (que a defesa alega existir) asfixiasse a menina, cortasse a rede de proteção da janela do quarto de Pietro e Cauã, atirasse Isabella pelo buraco e saísse do apartamento sem deixar vestígios.

Nova prisão

Em 7 de maio de 2008 O juiz Maurício Fossen, da 2ª Vara do Tribunal do Júri da capital paulista aceitou a denúncia do Ministério Público de São Paulo contra o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá e decretou a prisão preventiva do pai e da madrasta de Isabella.

97º distrito policial onde Anna Carolina Jatobá passou a noite de 8 de maio, logo após a sua detenção.

O casal que estava hospedado no apartamento da mãe de Anna Jatobá optou em se entregar à polícia. Como passava das dezoito horas, a prisão apenas poderia ser efetuada pela polícia sem a colaboração do casal apenas as seis horas da manhã. Porém o casal se entregou.

Após passarem por exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal, Alexandre foi encaminhado para o 13º Distrito de Polícia, na Casa Verde (Zona Norte), onde ficam custodiados detentos com curso superior, e Anna Carolina Jatobá foi enviada para o 97º Distrito Policial, em Americanópolis, na zona sul do município de São Paulo.

Porém na manhã de 8 de maio Anna Carolina Jatobá foi removida do distrito policial e foi transferida para Penitenciária Feminina de Sant'Anna, na zona norte. Porém, em face de ameaças de rebelião por parte das presas, devido a presença de Anna Jatobá, ela foi transferida para a Penitenciária Feminina de Tremembé, a 138 km da capital.

Habeas Corpus negado

No dia 9 de maio, os advogados do casal protocolaram pedido de habeas corpus no Fórum João Mendes, no centro da capital. O pedido foi analisado, e negado no dia 13 pelo desembargador Caio Eduardo Canguçu de Almeida, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo(TJ).[25]

O desembargador reconheceu em seu despacho que existem indícios de autoria e provas da materialidade do crime contra o casal. “Vale dizer, pois, em face do caso concreto de que aqui se cuida, que a concessão de liminar, para o fim de restabelecer a liberdade dos pacientes presos preventivamente, por força de decisão judicial largamente fundamentada e que diz respeito a crime gravíssimo praticado com características extremamente chocantes e onde, após toda prova colhida, sobressai inequívoco reconhecimento de indícios de autoria e prova da materialidade da infração”, disse no despacho.

Ele avaliou que a concessão da liberdade ao casal só seria possível se ficasse evidenciada uma “intolerável injustiça” imposta aos acusados. O que, para Canguçu de Almeida, “não parece estar acontecendo”. Em seu despacho, o desembargador afirma que as circunstâncias indicam comprometimento do casal com “a autoria do inacreditável delito”.

A manutenção da prisão tem caráter liminar. Em cerca de um mês, o mérito do pedido deve ser analisado por outros dois desembargadores da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, quando será conhecida a decisão permanente. O desembargador negou ainda o pedido de anulação do recebimento da denúncia, que fazia parte do mesmo documento. O desembargador disse que reconheceu os motivos que levaram o juiz de primeira instância a decretar a prisão, como a possibilidade de o casal destruir provas ou colocar em risco a ordem pública.

STJ nega pedido de liminar em Habeas Corpus

Os advogados do casal Nardoni protocolizaram na tarde do dia 16 de maio um Habeas Corpus com pedido de liminar. No mesmo dia, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) indeferiu a liminar por entender que a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo estava correta. O relator do caso, o ministro Napoleão Nunes Maia Filho, encaminhará a apreciação do mérito do pedido para a Quinta Turma daquele tribunal.

Julgamento

No início de 2009, três desembargadores da 4ª Câmara Criminal do TJ decidiram por unanimidade que o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá seria levado a júri popular.[26] O primeiro dia de julgamento ocorreu em 22 de março de 2010, cerca de dois anos após a morte de Isabella.[27] O júri é formado por quatro mulheres e três homens, e a previsão é que o julgamento dure aproximadamente cinco dias.[28] Defesa e acusação contam com dezesseis testemunhas no total, sendo onze de defesa, duas de acusação e três em comum. Outras sete testemunhas foram dispensadas.[29]

Controvérsias

Pais e os parentes

Residência do avô paterno de Isabella onde o pai e a madrasta foram morar.

Os pais da menina foram criticados pela imprensa e a opinião pública por não darem declarações sobre o caso ou até contratar um porta-voz, para evitarem a desinformação do caso, pois o caso teve repercussão até fora do Brasil.

O pai, a madrasta e os parentes da menina foram questionados pela imprensa e a opinião popular, devido a rápida contratação dos advogados, dois dias depois da morte da Isabella, o que gerou a suspeita que os dois seriam culpados, pois estes já teriam previsto uma ordem de prisão. Naturalmente, a contratação dos advogados foi um ato óbvio, visto que a imprensa e a opinião pública, direta ou indiretamente, já apontava o casal como autores do crime.

O pai e a madrasta também foram questionados por ter deixado Isabella sozinha no apartamento, para buscar os irmãos dela de apenas três anos e outro de onze meses, já que ambos poderiam ficar no apartamento, o que poderia ter evitado o crime.

Numa entrevista feita pelo apresentador do Balanço Geral, da Rede Record, no dia 3 de abril, o pai da madrasta, Alexandre Jatobá, em primeira entrevista na imprensa, afirmou que tanto o genro como a filha não tinham hábitos de beber e fumar. Declarou que na véspera da morte da Isabella, no dia 28/3, o zelador teria perguntado a Alexandre Nardoni: Esta é sua filha? E o pai disse que sim. No dia seguinte, na manhã do crime, Alexandre Jatobá, encontrou Isabella conversando com o zelador, que questionada disse não ter ocorrido nada, apenas conversas para que o zelador conhecesse melhor ela. Antes que a entrevista fosse interrompida aos choros, Alexandre Jatobá pediu que investigasse também o zelador como suspeito. Mas no depoimento, o zelador dizia que estava outro lugar no momento dos acontecimentos, que inclusive foi confirmado por várias testemunhas.

Polícia

No dia 1º de abril, o jornal Folha de S. Paulo publicou que uma delegada teria chamado o pai da criança de "assassino" ao vê-lo sair na porta da delegacia no dia 31 de março. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) não comentou a atitude da policial.

Imprensa

Cobertura da imprensa e da televisão diante da residência do avô paterno de Isabella.

O jornal Diário de S. Paulo, traz em sua manchete com a capa "Para, pai! Para, pai!", os depoimentos dos dois vizinhos do edifício London que teriam ouvido os gritos de "Para, pai! Para, pai!" que teriam sido proferidos pela menina momentos antes de morrer. Depoimentos de vizinhos da família em outro endereço teriam relatado frequentes discussões, inclusive com agressão física e ameaças.

Houve também muitas críticas sobre a condução do caso, no programa policial Brasil Urgente, da Rede Bandeirantes, pôs no ar imagens, em que o pai aparece num bar bebendo cerveja, feita por duas pessoas que pediram não ser identificadas. O advogado dele afirmou não ser ele e o apresentador Datena chegou a sugerir que Alexandre "teria um irmão gêmeo". Datena se desculpou das declarações.

No dia 9 de abril, o jornalista Ricardo Boechat, acusou as emissoras concorrentes da Rede Bandeirantes, as redes de TVs Record e Globo, de "copiarem" as imagens exclusivas feitas pelo circuito interno de TV, em que mostraram Alexandre, Anna, Isabella e os meio-irmãos, no supermercado, horas antes da morte da Isabella. O jornalista relatou ainda que o logotipo da Band, que havia sido colocado no canto da tela, foi retirado por meio de computação. Dizendo que Record e Globo são sempre privilegiadas, quando alguma autoridade quer entregar um vídeo com imagens, mas quando a Bandeirantes consegue um furo, o direito autoral não é respeitado. Em seguida, ele deu enfoque à Record, dizendo que emissora exibiu as imagens que eram exclusivas da Band, durante o dia inteiro em 8 telejornais.[30]

No dia 10 de abril, o jornalista Ricardo Boechat afirmou, em seu programa diário na rádio Bandnews FM, que algumas redações tinham recebido a informação de que a verdadeira assassina de Isabella fora a madrasta, Anna Jatobá. A descoberta teria vindo de um telefonema ouvido pela polícia.


Fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Caso_Isabella_Nardoni

_______________________

NOTA DA EDITORA:

Sem medo algum de cometer o crime de calúnia, creio que a JUSTIÇA será feita e os ASSASSINOS da menina Isabella CONTINUARÃO na cadeia!!! Que Deus conforte o coração de sua mãe!

Ana, o Brasil está orando por você!!!

segunda-feira, 22 de março de 2010

22 DE MARÇO - DIA MUNDIAL DA ÁGUA

A água no cotidiano


Introdução


Ao lado da biodiversidade e do aquecimento global, a disponibilidade de água está se tornando uma das principais questões socioambientais do mundo atual. Relatórios da ONU indicam que quase 20% da humanidade - cerca de 1 bilhão de pessoas – não têm acesso à quantidade mínima aceitável de água potável e aos 20 a 50 litros diários necessários para beber, cozinhar e tomar banho. Em contrapartida, o consumo per capita em países ricos como Estados Unidos e Canadá é de 300 litros diários de água. Inúmeras regiões do planeta já estão marcadas pela escassez e pelo estresse hídrico – desequilíbrio entre demanda e oferta de água, causado, entre outros fatores, pela contaminação dos recursos. Esse quadro vem gerando disputas e conflitos.

Este plano de aula inicia uma série de cinco propostas para trabalhar com a questão hídrica no Ensino Fundamental. Serão abordados aqui, sob o ângulo da sustentabilidade e do consumo consciente, a origem, composição e distribuição da água e seus caminhos pela natureza, essenciais para compreender sua importância: sem ela, não seria possível a vida na Terra.

Objetivos
Identificar a presença da água no cotidiano e reconhecer sua importância como recurso natural indispensável à vida no planeta.
Reconhecer as diferentes etapas e processos que constituem o ciclo da água na natureza e avaliar repercussões das alterações nele promovidas pelas atividades humanas.

Conteúdos
Água: distribuição, usos e consumo e ciclo da água

Ano
1º ao 5º

Tempo estimado
Quatro aulas

Desenvolvimento das atividades
Primeira aula
De onde vem a água? Como ela chega até as nossas casas, pronta para o consumo? Como a utilizamos? Como podemos economizá-la, evitando o risco de o recurso faltar no futuro? Essas questões podem ser o ponto de partida para planos de estudo, projetos ou sequências didáticas sobre a questão da água.

Pode-se propor, de início, que os alunos elaborem, em pequenos grupos, listas com o uso da água em suas atividades diárias: para beber, tomar banho, escovar os dentes e lavar as mãos e o rosto, cozinhar, lavar objetos etc. Conversando entre si, podem descobrir também outros usos não diretamente ligados ao seu próprio cotidiano, como o agrícola e o industrial. Peça que todos mostrem os trabalhos à turma e discuta os resultados, destacando a presença e a importância da água em praticamente tudo o que fazemos. Aproveite e assinale, também, que ela é essencial ao organismo humano porque ajuda a regular a temperatura do corpo e a diluir ou transportar substâncias.

Segunda aula
As turmas podem iniciar esta aula assistindo ao vídeo Saber sobre a água, da Universidade de São Paulo. Como ele também mostra aspectos do ciclo da água na natureza e sua presença na superfície terrestre (rios, lagos e mares) e na atmosfera, pode-se aproveitar para conversar sobre isso com os estudantes. Estimule-os a falar sobre aspectos climáticos que já tenham observado, como os períodos de maior ou menor precipitação, que denotam padrões sobre a presença da água. Assinale que a Terra é o único planeta do Sistema Solar que tem a água nos três estados (sólido, líquido e gasoso). Ao final da aula, eles podem fazer representações em desenhos, textos ou colagem de figuras sobre os caminhos da água, sem a preocupação com a precisão sobre termos e processos neste momento.

Terceira e quarta aulas
Dedique as duas últimas aulas à preparação e à exposição dos resultados finais. Com base no que já foi visto, proponha aos estudantes o debate sobre formas de economizar e utilizar adequadamente a água (a reportagem “Poluição e desperdício reduzem a água disponível no Brasil” tem dados sobre usos e consumo no Brasil ). Esclareça que, para chegar às residências e aos estabelecimentos comerciais e industriais, a água é captada em rios, lagos ou reservatórios, vai para uma estação de tratamento, onde passa por processos de filtragem e purificação, sendo distribuída pela rede aos domicílios e estabelecimentos, pronta para o consumo. Recomenda-se filtrar ou ferver a água antes de bebê-la.

Organizado em pequenos grupos, o pessoal pode elaborar folhetos com dicas para economizar água. Nas residências, é preciso atenção especial com o uso da água no banheiro (não tomar banhos demorados, fechar a torneira ao escovar os dentes ou fazer a barba, consertar vazamentos etc.), na cozinha (manter torneiras fechadas ao ensaboar a louça), evitar o uso de mangueiras em jardins e na lavagem de carros o gasto de água é muito maior do que com o uso de balde. O controle do consumo residencial pode ser acompanhado pela leitura da conta mensal. Os mesmos procedimentos valem para os ambientes de trabalho. Chame a atenção dos estudantes para as responsabilidades do poder público, encarregado de consertar ou instalar redes de abastecimento e coleta de água e tratamento de esgotos, fazer reparos em vazamentos ou realizar a limpeza de espaços públicos. Os alunos podem desenhar ou colar figuras e desenhos para ilustrar o folheto, que pode ser distribuído a outras turmas da escola e à comunidade.

Fonte:
http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/pratica-pedagogica/agua-cotidiano-490500.shtml

domingo, 21 de março de 2010

ESTAMOS SOPRANDO VELINHAS!!!


O BLOG EDUCAR ENCANTANDO COMPLETA 365 DIAS DE EXISTÊNCIA E COMEMORA MAIS DE 30 MIL ACESSOS!!!

Há exatamente 01 ano atrás, nascia uma ideia que logo se tornou real, de criar um espaço onde pudesse compartilhar e expor minhas ideias, opiniões e sentimentos, além de interagir com outras pessoas, especialmente temas concernentes com a educação.
O que era só uma proposta de expor projetos e dar sugestões de atividades pedagógicas, logo se transformou em um espaço de debates, sugestões, críticas e discussões acerca dos mais variados temas, dentre os quais, a politica, que tirou o sossego de muita gente!!
Meus sinceros agradecimentos a todos que acompanham nosso trabalho, feito com carinho, respeito e seriedade. à todos que acessam, comentam e recomendam:

Muito Obrigada!!!

Renovamos nosso compromisso, de oferecer sempre aos diletos leitores, temas interessantes e pertinentes, atuais, com isenção e imparcialidade.

Parabéns a todos nós por esta conquista!!

carregar imagens


À todos os amigos e amigas!!!

domingo, 14 de março de 2010

15 DE MARÇO - ANIVERSÁRIO DE GRAVATÁ




117 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA



Gravatá, Pernambuco
História
Em 1808, o local onde hoje fica o município de Gravatá era uma fazenda de gado denominada Caraotá. A propriedade pertencia a José Justino Carreiro de Miranda, que deu início à construção de uma capela dedicada à Nossa Senhora de Santana, concluída pelos seus herdeiros em 1822.
A fundação do povoado data dessa época. Em 25 de maio de 1875, foi criada a freguesia, que seria elevada à categoria de vila em 30 de maio de 1881, através da Lei provincial nº 1.560. Em 31 de junho de 1884, a sede do município foi elevada à categoria de cidade e foi criada a Comarca de Gravatá.
Administrativamente, o município é composto pelo distrito sede e pelos povoados de Uruçu-Mirim, Russinhas, São Severino de Gravatá, Avencas e Ilha Energética.
Anualmente, no dia 15 de março o município comemora a sua emancipação política.

Economia
A fabricação de móveis rústicos emprega grande parte da população, gerando boa circulação de renda. São quase 400 fabricantes de móveis, gerando perto de dois mil empregos diretos. No município, existe o pólo moveleiro (foto) que abriga várias lojas. economia de Gravatá, Pernambuco
O município é conhecido pelo cultivo de flores e vegetais sem agrotóxico (orgânicos), sendo considerado o maior produtor de flores de Pernambuco, concentrando cerca de 70% da produção estadual. Sua produção é distribuída em várias partes da Região Metropolitana do Recife.
Na agricultura local, o morango é um dos produtos que se destaca. Devido a sua importância econômica para o município, todo ano se comemora a safra da fruta no Festival do Morango. O morango é um símbolo da economia municipal e principal fonte de renda para inúmeras famílias da região que, reunidas em associações e cooperativas, comercializam a fruta e seus derivados.
A cidade também é um dos principais centros de criação de cavalos de raça do Nordeste, com cerca de 120 haras; clique aqui para visitar um dos maiores haras de Gravatá.
O turismo em Gravatá também é muito importante para o município, principalmente no Circuito do Frio. A cidade, conhecida como a suíça pernambucana por causa do clima ameno e da arquitetura das casas, recebe gente de várias cidades que vão conferir as atrações do evento.
O município de Gravatá faz parte da Região de Desenvolvimento do Agreste Central, localizada na Mesorregião do Agreste Pernambucano. Com uma área de 10.117 km², a região abrange 10,22% do território estadual e é constituída por mais 25 municípios: Agrestina, Alagoinha, Altinho, Barra de Guabiraba, Belo Jardim, Bezerros, Bonito, Brejo da Madre de Deus, Cachoeirinha, Camocim de São Félix, Caruaru, Cupira, Ibirajuba, Jataúba, Lagoa dos Gatos, Panelas, Pesqueira, Poção, Riacho das Almas, Sairé, Sanharó, São Bento do Una, São Caetano, São Joaquim do Monte e Tacaimbó.
turismo em Gravatá, Pernambuco
Turismo
Gravatá é um lugar perfeito para quem deseja descansar da correria e do calor de Recife. A infra-estrutura de hotéis, chalés (foto) e restaurantes - em sua maioria construídos em estilo europeu, com chaminés e telhado oblíquo - agrada a todos os gostos. O clima agradável, de média anual de 24ºC, convida para a degustação de vinhos e de fondue.
Próxima do Recife, a apenas 85 Km de distância, a cidade possui cachoeiras, grutas, trilhas ecológicas, entre outras atrações para deixar o visitante encantado. Os principais pontos turísticos são o Mirante do Cruzeiro, que abriga a Capela do Cristo Rei, o Mirante da Serra das Russas e o Cristo Redentor.
Na cidade, é possível conhecer diversas feiras livres, além de aproveitar para comprar artesanato, em sua maioria feito de madeira. Gravatá também é conhecida pelas diversas fabriquetas de móveis rústicos instaladas no município, que vendem peças a preços abaixo dos de mercado.
Gravatá é visitada principalmente na Semana Santa, São João e nas férias. Mas também possui outros eventos culturais e artísticos durante o resto do ano, como o Festival do Morango, o Karawatá Motocross, Rota do Forró, Circuito do Frio e o Circuito Pernambucano de Vaquejada.


HINO DE GRAVATÁ


Entre vales bem no alto da serra
Tu te ergues cidade altaneira
Linda Flor és o orgulho da terra
Dessa imensa Nação Brasileira!
Sobre o Cristo de braços abertos
Se desdobra num manto de luz
Este céu que parece tão perto
Do caminho que a Deus nos conduz

Gravatá tu és bela e gentil
Por teus filhos serás sempre amada
Rica jóia do nosso Brasil
Ter no berço cidade encantada

Registrando um passado de glória
Tu viveste o episódio real
Foi Campelo este vulto da historia
Quem te fez imortal, imortal!
De Justino o audaz cavaleiro
Que um dia em teu solo pisou
Recebemos felizes herdeiros
A herança da paz que ficou!


MARCOS DE LIMA - TALENTO DE GRAVATÁ - MÚSICA: GRAVATÁ MEU XODÓ





Fonte:
http://www.viagemdeferias.com/recife/pernambuco/gravata.php
www.youtube.com

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